Cap. 5

116 3 1
                                    

Com o passar do tempo, não mantive mais contato com Paula, para minha sorte.
Ela mandava as ordens por e-mail ou por alguém.

Também não comentei nada com Márcio, não queria estragar o pouco de amizade que tínhamos.
E finalmente consegui fazer minha carteira de identidade.
Consequentemente, meu pai queria que eu também tirasse a carteira de motorista, para infelicidade de minha mãe.
Eu não faço muita questão de ter carro! Gosto das motos, mas isso me impossibilitaria de beber à vontade.

Depois que me formei no ensino médio, eu fiquei perdida e só queria beber e usar drogas com meus amigos. Então, tomei vergonha na cara e consegui esse trampo na loja como jovem aprendiz e permaneço desde então, mas fui promovida.
Trabalhar na loja me faz bem porque eu amo música, gosto de cultivar isso em mim e me sinto viva assim! Também aprendi muitas coisas aqui e a única coisa que me animava em fazer, eram minhas aulas de violino. Única hora em que não
me sentia perdida em mim mesma!

_

- Ainda na aula de violino, recebo uma mensagem de Márcio.

- "Vamos fumar mais tarde. Vou te buscar." - Márcio.

Ok! Não era uma pergunta...

_

- Cheguei em casa, tomei um banho e fui me arrumar.

Coloquei um camisetão verde musgo, um short preto curto e nos pés mule. Um pouco de acessórios dourados. Deixo os dreads soltos.

- Logo Márcio buzinou e eu desci.

_

- Chegando no local, achei que fôssemos fumar só nós dois, mas Márcio me levou à uma casa (bem grande e bonita até) que por fora parecia um pouco cheia, pelo som alto.
Isso me incomodou um pouco, pois, eu não estava arrumada adequadamente para uma resenha.

- Ao entrarmos, não havia ninguém na sala e passamos direto, indo para a área externa. Haviam algumas lâmpadas enfeitando o local e algumas pessoas. Talvez umas 15/20.
Algumas sentadas no chão do jardim, outras na piscina e algumas em pé.

- Márcio me apresentou para os mais próximos e nos sentamos no chão, numa espécie de grama sintética.

- Na rodinha, todo mundo já fumava e estavam risonhos e confortáveis. Logo me passaram um beck que pra minha sorte, não estava babado.

Com o tempo e observando a galera, pude perceber que eu estava feliz, confortável e... chapada!
Depois do ensino médio, perdi contato com alguns amigos. A maioria teve filho, se casou ou se mudou. Eu fui uma das que foi embora. Então, fazer novas amizades parecia interessante no momento.

- Márcio pegou uma bebida pra gente e ali ficamos por algumas horas, trocando ideias, experiências, cantando...

Não pude deixar de reparar em uma linda que me chamou a atenção!
Ela vestia uma camisa social branca curta, bem aberta, onde pude ver um pedaço do sutiã de renda branca e acessórios dourados, short jeans e um all star branco. Era morena cacheada.
Pelos seus olhos e sorriso largo, provavelmente estava muito chapada!

- Depois de muito evitar encara-lá, passamos a nos observar e isso tava me deixando nervosa.
Discretamente, ela fez sinal para mim.
ELA FEZ SINAL PRA MIM!!!

- Ela se levantou e foi em direção à casa. Aguardei alguns minutos e logo fui atrás.

- As luzes da casa permaneciam apagadas e eu não sabia o que fazer! Quase voltei para fora, mas, uma mão me puxou gentilmente pela cintura.

- Fui conduzida para dentro de um banheiro pequeno, que ficava dentro da casa, ao lado da porta do jardim.
Dentro, tinha uma luz azul em cima do espelho. Apenas.

- Quando a encarei, os olhos continuavam vermelhos, um pouco puxadinhos e um sorriso lindo, BEM sapeca e os lábios grossos.

- "Eu estava louca pra te dar um beijinho, sabia?"

- Ela disse, já me puxando e ficando de costas pra parede. Isso me fez sorrir.

Ela era mais baixa que eu, então, estava no lucro!

- Aproximei minha boca de seus lábios e com uma mão apertei sua cintura para mim, sentindo-a arrepiar. Com a outra mão, puxo sua nuca e a beijamos lento.

Seu beijo era muito gostoso e tinha gostinho de suco de maracujá. Provavelmente pela bebida.

- Pressiono ainda mais nossos corpos, quando sento que nosso beijo estava em sintonia.

- Sento suas mãos por dentro da minha camisa. Ela sobe com os dedos gentilmente e desce arranhando minhas costas. O que faz com que eu suspirasse e morresse de tesão.
Nosso beijo foi ficando mais intenso.

- E não satisfeita, ela tira uma de suas mãos de minhas costas e desce para dentro do meu short. Sento seus dedos por fora da minha calcinha, massageando e pressionando meu clitóris.

- Eu suspirei e sem ter tempo para pensar, agarrei seu pescoço com força e paramos o beijo.

- Olhei em seus olhos e ela sorria bem safada, continuando com os movimentos circulares em meu clitóris.

- Sem tirar os olhos de mim, ela mordeu meu lábio inferior e passou a língua ali.

- Com isso, foi impossível não soltar um gemido. Eu estava completamente molhada.

- Ainda apertando seu pescoço e pressionando-a contra a parede, mordi de leve sua orelha e gemi baixinho.

- Ela parou os movimentos na hora e disse quase implorando:

- "Vamos sair daqui!" - xxx

- Ela me puxou para fora do banheiro e fomos em direção ao estacionamento. Entramos em um carro cinza, talvez um VW, não sei ao certo.

- Ela dirigiu pouco, até uma rua mais afastada e escura e ali ficamos!

- Sem dar tempo dela dizer nada, eu montei nela ali mesmo e devorei sua boca! Roçando nela sem parar.

Allow Yourself. Onde histórias criam vida. Descubra agora