Capítulo 3

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OIEEEEEEEEEEEEEEE <3 Galerinha <3 Capítulo novinho saindo quatro dias antes do programado, porque estou muito empolgado com esse capítulo hehe <3

Bora lá! <3

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CAPÍTULO 3:

Já haviam se passado cerca de três meses desde a chegada de Xicrinho e Caneco nas rotinas não apenas do Diabo e de Rei Dado, mas também na de maioria dos demônios do submundo que tinham muita curiosidade nos pequenos e que sempre tentavam participar na "criação" das crianças, no entanto, era Escudeiro quem se envolvia mais dentre todos eles. Às vezes, até mesmo Stickler ia ver os bebês. Apesar de pouco tempo ter se passado, os irmãos haviam crescido consideravelmente. Além claro, de estarem mais "falantes" e estarem naquela fase de colocarem absolutamente tudo que estava ao alcance de suas mãozinhas curiosas na boca. E nessa hora tinham que ser muito cuidadosos pois o submundo não era o lugar mais seguro ou apropriado para crianças.

Mais uma manhã chegava. Dado desperta na cama do Diabo, com os bebês entre eles. Aquilo já estava se tornando uma situação mais comum do que Dado gostaria que fosse. Xicrinho e Caneco tinham seus próprios berços, o problema era que bastava coloca-los neles para dormirem que eles começavam a chorar. Queriam dormir na cama. E de preferência com companhia. Algumas noites, Dado levava eles para o seu quarto e dormia com eles lá, já outras quando eles não queriam ficar com Dado, eles dormiam na cama do Diabo. E ainda em outras vezes, quando eles não paravam de chorar de forma alguma, o gerente e o Satanás acabavam dormindo juntos com as xícaras na cama do mais velho, pois o rei do inferno se negava a dormir em outro lugar que não fosse em sua cama. A noite passada foi uma dessas vezes.

E quando ambos estavam ocupados no cassino ou com outros negócios e afazeres, era o Escudeiro quem tomava conta dos irmãos.

Dado aproveita que os três ainda dormiam e levanta da cama, se espreguiçando e tomando cuidado para não fazer nenhum ruído muito alto. Ele ruma a cozinha, queria muito colocar algo no estomago antes de ter que lidar com qualquer outra coisa. Ao entrar no recinto, ele vê o Escudeiro junto ao fogão, usando um avental rosa cheio de babados enquanto cozinhava.

-Bom dia, senhor Rei Dado. - Cumprimenta o demônio, enérgico e alegre como sempre.

-Bom dia, Escudeiro. - Responde Dado, se servindo com o café que estava na cafeteira.

Ele beberica da bebida quente, era daquilo que precisava para despertar, paz e um bom café.

-Panquecas? - O mais baixo oferece.

-Claro. Obrigado, Escudeiro. - Agradece o músico.

Dado nunca foi de comer coisas doces no café da manhã. Geralmente, só bebia seu café e beliscava algo para não dizer que ficou sem comer. No entanto, desde que se "mudara" para o submundo, a única coisa disponível para suas refeições matinais eram panquecas, donuts, e outras coisas doces. Aparentemente, o patrão era chegado em um docinho pela manhã. Quando se deu por conta, estava comendo as mesmas coisas. O demônio lhe serve um prato com as ditas panquecas, e lhe oferece uma calda, mas Dado recusa. Aquilo era doce demais para ele. O Escudeiro não diz mais nada, ele apenas retorna para o fogão, e o mais alto aprecia o silêncio enquanto tomava seu desjejum. Contudo, sua paz dura poucos minutos, pois ao longe ele consegue escutar o choro de um dos bebês. Que logo se tornaria dos dois. Era impressionante como quando um chorava, o outro começava logo em seguida. Antes mesmo de Dado poder ter qualquer reação, o Escudeiro já começa a preparar as mamadeiras, e Dado novamente fica grato por isso.

Em alguns instantes, o patrão entra na cozinha, com uma expressão que já entregava que seu humor não estava dos melhores, carregando Xicrinho e Caneco cada um em um braço enquanto eles choravam.

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