CAPÍTULO NOVE
"...Você culpa seus pais por tudo. Isso é um absurdo. São crianças como você, o que você vai ser, quando você crescer?"
SHOYO LEVAVA CAROL EM SUAS COSTAS, a garota acabou dormindo depois da conversa que tiveram, e ele presumiu que ela não havia dormido muito bem nesses últimos dias. O ruivo foi o caminho todo pensando no tamanho do peso que Carol colocava em seus ombros. E embora ele entendia o do por quê. Queria ajudá-la a dividi-los com si.
Carol tinha sua cabeça apoiada no ombro direito do ruivo enquanto ele a segurava pelas coxas. Sempre a puxando para cima quando escorregava.
Virando-se na esquina da casa da garota, levou um grande susto com o latido alto do cachorro do vizinho. Isso a fez acordar.
— Já chegamos? — murmurou coçando os olhos.
— Sim. — a colocou no chão virando-se para ela observando seu sorriso preguiçoso.
— Eu nem sei como te agradecer Shoyo. — falou colocando uma mecha que caiu no seu rosto atrás da orelha — Me desculpe por te dar trabalho. E muito obrigada por me escutar e me dar conselhos. Sério, você é incrível. — sorriu constrangida sentindo peso na consciência por arrumar confusão — E me desculpe também por estragar sua festa.
— Tá tudo bem Carol. Eu gostei das nossas conversas e eu te ajudei porque você me ajudou quando eu fiquei bêbado. É isso que os amigos fazem. — deu de ombros sorrindo grandemente. Carol revirou os olhos com os labios levemente inclinados para cima. — E... Se você quiser conversar mais sobre os seus problemas, eu sempre estarei aqui. — sorriu pegando a palma de sua mão. Carol acenou sorrindo agarrando mais firme o aperto.
— Você é tão bom. — murmurou.
— O que?
— Nada. — balançou a cabeça. — Eu até te daria um beijo de despedida mas eu vômitei. — ele completou com ela arracando risadas.
Escutando barulho do portão, os jovens encontraram Ana Maria com o rosto não muito alegre. Carol respirou fundo voltando sua atenção para o japonês.
— Nos vemos mais tarde Shoyo.
— Descanse bem Carol! — se despediu a abraçando vendo em seguida ela entrar para casa.
Maria deu passagem para a filha não dizendo nada e Carol fez o mesmo. Mudar seus habitos de uma hora para outra não seria fácil, porém ela tentaria.
Shoyo não sabia o que fazer. Estava a sós com a mãe da garota e ele sentia que ela iria falar alguma coisa, porém a mulher não disse nada.
— Até mais Dona Maria. — sorriu forçadamente e quando iria dar as costas escutou a voz dela.
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𝐓𝐑𝐎𝐏𝐈𝐂𝐀𝐍𝐀; ʜɪɴᴀᴛᴀ ꜱʜᴏʏᴏ
Fanfiction𝐓𝐑𝐎𝐏𝐈𝐂𝐀𝐍𝐀 ━ 𝗲𝗺 𝗮𝗻𝗱𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼. 𝗛𝗜𝗡𝗔𝗧𝗔 𝗦𝗛𝗢𝗬𝗢 é um japonês com um grande sonho de ser jogador profissional de vôlei. Para melhorar suas habilidades, Shoyo decide se mudar para o Brasil e praticar vôlei de praia por dois anos...