ᴘᴀꜱꜱᴀᴅᴏ.

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𝑹𝒊𝒐𝒔 𝒑𝒐𝒗𝒔;

meu relógio de pulso marcava 08:40, e eu já estava no CT

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meu relógio de pulso marcava 08:40, e eu já estava no CT. hoje o treino foi remarcado para mais cedo, pois hoje a noite seria a apresentação da nossa camisa de 2023, e sendo totalmente sincero... não gosto nenhum um pouco dessas festar para apresentação de uniforme. soltei um suspiro enquanto me encostava no travessão esperando o restante da equipe se recolher no campo.

— ih, o bonitinho tá todo animadinho hoje, oh lá /olho para o lado botando a presença do Gabriel Menino/ tá com essa cara de bunda por quê?!.

— nada, só estou cansado até demais. passei a noite jogando e esqueci que hoje o dia ia ser lotado. /proferi passando minha língua entre meus lábios/ preciso vim mesmo?.

— imagina, nem faz parte do seu contrato /Piquerez diz, mas logo me encara de uma maneira engraçada/ mas é com todo o respeito o meu comentário.

— ah bom, pensei que já ia começar o meu dia me juntando ao Veiga e ficar te enchendo o saco vacilão.

— bom, disso vocês sabem fazer bem... mas quando eu amanhecer em um dia ruim.

— ameaça?.

— não, aviso... inclusive, cuidado! eu estou por todos os cantos desse grandioso CT.

— vai se tratar, Piquerez.

dei um leve empurrão em seu ombro enquanto deixava o som da minha voz ecoar, soltei um sorriso sem mostrar meus dentes que sendo sincero, são lindos!. às vezes me pegava pensando no meu irmão, sinto uma saudade absurda dele e sendo sincero me considero super...

— Rios? /uma voz feminina veio átona me fazendo sair desse pensamento que me perseguia/ tão distante, jovem... ainda pensando no seu irmão?.

— ãn, sim... que dizer /tento ter a conclusão da frase mas ela me interrompe/.

— não precisa fingir que está bem com isso. bom, vamos mudar de assunto. tenho uma surpresa pra você.

— e qual seria?! /fico um pouco curioso/.

— prefiro mostrar!.

sua mão pousou vagamente na maçaneta da porta fazendo com que a mesma se abrisse de forma vaga, que dava para passar uma pessoa pela brecha formada entre porta e portal.
após alguns segundos, uma silhueta um tanto quanto familiar aparece. era minha mãe, meu mundo mudou uma chave me fazendo sorrir.

fazia alguns anos que não via ela, ela estava sob tratamento na Colômbia, uma doença invadiu sua felicidade e de nossa família.

— mãe? /disse com meus olhos completamente cheios de lágrimas/ que saudade!.

corri de certa forma para me encaixar em seus braços, me confortava! me sentia seguro! me sentia amado e parava de pensar sobre o assunto do meu irmão.

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