Capítulo 5

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Pouco tempo de Freen adormecer Becky perceber que ela não podia ler muito mais do que fazia quando estava cuidando da mãe no hospital anos atrás. Palavras cruzadas era o que ela gostava de fazer em hospitais, quando estava sob tensão. Elas não eram irracionais, mas não havia narrativa a seguir.

Ela estava trabalhando em uma quando, Freen de repente acordou com um grito e saltou para uma posição sentada. Becky jogou as palavras cruzadas no chão enquanto seu coração subia à garganta. Ela deu um pulo e correu para o lado de Freen. "Freen? O que aconteceu? Dor? Onde? Peito? Abdômen? Onde? O que!?"

Freen olhou para o alarme de Becky com espanto: "Não, estou bem. Acabei de perceber que esqueci de tirar a maquiagem."

Os ombros de Becky caíram e ela disse, com uma mistura de alívio e hostilidade: "Foda-se, Freen! Não faça isso! Você está em um hospital, pelo amor de Deus! Como você acha que vou reagir se você pular na cama como se tivesse sido atingida por uma flecha?"

"Não posso evitar se meus hábitos arraigados me lembram, mesmo durante o sono, de obedecer às regras fundamentais dos cuidados com a pele - tirar a maquiagem e hidratar antes de dormir, mesmo que seja preciso rastejar até o banheiro depois de uma noite de bebedeira para fazer isso. Evidentemente, eu estava tão ocupada planejando abraçá-la mais cedo que esqueci."

Embora Rebeca tenha ficado satisfeita com o abraço e mais do que satisfeita em saber que Freen havia pensado nisso, ela fez uma careta e ajudou Freen a se levantar, "Você vai ser a minha morte, Sarocha."

Freen arqueou uma sobrancelha, "Oh não - ainda não, Rebeca. Apenas espere. Eu nem comecei com você."

Becky fingiu ignorá-la, mas decidiu que se Freen achava que esse tom de voz mais baixo, sexy e tãooo quente a compensaria por assustá-la como o inferno, então ela estava... provavelmente certa. Caramba.

Freen exigiu que Becky removesse a maquiagem também. Depois de feito, Freen ofereceu a Becky o uso de seu creme noturno especial, que provavelmente era composto de óleo de chifre de unicórnio, extrato de sereia e cabelo de Afrodite, pelo que Becky sabia. Era caríssimo e fantasticamente cremoso, tinha um cheiro divino e era a coisa mais leve e deliciosamente reconfortante que ela já havia colocado no rosto. Sua pele certamente estava feliz.

Depois de terminaram todo o processo de cuidados, lá estavam elas lado a lado olhando para o espelho.

"Becky, você gostaria de saber uma das dores da idade?"

"Claro. Se você quiser me contar.

"Olhe para nós. Realmente olhe para nós. Sem maquiagem, pareço mais velha. Sem maquiagem, você parece mais jovem. Isso é idade."

Becky olhou para seus reflexos e viu a verdade daquela afirmação. Sem maquiagem, Freen tinha bolsas marrons sob os olhos, algumas linhas de expressão mais evidentes e era um pouco menos perfeita. Ela parecia mais velha.

Sem maquiagem, Becky percebeu que ela parecia quase uma adolescente. Seus olhos estavam brilhantes e a falta de base a fazia parecer mais alegre, menos madura. Ela parecia mais jovem.

E enquanto ela absorvia isso, Freen a observava. "Veja, essa é a verdade sobre nós."

Becky não iria mentir. "E daí? É verdade. Você parece mais velha, Freen. Eu pareço mais jovem. Mas você é mais bonita para mim sem maquiagem do que com ela.

Freen olhou para a pia e disse, "Não tire sarro de mim, sua garota boba - eu tenho dez anos a..."

" Dez anos a mais em idade, experiência, sabedoria, beleza, sim, sim, sim. Beije-me, menina bonita".

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