ᴄʜÁ ᴅᴀ ᴛᴀʀᴅᴇ.

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𝑱𝒂𝒅𝒆 𝒑𝒐𝒗𝒔;

𝑒𝓂 𝓂𝑒𝒾𝑜 𝒶 𝓊𝓂𝒶 𝒸𝑜𝓃𝓋𝑒𝓇𝓈𝒶

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𝑒𝓂 𝓂𝑒𝒾𝑜 𝒶 𝓊𝓂𝒶 𝒸𝑜𝓃𝓋𝑒𝓇𝓈𝒶....

— ele quer tomar um chá da tarde com a família, ele nunca fez esse pedido... por mais que me ama.

— olha dona Maria, talvez seja porquê ele quer ter a senhor por mais perto. quer ter mais momentos com vocês.

— você está inclusa nesse chá, não se esqueça que você e meu netinho são mais do que da família agora. /ela diz com brilhos nos olhos/

— eu não posso atrapalhar esse momento de familia de vocês, dona Maria. sinto muito, mas não poderei ficar presente. /digo tentando a convencê-la/

— você não ouse não aparecer, vai ser essencial ter você como presença, ainda mais sendo mulher do Benjamim. agora vá se arrumar.

ela depositou um beijo em minha cabeça e logo se levantou, andou calmamente até as escadas e logo em sequência sua silhueta some por completa por ter adentrado no segundo andar. estava pensando no tanto que seria difícil conviver com Rios nesse lugar, passei minha língua entre meus lábios e logo sinto uma presença se sentando no sofá.

— que dia cansativo /Rios comenta/ minha perna está totalmente dura.

— ouvi falar que gelo ajuda bastante ou até mesmo um banho de água gelada /digo com um certo receio/

— que seja!! estou precisando muito disso, fala sério né, uma cama deitada, um ar condicionado no talo... meu Deus, que sonho /ele diz soltando um sorriso fechando seus olhos/

— seria meu sonho comer uma caixa de morango, mas aqui não tem. e não vai se esquecer do chá da tarde, em? sua mãe está feliz com isso.

— jamais vou esquecer, está tudo pronto. /leva seu olhar até meu encontro/ e você? não está arrumada por quê?.

— porque eu pensei que estava convidada, não queria ser abusada e me adentrar mais na família de vocês.

— querendo ou não, você já é da família e sua presença vai ser até legal... vai se arrumar, coloca aquele vestido branco que te deixa linda /para por alguns segundos para pensar/ eu vou sair para comprar uma coisa que falta no chá, mas vai se arrumar em.

ele solta um sorriso lateral se levantando do sofá e logo sua presença se faz ausente. apoiei meus pés no chão pois antes estava sentando com pernas de índio. me levantei e caminhei até a escada, em passes calmos subi a mesma e logo passei pelo corredor indo então até meu quarto.

me arrumei conforme pedia a ocasião, coloquei o vestido que o maior cogitou e não pude deixar de amarrar meu cabelo em rabo de cavalo meio alto. minha rotina de cuidado de pele é primordial, então a fiz.

se passou alguns minutos longos e logo cheguei a área externa da casa, no jardim para ser mais exata em ponto de referência. estava linda a mesma e a decoração climática estava perfeita!! algumas rosas acompanhando a decoração e até mesmo girassóis. todos já estava sentando em seus lugares, a única cadeira vaga era ao lado de Richard. não pensei muito antes de me sentar.

— não podia faltar os morangos, vai que meu sobrinho nasce com cara de morango /o mesmo ri me fazendo tirar um sorriso/ aproveita.

ele diz em um tom calmo perto do meu ouvido, passei minha língua entre meus lábios notando os morangos. não posso negar que alegrou bastante meu coração em saber que o mesmo saio daquela forma para fazer algo que eu só disse que estava com vontade. um sorriso se instalou em meu rosto e não saia mais.

a primeira coisa que comi foi o morango, estava bastante docinho e maravilhosa. um sorriso lateral se fez presente e um obrigada saiu de meus lábios de forma amigável.

