'Buquê (12)

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Kenma acordou em um pulo, quando um grito feminino ecoou pelos seus ouvidos, semelhante a voz de sua mãe, o bicolor assustado se levantou da cama rapidamente, descendo as escadas e chegando na sala, vendo a Kozume mais velha estatística em frente a porta, parada de costas para ele, segurando algo grande.

A mulher quando notou a presença do filho, virou o rosto animado, com um sorriso doce e encantador entre os lábios; finalmente ficando de frente para o Kozume mais novo, ele conseguiu notar o que era que a mulher segurava com tanto cuidado, um buquê de flores, mais especificamente violetas azuis.

- Não são lindas? Veio com um bilhete, e é para você! - A mãe de Kenma caminhou até ele, sendo gentil ao segurar o buquê, entregando nas mãos de Kozume um pequeno papel, com uma caligrafia chique, e um link escrito, de início o bicolor não soube o que fazer com o que havia no papel. Então, a mais velha o entregou as belas violetas. - Talvez, você deva pesquisar esse link? - O mais alto concordou, pegando o que foi lhe dado, e subindo para o quarto novamente.

Kenma deixou as flores em cima da escrivaninha, observando melhor os detalhes, aparentemente muito bem pensados, as violetas são adoráveis, cobertas em um pano rosa claro, um fio branco enrolado para manter o floreado junto, cada pequena coisa naquele ramo de flores é magnífico, e tão gentil; quem teria tanto tempo só para pensar em um presente amigável desse tipo? Principalmente para Kenma, ele pensou nas possibilidades, talvez fosse a garota que se declarou para ele? Mas em seguida o bicolor descartou a garota, eles não teriam nada, e ela sabia disso. Nenhum amigo de Kozume seria tão atencioso a ponto de fazer algo assim, isso é óbvio, então, quem? Quem foi a pessoa tão carinhosa que teve tanto cuidado para presentear a Kenma?

Uma ideia piscou na cabeça do garoto, (M/N)? Talvez, o (c/c) era o único que Kozume compartilhou seu amor pelas flores, logo, só pode ter sido ele! Kenma ficou pensativo sobre isso, indo para o banheiro e fazendo suas higienes, ele voltou para o quarto e pegou seu notebook, se sentando na cama e pesquisando, colocou o exato link do bilhete na barra, chegando a um site sobre flores, com um grande texto escrito, de forma chamativa para atrair as pessoas:

"As flores azuis despertam enorme fascínio, mas não são facilmente encontradas na natureza, por isso, são associadas a algo impossível. Assim, simbolizam o infinito e podem representar sentimentos intensos e de gratidão. Também são relacionadas a fé, ao luto e rituais de passagem."

Kenma não soube o que fazer com essa informação, se aprofundando mais e mais nos textos do site, ele encontrou o que respondia sua dúvida:

"Violetas azuis são muitas vezes um presente para demonstrar confiança e lealdade, uma tradição antiga iniciada na França, com intuito de homens mostrarem as suas amadas ser leal e verdadeiro."

O bicolor deixou uma risada baixa escapar dos lábios quando leu, confiança e lealdade? Isso é uma mensagem muito profunda para passar em um simples buquê, mas Kenma sorria ladino, ele gostou, e foi uma forma tão cavalheiresco e delicado de se fazer isso, Kozume apreciou o cuidado que aquela pessoa teve; lendo o bilhete novamente, abaixo um pequeno número de telefone e uma escrita mais suave e não tão chamativa e chique avisando que realmente, era um agrado de (M/N).

Kozume sentiu o rosto esquentando, com as bochechas tomando uma coloração vermelha, é realmente muito surpreendente para o bicolor, ele não estava esperando algo assim do (c/c), e ele não pode deixar de sorrir, é um presente doce, e isso o faria se aproximar mais do (S/S), são ótimas vantagens; e sorrindo bobo, Kenma não percebe os passos chegando até sua porta.

