Esgrima

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N/A: Hi~. Demorei, mas estou postando. Eu fiquei muito tempo parado por causa da faculdade e porque, como havia dito antes, estava focado em um projeto, que acredito que a maioria viu, "PJO Lendo: O Feiticeiro Mais Poderoso". Eu fiquei várias semanas escrevendo os 4 primeiros capítulos desse projeto, reuni muitas ideias e fiz leituras, então já tenho o plot todo da histórico concluído na minha cabeça e no Keep. Deem uma passada lá e leiam, por favor.

Aproveitem.

Programado em: 02/11/2023

Postado em: 03/11/2023

Quando Harry completou quatro anos, Hera já possuía mais do que apenas alguns fios brancos em seus cabelos.

— Senhora Juno! Harry está comendo torta de novo!

Hera suspirou ao ouvir Duda gritar da cozinha, fazendo-a desviar o olhar de sua novela e se levantar. Duda estava grande, com bastante gordura infantil, mas também alto. Ele era muito loiro e usava uma roupa leve de verão.

— Harry, querido, chega de torta... PARE DE DAR TORTA PRA ELE, VÊNUS! – A deusa explodiu ao ver sua nora colocando uma fatia de torta de melaço no pires de Harry, que estava olhando inocentemente para Hera.

— Ele está em crescimento – foi a resposta de Afrodite, fazendo as narinas de Hera dilatarem. Harry deu uma garfada feliz no seu doce. Duda pediu um pouco também.

Harry estava alto, tendo 108 centímetros de altura. Seus cabelos cresceram para serem desordenados, o que ainda fazia Afrodite sorrir. Suas maçãs eram altas e se destacavam quando ele dava seus típicos sorrisos brilhantes, o seu tipo favorito de sorriso. Apesar de tudo, sua disposição era semelhante a suas roupas favoritas, conjuntos de macacões azul-marinho: um moleque de todo coração e mente.

— Já falamos sobre comer mais de uma fatia de torta depois do almoço, não falamos, Harry? – Hera falou cansadamente, encarando o garotinho que se sentou em frente a ela na sala.

— Mas não é sempre depois do almoço? – O garotinho perguntou, muito astuto. Hera beliscou a ponta do nariz.

Ele tinha essa língua muito bem-treinada dele. Poderia ser dito que ele era de Hermes e não se teriam dúvidas sobre isso, com exceção de seus cabelos azeviche. Nenhum filho de Hermes nascia com cabelo preto.

— Realmente, mas não é isso que eu quis dizer. Eu quis dizer que sempre que você almoça, só pode comer duas fatias de torta.

— Oh. – Harry soltou, arregalando os olhos. O pior de tudo é que ele realmente parecia inocente, como um cervo nos faróis.

Os meninos já estavam indo para a pré-escola, Shining Stars Nursery, perto da Reigate Road. Harry e Duda ficaram na mesma sala e juntaram mais amigos do que já tinham na Rua dos Alfeneiros. Seus uniformes pareciam com longos suéteres e usavam meias longas junto de shorts. Afrodite sempre os abraçava quando os via assim, tirando um longo sorriso de Harry e um rosto corado de Duda, que já estava entrando no período de não querer ser agarrado. Harry ia todo dia até a casa n° 5 para entregar a Juno suas notas, orgulhoso. Ela, como madrinha dele, assentiu sorridente com orgulho.

A medida que os meninos cresceram, a vizinhança tornou-se mais próxima com o entrelaçamento das crianças do bairro, que todos os dias se juntavam para brincar na rua ou na casa de alguém. Quando Harry completou seus três anos de idade, Petúnia perguntou a Juno se ela não queria ser a madrinha do menino. Hera ficou um pouco desnorteada quando recebeu o convite.

Ela era uma deusa, teve muitos afilhados nomeados em seus templos, mas isso foram éons atrás. Além disso, ela nunca foi nomeada individualmente, sempre sendo honrada de longe por suas sacerdotisas, que invocavam sua vontade para benzer os bebês.

O (Quase) Filho DivinoOnde histórias criam vida. Descubra agora