Mais felicidade, pensou Freen ao acordar bem cedo na manhã seguinte, com sua doce menina enrolada em volta dela com sua pobre mão ferida levantada sobre um travesseiro sobre sua barriga. Suas filhas estavam seguras no quarto de Sam. Ela tinha todas as pessoas que precisava sob o mesmo teto.
Becky não se mexeu a noite toda. Ela estava exausta e a medicação para dor ajudou, evidentemente.
Dra. Engfa disse a ela que os próximos dias seriam os mais dolorosos e prescreveu analgésicos para o fim de semana e um ciclo completo de antibióticos. Sem danos nos nervos. Um de seus tendões havia sido ligeiramente cortado, mas o ortopedista tinha 95% de certeza de que a cirurgia não seria necessária. “Mantenha tudo como deveria ser e sem mais roedores!”, ele retrucou bruscamente. Daí a tala temporária e outra visita em breve.
Ela ouviu vagamente as meninas se mexendo lá embaixo e, apesar de seu desejo de ficar na cama com Becky, decidiu fazer o café da manhã em família no sábado.
"Querida?"
Becky fez uma careta suave sem de fato acordar: “Vou fazer o café da manhã para as meninas. Continue descansando, ok?"
Becky abriu um olho turvo: "Você me ama?"
"Claro que eu amo. Por que você pensaria o contrário?"
“Só para ter certeza”, disse Becky enquanto voltava a dormir. Caso encerrado, presumiu Freen. Ela se livrou do aperto de Becky, colocou o braço e a mão machucados em dois travesseiros e beijou sua bochecha.
Quando ela entrou na cozinha encontrou o que havia pensado que encontraria: as duas garotas de pijama bebendo suco de laranja e esperando por ela.
“Já era hora, mãe”, disse Mon.
"Oh? Acredito que seja bem cedo, na verdade, considerando a madrugada que tivemos."
“Como está Becky?”
“Dormindo como uma pedra. Honestamente, ela dorme mais do que vocês duas."
“Isso é porque somos todas jovens”, disse Sam com um brilho travesso nos olhos.
Por estar de bom humor, e já que era claramente uma piada e, reconhecidamente, engraçada, Freen não se ofendeu. “Embora você mereça um mingau ralo e morno por esse comentário, o que você gostaria de tomar no café da manhã?”
“Que tal algo mais ocidental hoje?Torrada francesa e bacon de peru.”
Freen respirou fundo, engolindo com certa dificuldade a ideia dos carboidratos envolvidos.“Tudo bem então.”
Quando a mulher se virou para a geladeira, as gêmeas sorriram uma para a outra. A mãe delas sempre conseguia ser convencida a consumir carboidratos em circunstâncias incomuns e elas sempre aproveitavam ao máximo esse fato.
Minutos depois, enquanto saboreavam o café da manhã, a mãe atendeu o telefone e, na hora, elas perceberam que havia problemas.
“Certamente você está brincando comigo, John.”
Sam sussurrou: “Papai está bem?”
Freen assentiu enfaticamente. “Espere um segundo, Jonh” Ela sorriu para as gêmeas: “Seu pai está bem, queridas. Ele está apenas me contando sobre alguma coisa estúpida de tablóide.”
As meninas respiraram aliviadas e continuaram a comer. Nesse sentido, Becky estava certa, os tablóides eram normais para elas.
"Bem, claro. É exatamente isso que eles vão dizer. O que você sugere que eu faça?" Ela saiu da cozinha, o que significava que algo estava acontecendo. As gêmeas se entreolharam e continuaram a comer, tentando ouvir o que a mãe dizia. Elas não conseguiam ouvir as palavras, mas a voz dela não parecia zangada, na verdade, apenas meio cansada. Ela voltou para a cozinha. “Tudo bem. Claro. Obrigada, Jonh. Eu cuidarei disso e, sim, falarei com as meninas...Todas nós também amamos você."
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Tudo É Relativo
FanfictionBecky trabalhava como assistente de Freen na Diversity, a maior revista de moda da Ásia, mas decidiu que precisava ir embora e seguir seu sonho como jornalista. O que ela não imaginava era meses depois receber uma ligação dizendo que Freen havia...