- Meu bem, posso entrar? - A voz feminina da Kozume mais velha foi ouvida por de trás da porta, o mais novo murmurou um sim em concordância, a maçaneta foi girada lentamente e a mulher entrou no quarto, com um sorriso de orelha a orelha, como se o melhor evento de sua vida ocorresse nesse exato momento.

- Mal consigo acreditar, meu pequeno Kenma já tem uma admiradora... Ou devo dizer, admirador? - A mais velha perguntou, seu tom de voz tão suave quanto seu olhar, Kozume não soube o que responder, encolhendo os ombros, com seu olhar hesitante, lábio inferior tremendo, foi quando braços gentis e calorosos cercaram sua cabeça, e seus cabelos recebiam um cafuné afetuoso.

- Está tudo bem, a mamãe está aqui, e te apoia. - Palavras carinhosas saiam dos lábios da mulher, doce e melodiosa, a Kozume mais velha sentiu o corpo do filho tremendo no abraço, e se ajoelhou na frente do bicolor, esticando suas mãos gentis pelo rosto trêmulo do garoto; com lágrimas escorrendo dos olhos até as bochechas, desmanchando no queixo e pingando na calça moletom de Kenma.

- Não chore, eu sempre estarei aqui por você, independente de sua sexualidade, gênero, ou qualquer coisa. Eu sempre serei sua mãe, eu sempre irei te amar. - As mãos femininas e macias secaram as lágrimas presentes, Kenma abraçou a mais velha, que se sentou na cama em seguida, com o rosto do filho chorando em seu colo, novamente com seus dedos passando pelos cabelos de duas cores do mais novo, um carinho afeiçoado e meigo.

- O nome dele é (M/N).. Eu amo ele, mãe.. - Choramingou o garoto, em lágrimas, soluços baixos saindo de sua boca, quando lábios beijaram o topo de sua cabeça de uma forma calorosa, tão acolhedora, simplesmente, o carinho de uma mãe.

- Eu sei que ama, meu filho. - A Kozume mais velha disse, seu tom de voz calmo, baixo como um sussurro, sem julgamentos, sem xingar ou diminuir a paixão do filho, o amor maternal que só uma mulher gentil pode dar aos filhos, incondicional e incomparável; nada melhor que isso quando se há problemas.

A mais velha teve certeza de pensar e repensar em cada coisa que diria a seu filho, sendo acolhedora, e mostrando para Kenma, que independente de quem ele fosse, a Kozume sempre estará de braços abertos para receber o filho; Kenma no fim, ficou longos minutos abraçado com a mãe, recebendo palavras de apoio e amor.

Se esquecendo do buquê chique e bonito que ganhou, do moletom caro, claramente de (M/N) que o bicolor usa, de seu notebook aberto em um site sobre flores. A única coisa importante para o mais novo agora é que ele tem uma mãe que o ama e que ele sabe que irá cuidar dele sempre, quantas pessoas não tem esse tipo de coisa? É a pergunta que passa na cabeça do bicolor, que ao mesmo tempo, só pode agradecer por ser abençoado com uma mulher tão incrível em sua vida.

Depois de muito, muito tempo mesmo, eu estou de volta! Felizmente chegou as férias, e eu vou poder ter um tempinho para atualizar e não gastar toda minha energia em estudos e coisas do tipo

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Depois de muito, muito tempo mesmo, eu estou de volta! Felizmente chegou as férias, e eu vou poder ter um tempinho para atualizar e não gastar toda minha energia em estudos e coisas do tipo.

Gostei desse capítulo? Nem um pouco, mas eu realmente preciso atualizar, então vou fazer um trabalho melhor nos próximos.

—Até a próxima!—

𝐒𝐓𝐑𝐄𝐀𝐌𝐄𝐑     𝐾𝑒𝑛𝑚𝑎 𝑥 𝐿𝑒𝑖𝑡𝑜𝑟 𝑚𝑎𝑠𝑐𝑢𝑙𝑖𝑛𝑜Onde histórias criam vida. Descubra agora