(016) ❛ CHAPTER SIXTEEN; THE NIGHT OF THE TRUTH

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𝗕𝗢𝗢𝗞 𝗜. 𝗖𝗛𝗔𝗣𝗧𝗘𝗥 𝗫𝗩𝗜.
❛ A noite das verdades ❜
tw. menção de morte, linguagem imprópria.
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Willow esfregou silenciosamente sua pele enquanto lavava o sangue seco dela

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Willow esfregou silenciosamente sua pele enquanto lavava o sangue seco dela. Ela estava sentada na banheira de Tommy. Foi a viagem de carro mais tensa que ela experimentou em muito tempo. Tommy não disse nada durante todo o caminho, e Willow não tinha muita certeza de como exatamente poderia virar a situação a seu favor. Sua maior pergunta era como diabos ele a encontrou. Ela sabia que ele tinha pessoas observando ela, mas ela foi extremamente cuidadosa em fazer parecer que ela ainda estava em casa.

Ela lavou o sangue do cabelo antes de drenar a água e enchê-la novamente com água quente. Ela suspirou enquanto se adentrava no calor, descansando a cabeça na lateral da banheira. Ela não queria pensar pelo resto da noite, mas Tommy jogou essa ideia no lixo enquanto entrava no banheiro sem bater. Willow se moveu para se sentar corretamente para ver o que ele tinha a dizer.

— Suponho que você matou o negociante da casa de leilões antes de incendiar a casa dele.— Ele começou. Ela olhou para ele com uma sobrancelha levantada.

— Ele não foi muito educado.—

— Eu pensei que você fosse ser mais grata ao homem desde que ele a tornou seiscentas mil libras mais rica.—

Ela sorriu, inclinando-se para trás na água. — Aposto que você não pensou que eu venderia por tanto. Ah, Sr. Shelby, você conseguiu um bom negócio comigo.—

— Você tirou um pouco mais dele quando seu corpo esfriou.— Ele continuou, não influenciado por suas tentativas de brincadeira. Seu sorriso vacilou um pouco.

— Sr. Shelby, eu sei que você não está aqui para me dar um sermão sobre moralidade. Que noite seria essa.—

— Só estou tentando saber a história completa. Agora, quero saber por que você entrou no leilão em primeiro lugar. Você particularmente não precisa de dinheiro.— Willow olhou  para a água antes de olhar para Tommy.

— Ele matou alguns dos meus velhos amigos.— Ela mentiu. — Era minha única chance de chegar até o homem.— Tommy acenou com a cabeça, e ela pensou que tinha se safado até que Tommy pegou os papéis que ela havia pegado no escritório do homem. Sua mente voltou para a primeira parte da conversa. Ela se repreendeu por não perceber que o fato de Tommy ter visto o dinheiro também significava que ele havia visto os arquivos.

— Tente novamente, Willow.— Ele se inclinou para perto dela, colocando a mão ameaçadoramente em seu pescoço. — Para quem você trabalha?—. A voz dele caiu algumas oitavas para ser ameaçadora, e Willow só conseguia pensar em como ela preferia que os dois estivessem fodendo em vez de ter essa conversa. Willow se aproximou dele.

— Como você vai reagir quando souber?—. Ela perguntou, os olhos alternando entre os olhos e os lábios dele.

— Depende de qual será a sua resposta.— Willow tentou fechar o espaço entre seus lábios, mas Tommy recuou. Ele olhou para ela com expectativa. Ela suspirou, deixando as engrenagens em sua cabeça girarem. Ela saiu do banho, pegando uma toalha para se secar.

¹𝐇𝐈𝐆𝐇,   ✶   thomas shelbyOnde histórias criam vida. Descubra agora