— está bom? /o moreno diz animado/ está com uma cara maravilhosa.

— olha, você é perfeito em escolher frutas. está uma maravilha, pega um.

— não sou muito fã de morango, ninguém nunca me fez comer um... acredita?.

— ah para!! /digo incrédula/ come um, apenas um. está muito maravilhoso, e eu paro de pegar no seu pé.

— apenas um então /ele diz pegando um morango e comendo o mesmo/ nossa! está muito doce, que perfeito!

— eu te disse, morango é a melhor fruta do mundo e querendo ou não és minha fruta predileta.

— apenas você mesmo para fazer eu comer isso, vai que se torna a minha predileta também.

ele soltou um sorriso pegando mais um morango e comendo. uma risada acompanhada com um sorriso no final surgiu, não pude de notar que o mesmo havia pegado mais morangos para comer. me toca saber que o maior nunca tinha comido da fruta antes, e que ninguém antes havia feito ele comer.

— come isso /ele diz arrumando um pão com queijo e chocolate/ é meio exótico, mas é maravilhoso.

— e se eu vomitar? /digo pegando o pão soltando uma risada/ olha, a criancinha que está aqui dentro é sensível.

— pode mandar a ver, está uma delícia e ele ou ela vai super amar a comida do tio Rios aqui.

soltei um "ok" e dei uma grande mordida no pão, confesso que é uma explosão de sabor em minha boca.. mas não é algo estranho! é algo completamente bom!!.

meu semblante estava completamente outro, estava saboreando cada mordida. passei meu olhar sob o Rios que me olhava com uma cara de tipo: "e aí, o que achou?". por instantes comecei a dar risada de sua feição mas logo o mesmo me encara com uma expressão de não entender nada.

— o que foi? minha boca está suja?! /o mesmo questiona/

— naooo! está limpa /digo-o respondendo/ é porque sua cara estava muito engraçada.

— isto é porque você não viu a sua na hora que estava saboreando minha obra de arte. estava épica.

— olha, eu super amei. mas ainda prefiro morango e sei que você também vai preferir o morango.

— sendo sincero, vem cá /o mesmo diz me chamando com a mão e logo aproximo meu rosto/ imagina colocar morango dentro.

— ounn /faço cara de nojo com sua fala/ Deus me livre, Richard. meu deu arrepios.

— a minha voz no seu ouvido?.

o olhei sem acreditar em sua fala, desvio meu olhar sem antes mesmo de responder e ajeitei minha postura na cadeira. peguei o copo que estava servido de suco e dei um grande gole fazendo o mesmo descer em minha garganta na tentativa de retirar aquele nó que se forçou.

neguei com cabeça, imaginando algumas coisas. imagina se alguém escutou ele falando isso, não sei como iria me explicar. meu olhar foi de encontro com o restante da família que estava focado em outro assunto então nitidamente não escutaram. o que me fez soltar minha respiração me fazendo tranquilizar.
o Richard, estava bem calmo comendo seu pão. como pode? e eu morrendo aqui de tanta vergonha.

— depois vou te levar em um jogo nosso, ou você torce para algum time?.

— eu não torço, eu gosto do atlético mineiro por causa do meu pai. mas eu topo sim ir em seu jogo. /digo mordendo uma maçã/

— com a camisa do palmeiras? /questionou/ com a minha camisa do palmeiras?.

— hmm, vou pensar no seu caso. porque nesse caso seria muita bondade da minha parte.

— e você é uma pessoa boa, porquê até hoje não me matou por causa da minha ignorância.

— quem disse? já te matei pelo o olhar, pela a minha mente.

— nossa, que visão errada de mim em /ri/ assassina, vou tomar cuidado com você.

o mesmo soltou ainda uma risada e logo desvio meu olhar para a sua mãe que estava em clima muito romântico com seu pai. às vezes me pego pensando como seria perfeito ter uma família desta forma e o meu sonho é poder realizar isto o quando antes.

silly fear.Onde histórias criam vida. Descubra agora