— Será que comprei muita coisa? — Pete se pergunta passando o dedo na ponta do nariz. — Não.
Já faz uma semana que Venice estava morando com eles, e nessa uma semana, Vegas mandou fazer um quarto para seu filho e ainda está treinando o mesmo, o garoto até mesmo ganhou uma coroa, já que agora ele era o príncipe herdeiro. Ele não gostava muito de usar e Vegas não o obrigava, talvez, apenas talvez Pete tenha interferindo nessa parte. Podemos dizer que Pete é bem protetor e com uma grande lábia.
— Como vou levar tudo isso? — Olha para suas compras. — Eu devia ter trazido um dos guardas. — Pegando todas aquelas sacolas, Pete sai em direção do castelo, mas quando ele chega no pé dos portões, Pete cai no chão inconsciente e um dos guardas que estava de vigia corre em busca de Pete.
— Senhor. — O guarda tenta o acordá-lo, mas Pete não mexe um músculo sequer. Pegando o mesmo nos braços, o guarda correu para dentro do castelo o mais rápido que pôde, chegando na entrada ele avista Vegas treinando com Venice. — Meu Rei! — Vegas para e olha para a pessoa que o chamou e no mesmo instante o Theerapanyakul mais velho arregala os olhos para a cena que vê, seu marido desacordado nos braços de outro homem.
— Pete. — Vegas chama com o coração acelerado.
— Papai Pete. — Venice diz sem perceber assim que se vira. Desde que se instalou naquele lugar, ele ainda não havia chamado Vegas de pai, e nem Pete de papai.
— Pete. — Vegas repete o chamada e em seguida corre em direção de seu marido. — O que aconteceu? — Vegas lança um olhar gélido para o guarda que segurava seu marido.
— Não sei, ele desmaiou do nada. — O olhar acusador de Vegas estava o deixando nervoso.
— Deixe ele comigo. — Pega Pete. — Mande o médico vir rapidamente. — Vegas sai andando em direção ao quarto real, Venice segue o seu pai. Chegando no destino desejado, Vegas entra e coloca o corpo adormecido de seu marido na cama, e Venice fica do outro lado da cama segurando a mão de Pete em silêncio. — O que houve, meu amor? — Vegas pergunta acariciando o rosto de seu marido.
(...)
— Vegas . — Pete chama com uma voz fraca.
— Estou aqui. — O Theerapanyakul aperta a mão de Pete.
— O que ouve? — Pergunta se sentando na cama.
— Você desmaiou.
— Deve ter sido porque saí sem comer, e hoje estava muito quente. — A fraqueza na voz era perceptível.
— Papai está bem? — Venice pergunta preocupado. O mesmo estava sentado do lado esquerdo da cama.
— Estou sim queri.... Do que me chamou? — Pete perguntou com surpresa no rosto depois de perceber do que Venice havia lhe chamado.
— Pa-Papai? — Venice gagueja e abaixa a cabeça.
— Vegas. — Olha emocionado para Vegas. — Ele me chamou de papai. — Uma lágrima escorre pelo rosto de Pete.
— Eu ouvi. — Vegas aperta mais a não de Pete. — Não chore.
— Porque está chorando? Se não quiser eu não cha....
— Não diga isso. — Pete estende sua mão esquerda e Venice a segura. — Pode me chamar do que quiser.
— Até de mama? — Pergunta tímido.
— Até de mam....O que?...Ei não chore, pode chamar de mama. — Pete abraça Venice apertadamente. — Vamos criança fofa, me mostre um sorriso.
— Mama. — Venice repete.
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Mirrors - VegasPete
FanfictionEm todo o mundo é contado lendas e mais lendas sobre os espelhos, mas nenhuma delas foi provada se eram reais ou apenas um mito criado pelo medo humano, alguma culturas é normal cobrir os espelhos das casas quando alguém morre, pois eles acreditam q...