Um bebê sorridente

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(N/A: fiz esse capítulo em dois dias. Estou muito sem mão pra escrever, mas foi bem divertido, embora quisesse acelerar as coisas.)

Harry Potter nasceu saudável no dia 31 de julho de 1979, pesando 2,7 quilos e 46 centímetros de comprimento. Lily havia passado a noite em claro no St. Mungus, sofrendo as dores do rompimento de sua própria carne enquanto a parteira dava ordens sobre o que ela deveria fazer.

Do lado de fora da sala, James Potter estava andando de um lado para o outro no corredor.

- Pontas - Sirius sorria divertido para James. - Lily não vai a lugar nenhum. Se senta.

- Mas e se ela gritar por mim e eu estiver sentado? Vai só atrapalhar!

Sirius riu do moreno.

- Ela ficou 9 meses preparando poções explosivas nos fins de semana. É meio tarde pra se preocupar com ela gritando seu nome ou não.

Um mês após o nascimento do bebê Potter, uma enorme festa em Godric's Hollow se fez, tanto bruxos quanto trouxas participando como se fosse um pequeno evento local - o que tem uma chance de ser, sendo uma vila tão pequena onde todos se conhecem.

- Buh! - uma das senhoras da vizinhança arrulhou para Harry, que explodiu numa risadinha fofa.

Há um mês James ou Lilian não sabiam o que era dormir. Embora eles não tivessem nenhuma experiência, com James sendo filho único e Lily a filha mais nova, sabiam que não seria nada fácil lidar com os primeiros dias de uma criança - mas a estranheza não era só isso.

Harry não acordava com choro de madrugada, nem por fome nem por estar sujo. Também não chorava de manhã cedo ao não ver ninguém, nem fazia barulho por pararem de prestar atenção nele. Um mês ou não, já era visível que tinha alguma coisa diferente. As cartas de Alice, amiga de Lily e madrinha de Harry, contando os primeiros dias de Neville poderiam ser ditas como um mundo completamente diferente.

Não houve um momento que o bebê Harry não estivesse animado para engatinhar - pois ele já sabia engatinhar, uma coisa que pegou a todos de surpresa - e seguir qualquer coisa que se mexesse. Ele ria e gargalhava com Almofadinhas, que era a forma que Sirius sempre estava enquanto Harry estivesse por perto.

Lily nunca falou para James sobre seu sonho antes de descobrir que estava grávida. Era uma quase lembrança, um quase nada já há bastante distante para um sonho, mas ela ainda se lembrava tão vividamente quanto no próprio momento que sonhou. Por mais insano que pudesse parecer, em seu despertar ela viu um véu belo e tão fino quanto uma névoa de pó de prata reluzir por menos que um pensamento em sua frente na manhã de primeiro de novembro.

Dois estalos soaram dentro do Chalé dos Potter, que estava atrás da mesa de festa. Pela porta de entrada saiu um casal bem velho de pele morena, mas seus cabelos carregavam metade do negro da juventude ainda.

- Muito bem, onde está meu neto? - A mulher falou assim que se aproximou de Lily e James, seus olhos andando pelos lados em busca do bebê. Ela o achou em cima da mesa, onde o pequeno Harry estava sentado em dentro de uma alcofa aberta para todos verem. A mulher soltou um arrulho ao vê-lo.

- É bom ver você também, mãe - James encarou a mãe, que pegou o pequeno Harry nos braços.

- Vocês também - Eufêmia cumprimentou, erguendo o pequeno sobre sua cabeça, fazendo o garoto rir. - Que coisa mais fofa nós temos aqui!

O sorriso de Harry era tão brilhante quanto um pequeno sol, fazendo as senhoras soltarem arrulhos para ele. Sirius, que estava sentado à mesa bebendo com alguns dos homens da vila, foi muito prestativo em dizer:

O (Quase) Filho DivinoOnde histórias criam vida. Descubra agora