08| ɴᴀ ᴍᴏʀᴀʟ ᴄᴀɴsᴇɪ.

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CAPÍTULO OITO.

"Na moral cansei. Minha vida tá complicada..."

ANA CAROLINA CHEGOU EM CASA COM UM SORRISO ENORME NO ROSTO

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ANA CAROLINA CHEGOU EM CASA COM UM SORRISO ENORME NO ROSTO. Ainda sentia as famosas borboletas no estômago lembrando dos braços grandes de Shoyo lhe apertando. Dos beijos necessitados, dos carinhosos no seu rosto e ombro.

Nunca pensou que precisava beijar ele até beijar ele.

E nossa. Como ele era bom! Os sorrisos no meio dos beijos só deixava as coisas ainda mais intensas.

Carolina sentia que iria surtar.

Trancou a porta da sala vendo que estava tudo escuro. Seguiu para o banheiro para tomar um banho bem quente, mas acabou encontrando seu pai no caminho.

— Demorou Cacau. — falou sem camisa com a cara de sono. Sempre era assim quando não sabia onde seus filhos estavam, não conseguia dormir tranquilamente.

— Desculpa pai. Acabou que eu perdi a noção da hora.

— Estava com quem? — foi para a cozinha pegar um pouco de suco, ela o seguiu curiosa.

— Por que acha que eu estava com alguém?

— Porque eu te conheço. — revirou os olhos. — Se estivesse sozinha iria se entediar muito rápido. — seu pai realmente a conhecia.

— Estava com o Shoyo. — falou. Sentia uma enorme vergonha de falar do japonês pois se lembrava de horas antes. E vendo isso, Jorge franziu o cenho.

— Os dois? — a viu acentir — Sozinhos? — confirmou. — Devo me preocupar?

— Pai! — gemeu sentindo o rosto quente. — Não aconteceu nada.

— Não é isso que seu rosto vermelho diz. — mexeu a sobrancelha achando graça. — Eu gosto do japa Cacau.

— Gosta?

— Claro, gosto de todos que fazem a minha menininha feliz. — ela sorriu boba, adorava quando seu pai demonstrava carinho. — Mas não esperava que fosse namorar logo com ele! Eu apostei que namoraria com o Gabriel!

— Pai! — exclamou — Eu não tô namorando ele. Meu Deus. — Jorge soltou uma risada vendo a vergonha da filha.

— Tá bom, tá bom. — levou o copo com suco até a boca fazendo ficar um silêncio agradável. — Carol.

— Oi? — estranhou ele a chamando pelo nome. Cruzou os braços e ficou trocando os pesos da perna. Sentia que fosse assunto sério.

— Sua mãe não quis falar aquilo. — ela bufou revirando os olhos fortemente. Não queria retomar aquele assunto mas parecia que não poderia evitar.

— Mas ela disse. — respondeu rudemente. — Eu não entendo por quê vocês não me apoiem. Eu sou realmente tão incapaz de me formar?

— Não é isso filha.

𝐓𝐑𝐎𝐏𝐈𝐂𝐀𝐍𝐀; ʜɪɴᴀᴛᴀ ꜱʜᴏʏᴏOnde histórias criam vida. Descubra agora