Capítulo 9

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PEOPLE! ANIVERSÁRIO DO REI DADO HOJE! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Toma capítulo novo pra comemorar, hehehe!

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Boa leitura!




CAPITULO 9

Mais uma noite normal de trabalho no cassino. Aquela noite em especial estava mais movimentada do que o habitual. Um mês havia se passado desde a fuga de Xicrinho e Caneco para a superfície, o castigo deles havia recém acabado. Não fora nada muito severo na verdade, eles apenas ficaram o mês inteiro sem ir para a cidade e tiveram lições a mais com Stickler. A alça de Xicrinho inclusive já estava nova em folha. E quanto ao assassinato que eles presenciaram no beco, Dado suspeitava que aquilo havia ficado de certa forma na mente dos meninos já que nos primeiros dias eles pareciam estar o evitando e não o olhavam nos olhos. O pai dos garotos ficara abalado o bastante para seu parceiro perceber, (não que precisasse de muito, pois o Diabo estava sempre prestando atenção em Dado) e ele mesmo foi falar com os filhos, explicando que o que o músico fizera fora apenas para protege-los em uma situação extremamente delicada. E que aquilo jamais iria se repetir, (pelo menos não na frente dos meninos, ou que eles ficassem sabendo) e por via das duvidas, lhes garantiu de que o pai deles jamais faria mal a eles. Coisa que para a qual ambos lhe disseram que sabiam disso.

As coisas pareciam ter retornado ao normal.

O cassino estava lotado. Dado não parava um segundo entre o palco e as mesas de jogos. A noite estava bastante puxada. No exato instante, ele estava como dealer em uma das mesas de Blackjack, até que ele percebe a aproximação de Wheezy.

-Chefe, - O charuto gigantesco fala para ele – Tem uma moça no bar querendo falar com o gerente.

Dado se esforça muito para não revirar os olhos. No mínimo deveria ser alguma madame querendo reclamar sobre os drinks. Ainda mais depois do outro dizer que ela estava no bar. Ele respira fundo, e diz pra Wheezy tomar seu lugar na mesa. Rei Dado já se preparava mentalmente para ouvir alguma reclamação sem sentido. Ao se aproximar do balcão do bar, Dado não tem dificuldade nenhuma em identificar a pessoa. Wheezy havia dito que era uma moça, mas apesar da aparência jovem o músico conseguia ver que ela carregava alguns bons anos já. Estava bem vestida, com um longo vestido de gala em um tom verde-água, bem acinturado com detalhes em dourado, salto alto fino, igualmente dourado, e um casaco de peles marrom. Em seu pescoço havia um elegante colar de pérolas, e ela possuía diversos anéis em seus dedos. Era uma mulher bem atraente. Tanto, que estava recebendo diversos olhares dos homens ali presentes (e de algumas mulheres também, diga-se de passagem). O gerente ao por os olhos nela não tem uma sensação boa. Sentia algo de muito errado vindo daquela mulher, no entanto, ele põe seu melhor sorriso para atende-la.

-Boa noite, madame. – Dado utiliza de todo seu charme e carisma, como sempre – Eu sou o gerente, no que posso ajuda-la?

A mulher levanta de seu assento junto ao bar, mostrando um sorriso de dentes perfeitamente alinhados e brancos.

-Boa noite. – Ela responde – Para ser sincera, não é bem com o senhor que eu quero falar. Mas me disseram que para ver o dono eu preciso primeiro falar com o gerente.

Dado sabia que havia algo de errado. E geralmente sua intuição não falhava. O que aquela mulher poderia querer com o Diabo? Olhando para ela, dava pra ver que ela era de alta classe, muito provavelmente, ela tinha tudo o que poderia desejar. Então o que ela queria? Seria um amor não correspondido? Alguma doença que estava matando-a? Dado já tinha visto as pessoas fazerem acordos com seu patrão por inúmeros motivos. Mas se era só um acordo que ela queria, porque ele ainda sentia aquela coisa... ruim quando olhava para ela?

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