Cap 3 - Almach

38 7 7
                                    

PessoALL,Então, tenho tentado na medida do possível manter uma sequencia semanal de capítulos, mas as vezes a criatividade não colabora. Então decidimos passar a fazer as atualizações quinzenais, mas pra ninguém passar muito tempo fora do B.S. as atualizações ocorrerão aqui e na Why so serious em semanas intercaladas. Prometemos manter a constância dos capítulos e esperamos que assim como nós estejam curtindo essa "viagem".




A correria no BSide, perdurou até quase o fim da noite e já passava um pouco da meia noite, quando lembrei da promessa que havia feito mais cedo, ao dono do sorriso lindo. Resgatando o celular da mochila, antes de sequer verificar as notificações, liguei para o mais novo, que atendeu, quase imediatamente:

— "Goo! Tudo bem?"

—"Sim, tranquilo! Como estão as coisas por aí?"

— "Agora, calmas! Cheguei aqui no olho do furacão, a Ju quse me ameaçou de morte com os olhos" falava rindo enquanto olhava pra amiga, — mas demos conta!

— "Aigoo! Isso é bom! Está tranquilo aí agora?! Você fica até que horas?!" Perguntou num tom preocupado e cuidadoso.

— Sim, só 2 clientes pelo salão, idosinhos de sempre, mas parece que não ficarão aqui por muito tempo! Eu e Ju ficamos até às 6h., na troca de turno e vamos juntas pra casa.

Enquanto falávamos, Ju passou por mim, que ainda estava no telefone, e questionou: — Tá falando com quem, Mi-Nah ssi? Haru? —Só pode ser! Pra estar com essa cara de idiota, deve ser ele!".

O furacão, conhecido como Ju, saiu rindo, me deixando sem saber como continuar a conversa. Chamando Juliana de "Palhaça" e com os olhos implorando "Cala a porra da boca, pelamordedeus!" voltei para a ligação, pedindo aos céus que ele não tivesse ouvido a doida, afinal como explicar a piadinha da palhaça?

—Desculpa! Voltei! A Ju passou aqui e me distraiu, ainda tá aí?!

— Tô sim.

Foi nítida a mudança no tom de voz, denunciando que ele tinha ouvido o comentário da Ju, mas pareceu melhor ignorar e fingir demência e até tentei continuar a tentar manter a conversa, mas ele ficou monossilábico e eu fiquei irritada, então era melhor encerrar a ligação. — Bom, é isso, tinha prometido avisar quando as coisas ficassem mais calmas por aqui, e ficaram.

—Ok! Percebi! Ele falou e ficou mudo por alguns segundos

Eu estava prestes a encerrar a ligação, mas ele foi mais rápido. — Aish! Eu queria ficar quieto, mas não consigo! Quem é Haru? Namorado? Peguete? Porque sorri quando fala com ele?"

Mesmo sabendo que Ju não fazia ideia de quem estava do outro lado, e se fizesse teria uma crise de risos ou um ataque histérico, ainda assim, cogitava acabar com a vida da sujeita, quando finalizasse aquela ligação, mas antes, tentaria controlar o ciumento sem sentido que permanecia aguardando explicações, do outro lado da linha.

— Acho que já repeti que não tenho namorado! Falei com a paciência que não costumo ter nesse tipo de situação. — Haru é um colega de trabalho, do laboratório, desde do estágio, por isso frequentador do café e da nossa, e conhece a doida da minha roommate. A Ju há muito tempo cismou que ele tem interesse em mim, mas ela é doida e acho que também já te contei isso também! Falei tentando mudar o rumo da prosa."

— Ahhhh tá." Foi a grande resposta dele. O ciúmes do outro lado da linha, era palpável e de tão sem sentido, chegava a ser engraçado, mas não riria dele, ou faria piadas, pelo menos por enquanto, pois estava incomodada.

Uri Galaxy  - Diário de um amor improvável. (Jungkook)Onde histórias criam vida. Descubra agora