Becky pensou que, além de uma soneca agradável e aconchegante, havia poucas coisas mais adoráveis do que compartilhar uma refeição depois de fazer amor. Ela descobriu isso com Nop, mas ela mastigaria a própria mão antes de dizer isso em voz alta para Freen. Ela reconheceu para si mesma, com um sentimento de ingratidão, que compartilhar até mesmo uma tigela de cereal com Freen teria feito com que todas as pirotecnias culinárias bem-intencionadas e muito amorosas de Nop em seu nome, fossem insignificantes em comparação. Ele era um cara legal. Mas ele não era Freen.
Do jeito que estavam, elas se sentaram lado a lado e comeram o sushi, Freen com muito mais apetite do que Becky jamais vira em sua antiga chefe, o que ela notou com alegria, sem dizer uma palavra. Demorou um pouco mais do que o normal para comer porque Freen não conseguia tirar as mãos dela, demonstrando gostar de passar os dedos pelos seus cabelos ou esfregar suas costas suavemente ou deixar a mão esquerda subir pela coxa coberta pelo roupão, mesmo quando ela ofereceu pedaços de sashimi ou salada de algas marinhas com os pauzinhos à sua direita. Em suma, foi uma combinação tremendamente sensual, porque ela adorava comida e amava ainda mais Freen.
Depois dessa refeição particularmente satisfatória, cujo tamanho Becky tinha certeza que Freen não comia há algum tempo, elas sentaram-se terminando o saquê quente e conversando sobre quase nada. Apenas sentar-se com roupões de banho na cozinha de Freen deu a Becky o mais surreal e vertiginoso sentimento de 'Eu tenho um segredo!', o que ela não tinha desde que era muito jovem. Exceto que o segredo estava bem na sua frente e não era segredo para nenhuma das duas. Ela certamente não se sentiu infantil quando Freen se inclinou e a beijou, um beijo abrasador com sabor de saquê que, combinado com a mão acariciando suavemente sua coxa, fez Becky de repente interromper o beijo e dizer: "Cama. Agora."
"Não. Banheira, agora."
"Banheira? Um banho? Vamos, Freen."
A mulher não se perturbou: “Você está dizendo que não quer encher minha jacuzzi com água quente e óleos de banho deliciosamente perfumados e sentir nossos corpos deslizando sobre o outro enquanto tomamos banho?” Ela se inclinou e beijou o local abaixo da orelha de Becky e sussurrou: "Você não quer sentir nossos seios quentes se esfregando enquanto nos beijamos?"
“Bem, se você vai colocar dessa forma.”
"Sim. Vou colocar assim." Ela ofereceu a mão e Becky a seguiu escada acima.
Depois de alguns minutos banida do banheiro, Becky foi autorizada a entrar. A jacuzzi estava rodeada por velas, a água cheirava à rosas, à gardênias, à todas as belas flores da Terra.
Freen tirou o que vestia e entrou na banheira."Vem, amor."
Becky foi. A temperatura e a fragrância da água estavam divinas.
Ela ficou surpresa quando Freen começou a preparar uma de suas pequenas toalhas de seda com sabonete perfumado. Em vez do sexo que esperava, ela descobriu que realmente iria tomar banho. Um banho muito doce mas inegavelmente um banho. Freen lavou seu rosto com muita delicadeza e quase reverência. Becky riu quando ela lavou as orelhas.
"Aaw posso dizer que você realmente é mãe."
Os lábios de Freen se curvaram: “Sim. As orelhas também ficam sujas, mocinha."
"Eu acho."
"Eu sei."
Enquanto Freen lavava com ternura o seu pescoço e ombros, Becky sabia que ela não era lavada assim desde que era bebê. Freen estava tratando-a como se ela fosse pequena e preciosa. Becky de repente sentiu lágrimas preencheram seus olhos. “Você é tão perfeita, Freen."
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Tudo É Relativo
FanfictionBecky trabalhava como assistente de Freen na Diversity, a maior revista de moda da Ásia, mas decidiu que precisava ir embora e seguir seu sonho como jornalista. O que ela não imaginava era meses depois receber uma ligação dizendo que Freen havia...