Capítulo 7

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OLÁ AMORES!

Sem mais delongas, bora lá.




CAPÍTULO 7

-A-Ah...! Mnngh...

Dado suspirava e gemia baixo sob o Diabo, estava abraçado a ele e fazia aqueles sons junto ao ouvido do mesmo. Os dois estavam extremamente necessitados por aquele momento de intimidade. Fazia mais de um mês que eles não tocavam um no outro, sempre voltavam exaustos do cassino, ou seus horários se desencontravam, ou tinham algo relacionado aos filhos pra resolverem. Mas essa noite eles finalmente tiveram um tempo a sós, e podiam saciar o desejo pelo corpo um do outro. Começaram com alguns beijos, que se tornaram toques mais íntimos e que acabaram evoluindo para sexo. No exato momento, o rei do submundo investia contra Dado enquanto lhe beijava e mordiscava o pescoço, deixando alguns sons escaparem cada vez que se afundava no mais alto.

-Amor... aaah... - Dado lhe chama entre os gemidos baixos - Eu quero gozar...

O Diabo sorri e lhe morde o pescoço com um pouco mais de força, segurando a cintura do músico e passando a estoca-lo pesadamente. Dado arqueia a coluna e geme alto, adorava quando o companheiro era um pouco mais bruto com ele. Uma investida um pouco mais profunda faz Dado erguer o tom de voz, aquilo muito agrada o mais velho que faz questão de repetir o ato e acelerar ainda mais. Aquilo não faz o mais jovem gemer mais, e sim gritar com deleite. O gerente não mede seus sons, perdido no prazer que sentia. Tanto tempo sem ter o outro dentro dele lhe fez falta. E uma maior do que ele poderia imaginar. Ele sentia seu prazer aumentando cada vez mais, sabia que seu orgasmo estava se aproximando e que após tanto tempo sem fazer absolutamente nada ele seria intenso. Porém, sem dizer absolutamente nada e sem motivo aparente, o Diabo para de se mover e se afasta um pouco do parceiro.

-O-o que foi...? - Dado pergunta arfando, internamente irritado por ter perdido seu orgasmo que se aproximava. No entanto, sua boca é coberta pela mão de Satanás que faz "shh" lhe pedindo silêncio, ele desvia o olhar, e suas orelhas viravam de um lado para o outro. Atentas. Eles ficam em silêncio por alguns instantes.

-As crianças estão chorando. - Anuncia o Diabo - Elas parecem... assustadas?

-O que? Por que estão chorando? - O mais jovem questiona.

Xingando e resmungando muito, e MUITO a contra gosto, o anjo caído se retira do namorado, se levantando da cama. Dado amava muito seus filhos. Amava mesmo. Mas naquele momento... não. Agora estava frustrado sexualmente acima de tudo. Se pudesse, queria pegar o namorado pelos chifres e traze-lo de volta pra cama para ele terminar o que começou. O Diabo em uma busca rápida pelo armário, pega um roupão e o veste. Não tinha condições de sair de outro jeito.

-Deixa que eu resolvo. - Fala o rei do inferno terminando de se vestir e deixando o cômodo - Já volto.

Não que ele voltar rápido ou não fosse fazer alguma diferença agora. Aquilo havia completamente lhe cortado o clima para qualquer coisa agora, sem falar que sua ereção havia dado adeus para aquele mundo. Mesmo se tentassem retornar ao ponto que estavam antes, não seria a mesma coisa. Dado até pensa em tentar algo por si só, mas desiste da ideia. E além disso, estava levemente preocupado com o porque dos garotos estarem chorando aleatoriamente no meio da noite. Eles já tinham cinco anos, não choravam por qualquer motivo. Alguns minutos depois, Satanás retorna pro quarto, visivelmente desconfortável. O que não passa despercebido pelos olhos atentos de Dado.

-O que houve? - Ele pergunta.

-Eles querem você. - Diz o mais velho.

Dado ergue uma sobrancelha. Repetindo a sua pergunta anterior. O Diabo limpa a garganta.

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