— Vegas! — Pete chama por seu marido.
— Sim? — Vegas responde após longos segundos.
— Eu estou a vários minutos te chamando e você está aí parado me olhando sem piscar.... Foi fofo, mas meio assustador.
— Lindo. — Vegas diz do nada.
— Que? — Pete respondi meio tímido.
— Você é lindo. — Vegas enfim sorri sedutor. — Lindo para um caralho, tenho muita sorte.
— Será que vocês dois podem parar, e ficarem em achar o meu sobrinho, que por um acaso é filho de vocês. — Macau diz revirando os olhos para o casal à sua frente.
— Não seja chato irmão, eu tive que passar anos aguentando você e Nop, agora é minha vez. — Segura Pete pela cintura, apertando a mesma.
— So quero achar logo Venice e voltar para casa.
— Hahahahahahaha... Não me faz rir. — Vegas debocha.
— Deixe seu irmão. — Pete repreende Vegas.
— Vamos continuar. — Vegas diz e sai andando ainda colado a Pete.
— Vegas? — Pete para de andar. — Olha. — Aponta para um prédio abandonado mas com uma movimentação estranha. — Deve ser ali.
— Eu e você vamos pela frente, e Macau pelos fundos.
— Certo, e quan... Vegas o que é aquilo? — Aponta para duas pessoas conversando. — Pare uniforme das faculdades que tem em meu mundo.
— Do seu mundo? — Macau pergunta.
— Isso é culpa sua, quem mandou falar daquele jeito com aquela bruxa desgraçada. — Um dos cara reclama.
— Agora a culpa é minha, Pran?
— Sim, é toda sua, Pat. — O que supostamente se chamava Pran, empurra o tal de Pat, e assim eles começam uma pequena briga e empurra,empurra.
— Oi? — Pete diz aparecendo do lado dos dois, sendo acompanhado por Vegas e Macau. — Estão perdidos? — Pete pergunta, fazendo enfim os dois pararem de brigar.
— Esse idiota fez a gente para neste lugar, nossos celulares não pegam. — Pran diz revirando os olhos e bufando frustrado.
—Já disse que a cul...
— Eu não estou ligando de quem é a culpa, eu só quero ir para casa.
— Desculpas pelo meu namorado, eu sou Pat, e ele é o Pran. —Aponta para o namorado de braços cruzados.
— Prazer, Sou Pete e esse aqui de cara fechada é meu marido Vegas, e o irmão dele Macau. — Pete sorri simplesmente. — Vocês vinham de outro mundo, não é?
— Como sabe? — Pran pergunta.
— Eu também sou de outro mundo, mas decidi ficar aqui. — Diz olhando para Vegas.
— Se você veio de outro mundo, então você sabe como podemos voltar? — Pat pergunta.
— Sim. — Pete responde.. — Mas não podemos levar vocês agora, eu e o Vegas estamos aqui para resgatar o nosso filho, um velho louco sequestrou ele.
— Podemos ajudar. — Pran diz. — Aí você ajuda a gente a voltar.
— Justo.... Uma pergunta, a gente já se conhece? — Pete pergunta.
— Não que eu saiba. — Pran fala.
— Estranho, tenho uma vaga lembrança de já ter visto a cara de vocês em algum lugar, mas minha memória é péssima, então deve ser coisa da minha cabeça.
— Qual o plano? — Pat pergunta, sem ligar para o que Pete falava.
— Eu, Vegas e Macau distraímos e vocês pegam o Venice.
— Certo, vamos lá. — Pran diz.
(...)
— Criancinha linda, vem com o titio. — Pat tenta persuadir Venice que tinha subido em uma árvore. — Se você cair não tem como o tio voltar para casa.
— Não vou descer, não sei quem são vocês, meu papa e meu pai disseram que não posso falar com estranhos.
— A gente acabou de te salvar. — Pran tenta persuadir.
— Não vou descer. — Venice infla as bochechas.
— É por isso que não gosto de crianças.
— Pat.
— Pran.
— Okay, vamos pensar com calma. — Pran diz após respirar fundo. — Venice, seus pais nos mandaram para te ajudar, neste momento eles estão distraindo os sequestradores e a gente tem que sair logo daqui e ir para um local seguro.
— ... — Venice olha para Pat e depois para Pran. — Só vou com o moço bonito. — Diz apontando para Pran.
— Menos mal. — Pat suspirou.
— Oi moço bonito. — Venice diz descendo da árvore e pedindo braço para Pran que o pega.
— Agora podemos ir. — Pran diz saindo na frente com Venice em seus braços.
Depois de caminhar por um tempo eles chegam onde o casal indicou.
— Que castelo. — Pat diz admirado. — Você é um garoto de sorte. — Tenta adentrar o castelo mas é barrado pelos guardas.
— Quem são vocês? — Um dos guardas perguntou.
— Viemos trazer a criança de volta.
— Príncipe herdeiro. — O guarda saca sua arma sendo acompanhado por outros guardas. — Devolva o filho dos Reis.
— Pelo amor, a gente só está aqui para devolver, não queremos problemas. — Pat diz levantando as mãos.
— O Rei de vocês sabe que estamos aqui. — Pran completa com Venice ainda em seus braços.
— O que? — O guarda pergunta desconfiado.
— Isso mesmo, agora podemos entrar e falar com...Com? Como era o nome mesmo Pran?
— Nop. — Pran responde.
— Isso, esse nome aí que ele disse.
— Me acompanhe. — Os guardas abaixam suas armas e dá uma última olhada na criança que dormia confortável no colo de Pran. — Coisa estranha. — Venice só ficava assim com seus pais.
O guarda vai até a biblioteca que era onde Nop estava junto de seu filho.
— Esperam um pouco. — O guarda entra na biblioteca os deixando do lado de fora.
— Esse lugar é bem legal, um pouco frio, mas legal. — Pat fala.
— Olha, raposas. — Pran fala baixo para não acordar a criança em seus braços. — O que estão fazendo? — Ele olha para as raposas que estavam fazendo um círculo em sua volta.
— Eles estão agradecendo. — Nop aparece na porta da biblioteca. — Sou Nop. — Nop responde olhando para Venice nos braços de estranhos.
— Os pais dele nos mandaram entregar a você, depois eles disseram para nos mostrar o espelho. — Pran responde antes que o cara à sua frente fizesse algo contra eles.
— O espelho?
— Sim. — Pat toma a frente. — Nós paramos nesse mundo sem querer e acabamos nos encontrando com Vegas, Pete e Macau, nós ajudamos a salvar o Venice e em troca ele nos ajudaria a voltar para casa.
— Entendo. — Nop acende. — Me acompanhe. — Nop os leva para o quarto real. — Você pode colocar meu sobrinho aqui. — Ele aponta para a cama. — E aqui está o espelho, vocês podem tentar achar a casa de vocês e voltar. E muito obrigada por ajudar — Nop deixa-os sozinho na sala e volta para ver o seu sobrinho. Minutos depois ele viu uma luz forte. — Você conheceu pessoas muito legais hoje. — Acaricia os cabelos de Venice.
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Mirrors - VegasPete
FanfictionEm todo o mundo é contado lendas e mais lendas sobre os espelhos, mas nenhuma delas foi provada se eram reais ou apenas um mito criado pelo medo humano, alguma culturas é normal cobrir os espelhos das casas quando alguém morre, pois eles acreditam q...