Prólogo

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A meia noite bateu no grande e velho relógio de ponteiro da perícia. Seus colegas de trabalho já tinham encerrado o expediente, mas o homem de 35 anos, Peter Callin, ainda estava lá, analisando minuciosamente o corpo da jovem Alice. 

Seu cérebro martelava sem parar. Algo lhe dizia que não se tratava apenas de uma simples queda no terraço, mas era esse o resultado dos exames.

--- Chegou bêbada em casa, discutiu com a mãe doente, subiu no terraço, ameaçou se jogar, se desequilibrou e caiu. --- ele repetia essas informações para si mesmo.

Ele tinha total certeza de que havia muito mais do que aquilo, que talvez sua mãe estivesse por trás disso, mas não podia alterar nada a partir de agora, o caso foi fechado pela polícia, e o corpo precisava voltar para o necrotério.

Mesmo depois de devolver o corpo e coloca-lo no seu devido lugar, ainda continuava pensativo, mas suas especulações foram deixadas de lado no exato momento em que se ouviu o toque do celular.

--- O que foi? --- perguntou ele impaciente ao atender.

--- Por que você ainda está ai? --- era o chefe da perícia.

--- Estava averiguando algumas coisas, mas já estou indo. Como sabe que eu ainda estou aqui?

--- Consegui acesso as câmeras de segurança, nada tira da minha cabeça que um dia algum dos corpos ainda esteja ativo. --- respondeu ele.

Peter apenas suspirou, antes de desligar o telefone.

O melhor da perícia ainda tinha dúvidas sobre o caso da jovem Alice, mas preferiu não interferir mais, afinal, isso era o trabalho da polícia.

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O cadáver do síndicoOnde histórias criam vida. Descubra agora