Qᴜᴇᴅᴀ.

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𝑨𝒍𝒊𝒄ia 𝒑𝒐𝒗𝒔;

𝑒𝓂 𝓊𝓂 𝓂𝑜𝓂𝑒𝓃𝓉𝑜 𝓃𝒶 𝒸𝑜𝓏𝒾𝓃𝒽𝒶

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𝑒𝓂 𝓊𝓂 𝓂𝑜𝓂𝑒𝓃𝓉𝑜 𝓃𝒶 𝒸𝑜𝓏𝒾𝓃𝒽𝒶....

vamos lá, são três ovos. pensei comigo mesma e fui diretamente para a geladeira pega, assim que abro a mesma com o olhar rapidamente caço o que queria. após achar recolho cuidadosamente, queria alegrar um pouco a tarde dos meninos pois sabia que os mesmos estariam em um dia completamente cansado.

e confesso também que queria muito deixar o senh... o Veiga alegre. assim que coloco o segundo ovo sob a bancada, no momento que ia botar o terceiro um ser humano abençoado por Deus entra igual um furacão na cozinha e sequência entre mais dois desesperados na cozinha, me fazendo então deixar o ovo cair sob meu sapatos. apenas não reagi.

— NÃO!! /o moço de pele clara e com um sotaque diz/

— para de graça, Piquerez. é apenas um corte na sobrancelha /Veiga diz/ nada demais.

— olha, está pode ser a frase mais preconceituosa, mas eu não tenho cara de traficante uruguaio. eu não consigo nem pensar... olha, eu vou desmaiar... a minha visao tá tudo preto.

— meu deus /o outro moreno puxa uma cadeira se sentando enquanto o moço de pele mais clara ainda fingia desmaio, detalhe, ele estava em pé/

pude soltar uma risada com a situação o que fez a atenção deles vim em minha direção.

— nossa, mas que cheiro de podre é esse? foi você moça? /o uruguaio questiona/

— pelo o amor de DEUS!! eu não sei onde enfiar minha cara /o colombiano completamente/ desculpa moça, ele tem problemas mental.

— quem tem problema mental? /olhos meninos olharam para ele/ EU? nossa, eu só sofro.

— Desculpa, Alicia. ele é assim mesmo, todo solto, me desculpa novamente tá?

— sem problemas, eu compreendo que seja o modo dele. e eu particularmente gostei bastante de seu humor.

— olocooo, me senti até les... lesjo... /ele diz com um tom de dúvida/ como é que fala mesmo, rios?

— lisonjeado.

— isso!!! /solta um sorriso vindo em minha direção/ eu me sinto muitíssimo isso que ele falou, é que eu sou meio....

ele segurou em minha mão, mas vocês se lembram do ovo que tinha se quebrado? então... não teve um final feliz. o moço levou um baita de uma queda fazendo os meninos caírem na risada e eu me segurar na bancada para não ir de comes e bebes juntamente com ele. o branco estava no chão ainda mas parecia não perder a graça.

— meio uruguaio /ele diz ainda com uma voz meio rouca e logo se levanta/ agora eu descobri aonde veio o cheiro de podre, meu deus!.

— o senhor está bem? /pergunto o olhando/

— senhor? não sei o que foi mais doloroso, o senhor ou a queda. mas eu estou bem sim, só preciso ficar de cama por um ano.

— deixa eu ajudar vocês a limpar esse chão, para não acontecer mais acidentes. /Veiga diz vindo até nós enquanto o colombiano comia uma maçã sem se mover/

— vocês? não posso acreditar que me incluiu nessa? eu podia te denunciar por tentar me matar e ainda me fazer limpar a cena do crime. só por Deus, irmão, vou até me retirar.

o uruguaio com as mãos no quadril se direciona até o outro menino que estava sentando ainda comendo sua maçã. deixei meu olhar guiar o mesmo sair da cozinha quase mancando e logo o menino da maçã se levanta.

— não posso deixar meu amigo acidentado andar por aí sozinho, sou um ser humano bastante cuidadoso. hasta luego.

o mesmo deixou a maçã sob a mesa e saio da cozinha indo atrás do menino de outro país. meu olhar bateu no senhor Veiga que estava totalmente em choque de boca aberta incrédulo com o que ele acabou de presenciar, em suas mãos ele segurava três panos. mas logo deixou dois em cima da bancada.

— nem vou precisar mais de dois panos /ri sútil/ esses dois são moídos na preguiça, é uma falta de educação tremenda.

— ah tudo bem!! eles teve estar só cansados e além do mais é o meu serviço, então o senhor pode ir largando esse paninho ai que eu mesma limpo.

— então eles andam cansados todos dias, porquê é literalmente todo dia assim/brinca/ eu vou fingir que não escutei isso para a gente não discuti, eu te ajudo, aceite minha ajuda. eu não vou morrer por apenas limpar um ovo.

— o senhor é bastante teimoso em, então neste caso... eu vou te ajudar também.

disse pegando um dos panos que estava ali em minha frente e logo me ajoelhei no chão juntamente com ele, na verdade ele estava em minha frente. levei meu olhar até em sua direção e logo voltei minha atenção até o que estava limpando.

— teimosa é você que insiste em me chamar de senhor e também não aceita uma ajuda.

— é por costume, peço perdão se é algo que te irrita.

— não é que me irrita, mas fica parecendo que eu sou superior a você e eu não sou!! /ele diz me olhando para de limpar/

— mas você é sim superior /solto um sorriso/ o senhor é meu patrão, tem que ser trato assim.

— eu sou uma pessoa normal, Alicia. nada além disso, para de me enxergar como alguém superior a você porque eu não sou.

ele diz aproximando sua mão de meu cabelo colocando uma pequena mecha de meu cabelo por de trás da minha orelha. não vou negar que senti minha respiração ficar totalmente sem controle, meu olhar não parava de admiração sua bela feição. seus detalhes em seu rosto me fazia ficar congelada, seu maxilar marcado e seus olhos vibrantes, mas esses pensamentos não pode tomar conta de mim. por mais que ele fale que não é superior, ele é. não seria certo manter uma relação com meu patrão.

ele não queria saber de respeitar espaço, a cada segundo ele aproximava mais o teu rosto do meu, eu podia sentir meu coração pulsar de maneira que já mais pulsou antes, eu estava quase deixando por me levar quando.

— nossa, eu esqueci meu celular. desculpa galera da limpeza.

sim, o uruguaio volta para a cozinha e anda até nós, que nos assustamos e por impulso nos afastamos um do outro soltando uma risada nasal de vergonha.

— que grande de uma safadeza, cozinha é lugar de fazer comida e não hijo. me magoaram com essa atitude... mas diz aí, rolou beijinho?

— apresúrate PIQUERE. /a voz com sotaque forte fez com o que o branquelo se assustasse/

— estoy en camino hijo de puta /corresponde/ continuem com a troca de saliva.

o mesmo pega seu celular e logo sai dali jogando beijinho para inclinar, mas logo escutamos.

— Jesus, eu não sinto minhas pernas. que queda desgramada.

soltei uma risada e logo em seguida o Veiga também, terminei de limpar sem a ajuda do mesmo para que eu pudesse sair de perto dele o mais rápido possível. apenas me levantei e recolhi seu pano em mãos, soltei um sorriso sem graça e sem falar nada sai. que erro, que erro grande que não será mais repetido.

silly fear.Onde histórias criam vida. Descubra agora