Uri Galaxy - Diário de um amor improvável. (Jungkook)

Capitulo 5 - Alpheratz

PessoALL,E ai? Prontos para mais um capitulo na estória do nosso casal galáctico?Bora lá! Ahhhhh, e como eu prometi fica o aviso. Hoje tá meio tenso, tem gatilho de ansiedade tá? Se você não se sente bem com isso, pula esse, prometo que ele vai ter as partes mais importantes relembradas e você não vai se perder no futuro. Boraaaaaa!

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Sono não era coisa que fizesse parte da vida, às 9h e pouca da noite, mesmo durante a semana e tendo de ir para o laboratório na manhã seguinte. Assistia um dorama, não muito atrativo, num daqueles episódios arrastados demais, e sem que prestasse muita atenção a tv ou ao relógio, os minutos passaram. Em alguns momentos, considerava essa a única vantagem da mente ansiosa. Às vezes, conseguia vagar sem foco específico me desligando da realidade num looping de perguntas e respostas, sobre assuntos aleatórios, sem que ninguém soubesse.

O toque do celular me despertou dos devaneios, Chamadas não são muito comuns e olhando pra tela, assustei-me ao ver quem chamava:

— Aein, tô saindo da empresa, você tá em casa?

— Estou sim! Algum problema?

— Não! Tudo bem! Achei que estaria no Bside.

— Nem fui hoje, deu preguiça!

— Posso chamar quando chegar em casa?

— Sim, te espero!

E eu continuei jogada ali no sofá pensando em nada. Logo o telefone tocava novamente

— Kookie! O que houve?" Perguntei meio aflita.

—Aein! Qual o número do seu apto? Estou estacionando em frente ao seu prédio, com saudades! Quero te ver! — e completou — Ahhhh e trouxe chocolates!"

A menção da palavra chocolates, faz com que os esclarecimentos se tornem absolutamente desnecessários.

—709

—Posso subir?" Perguntou parecendo envergonhado.

—Aish! E porque não poderia? Você tem chocolates!" Respondo debochada!

—Ok! Ele ria soprado do comentário sincerão!

Enquanto ele subia, corri pra tentar dar um jeito na sala, que nem estava bagunçada. Prendendo o cabelo num coque meio bagunçado, usando o lápis que estava largado na mesinha, agradeci ao universo por ser um dia menos quente daquele final de verão, pois graças a queda da temperatura, estava vestida com um pijaminha mais composto, ainda que de bichinhos. Novamente dentro da armadura do capiroto, digo, sutiã, estava pronta pra recebê-lo, em nossa humilde residência.

Ele entrou no apartamento, como se fosse morador, ou no mínimo frequentador habitual do local, deixando seus pertences na entrada. Casaco, máscara e bucket ficaram pendurados no porta casacos e o coturno junto à mochila, embaixo do aparador. Chaves, carteira e celular ficaram na parte de cima do mesmo móvel, onde eu e Ju comumente deixamos nossas chaves.

Calçando nos pés, somente suas meias e parecendo confortável com isso, entrou na sala, com um sorriso largo, estendendo em minha direção uma pequena sacola, recheada com chocolates diversos e duas coca colas zero.

—Eita! Tudo isso é pra mim?" Sorri abandonando toda a minha maturidade.

— Seria legal deixar algum pra Noona, mas sim, são seus! Falou debochando.

Enquanto guardava as bebidas na geladeira e voltava pra sacola, escolhendo qual chocolate devoraria primeiro, pensei — Como pode ser tão fofo, gente! e o que deveria ter ficado em pensamentos apenas, escapuliu mais alto do que pretendia. Não dava para saber, qual foi a primeira reação dele, se a risada sufocada pelo comentário totalmente espontâneo e sem filtro, no melhor estilo "ihhh, falei" ou a ficha caindo do que eu tinha deixado escapulir.