Uri Galaxy - Diário de um amor improvável. (Jungkook)

Capitulo 7 - Poeira de estrelas

PessoALL,

Tudo bem??? Me esforçarei para a partir da próxima semana, termos sempre capitulo publicado às quintas-feiras a noite. Uma semana aqui na "Uri Galaxy" e uma semana na "Why so serious".Esperamos que assim fique mais fácil acompanhar todos os pontos de vistas daqui e da "Why so serious", afinal ambas acontecem na mesma linha do tempo e estão totalmente interligadas.

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A resposta que esperava que fosse imediata, não veio e com o tempo de almoço estourado, já tinha voltado ao trabalho. De fone de ouvidos, atenta ao monitor e planilhas, não vi o entregador que aparentemente tinha entregue uma encomenda no setor, até que Haru conseguisse minha atenção.

— Mi-Nah-ssi presente para você!

Olhei com cara de abobada, enquanto Haru sinalizava para que abandonasse os malditos fones de ouvido. Sem eles, pude finalmente ouvir o que ele repetia.

— Mi-Nah-ssi presente para você!

— Quem mandou? Perguntei confusa.

— Não sei! O entregador não disse.

Uma caixa média, em tons de roxo, com um ursinho fofo, dentro de um balão transparente enorme, numa embalagem bem pouco discreta. Não encontrando um cartão ali, a curiosidade me venceu e abri a caixa. Chocolates e duas latas de coca zero. Sorri constando que aquele era o presente sem assinatura mais bem assinado que recebi na vida.

— E aí?! De quem é o presente?! Haru perguntou interessado

— Da Ju. Falei rápido, disfarçando e pensando que precisaria tomar alguns cuidados para preservar a identidade do admirador nem tão secreto assim.

Haru me olhou confuso, provavelmente imaginando porque raios minha amiga teria mandado um presente que parecia romântico demais, mas eu sabia que ele logo desistiria de tentar entender, e por isso, deixei rolar sem muitas explicações.

— Posso ganhar um de seus chocolates?! Ele continuou.

— Claro! Pega aí! Respondi.

Pouco depois que a caixa foi entregue, enquanto tentava salvaguardar meus chocolates, o celular exibiu a notificação de mensagem. Sem que fosse preciso adivinhar o remetente, sorria bobona para o telefone.

"Para "chocolatear" o seu dia. Bogoshipoyo!"

Responder aquela mensagem com um simples "Obrigada" não parecia suficiente. Deixando o presente na cadeira, rapidamente saí da sala pensando em um lugar suficientemente reservado. No terraço do prédio, longe das vistas de qualquer pessoa, sem uma mensagem de aviso prévia, rezando para que ele estivesse sozinho e com os olhos quase transbordando, fiz a solicitação de uma vídeo chamada.

— Aein! Ele abriu a chamada sorrindo. —AIGOO! Você tá chorando?! Ele perguntou preocupado.

— Obrigada pelo presente! Falei, sorrindo enquanto secava as lágrimas e com o rosto vermelho que denunciava que além de chorando, estava absolutamente envergonhada.

— Você é chorona demais, mas fica fofa com vergonha! Ele sorria e provocava.

— Eu não sou boa em ganhar presentes, nunca sei o que dizer. Eu tentava me explicar. — Muito obrigada, parece pouco, tô apaixonada, pode te assustar. Estou com saudades e pensando em sair correndo desse laboratório para ir te ver, também não é simples assim! Falei com os olhos baixos sem conseguir encará-lo.

—Precisamos treinar você falando essas coisas me olhando nos olhos. Ele brincava.

—Chocolate, coca cola e você, não necessariamente nessa ordem, o que mais eu poderia querer? Falei olhando bem em seus olhos.