21| ᴛᴜᴅᴏ ᴠᴀɪ ᴅᴀʀ ᴄᴇʀᴛᴏ.

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CAPÍTULO VINTE E UM.

"Há uma luz que vem pra me dizer: "tudo vai dar certo."
E as coisas boas que eu imaginar se tornarão vivas..."

O CASAMENTO DE HEITOR E NICE SERIA NAQUELE DIA no final da tarde

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O CASAMENTO DE HEITOR E NICE SERIA NAQUELE DIA no final da tarde. Carol sentia suas mãos suarem ansiosa para a entrada da noiva, e parecia que Heitor não estava muito diferente. Na verdade, o homem tremia aflito com a demora de sua futura esposa.

Pensava em várias possibilidades como: ela ter desistido de tudo e ter fugido com algum cara qualquer.

Carol ria de Heitor vendo o suor escorrer de sua testa sentindo um pouco de pena. Ela e Shoyo seriam padrinhos de casamento do casal e Carolina não poderia estar mais feliz. Quando recebeu o convite, só faltou gritar de alegria, nunca foi madrinha de casamento de alguém e eles serem o primeiro casal a fazer o convite a deixou super contente, já que tinha uma admiração enorme pelos dois.

Tirou a mecha solta do cabelo ondulado de sua visão virando o rosto a procura japonês, o encontrou ajeitando a gravata, sério, enquanto um dos homens ao lado dele falava alguma coisa que arrancou um riso do ruivo.

Nossa, Carol sentiu borboletas no estômago. Hinata de terno foi uma das melhores visões que já teve em sua vida. A roupa justa do tamanho correto marcando muito bem seus bíceps mas principalmente as coxas, os cabelos um pouco bagunçados já que ele não parava quieto e a gravata vermelha combiando com o vestido da garota.

Não desviou o olhar quando ele a pegou encarando-o. Carol sentia as bochechas queimarem depois de Shoyo sorrir bonito para ela e o japonês não estava diferente pois ver a brasileira naquele vestido vermelho foi uma das melhores visões que já teve.

Carol e Shoyo estavam parecendo casal de recém casados. Não se desgrudavam por nenhum segundo e nenhum dos dois reclamariam disso. Desde que ambos tiveram aquela confissão no quarto do ruivo, sendo honestos com o que sentiam um pelo outro, se amando. Eles sentiam que era necessário aquele grude.

Não poderiam dar uma brecha para eles que começavam a se pegar não importa o lugar ou o rolê. O grupo de amigos até desistiram de falar alguma coisa pois eles presenciavam de pertinho o sofrimento dos dois. E bem, Shoyo aproveitava cada momento dos beijos gostosos dela pois sabia que quando voltasse para o seu país, ele não sentiria mais a quentura da brasileira.

Aquilo doia. Doia tanto que a única opção que encontrou foi ficar perto dela tentando saciar a saudade que já sentia, mesmo Carol estando ao seu lado.

Ele descontava essa saudade nos beijos a apertando fortemente, não dando tempo para a garota de respirar nas pausas, sempre a prensando no lugar certo. Mas nem isso parecia adiantar mais.

Suspirou frustado bagunçando os fios quando percebeu ela desviar os olhos dos seus, sorrindo para a outra madrinha do lado.

Maldita.

𝐓𝐑𝐎𝐏𝐈𝐂𝐀𝐍𝐀; ʜɪɴᴀᴛᴀ ꜱʜᴏʏᴏOnde histórias criam vida. Descubra agora