Exagerado ★ ! | KENJORINE

Primeiro passo

Hoje é meu penúltimo dia de férias e acordei muito cedo pra andar de skate pelo bairro. É algo que comecei a fazer durante as férias e confesso que foi bem legal.

Ando rapidamente pela calçada com o skate e sinto a brisa fria em meu rosto.

Será que eu devo me preocupar em ir tão rápido? Acho que não, não deve ter ninguém acordado a essa hora.

Tudo parece bem até que quando viro a esquina da rua e sem querer dou de frente com alguém. Tentei parar imediatamente mas acabei caindo.

– Ai, minha cabeça – Eu disse eu sentado no chão. Quando vejo quem sem querer derrubei, vejo uma garota de cabelo loiro curto e olhos azuis. — muito bonitos por sinal — Quando olho melhor reconheço a menina, é Marjorine, uma garota que tenho uma quedinha.

– Marj! você tá bem? Tá machucada? Quer ajuda? Eu te levo pro hospital se quiser. – Digo me aproximando da garota, estava bem preocupado com ela.

– Ah, oi Kenny! Tô bem, não precisa desse exagero. – Ela ri e depois sorri.

Ela sempre é assim, alegre, doce e gentil, por isso gosto muito dela.

– Me desculpa mesmo, eu juro que não te vi.

– Tudo bem, não foi culpa sua. Ei, eu ganhei um patins, olha. – Era diz apontando para os pés. – Eu não sei andar neles direito ainda.

– São bem legais. Acho que posso te ajudar a andar. – Digo me levantando e estendendo a mão para ela e ajudo-a a se levantar. – Eu ando no skate e você anda no patins. – Eu digo subindo no skate.

– Você vai continuar segurando minha mão né? Eu tenho medo de cair e me machucar feio! – Ela diz.

– Eu vou, prometo não soltar.

Ela dá um sorriso sem os dentes pra mim e então, dou empurrão no skate com minha perna direta e começo a andar lentamente para acompanhar Marjorine, que dava pequenos passos.

Ela não parava de sorrir, ela parecia bem feliz e nervosa ao mesmo tempo. Fico feliz dela estar feliz.

Nós conversamos bastante até que ela fala:

– Tá sabendo da festa de despedida de férias que o Clyde vai dar hoje?

– Sim. Você vai?

– Eu vou. Soube que vai ter piscina, música, pista de dança, barraquinha de bebida, um monte de coisa.

– Parece ser bem legal. – Eu digo enquanto olho para os seus patins. – Você tá pegando jeito. Quer andar sozinha agora?

– Eu vou tentar. – Ela solta minha mão e anda sozinha pela calçada. Vou mais rápido para alcança-la.

– Você tá indo bem. – Digo sorrindo para ela.

Ela retribui o sorriso e percebo que seus olhos fecham quando ela sorri.

Que merda, ela é muito linda.

Quando desvio o olhar, olho que tem uma pedra bem no caminho de Marjorine.

– Marjorine a pe- – Tento avisá-la mas não dá tempo, ela tropeça e cai.

Saio do skate e pergunto se ela tá bem.

– Eu ralei o joelho, mas tá tudo bem. – Ela diz com um sorriso triste.

– É melhor você ir pra casa e cuidar disso. – Eu digo.

– Você tem razão. – Ela diz se levantando e tirando os patins, ela fica apenas de meia. – Tchau Kenny! Até a hoje a noite, obrigada por me ajudar a andar. – Ela me diz me abraçando. Não consigo evitar e coro imediatamente.

– Tchau Marj. – Digo e ela me solta do abraço e vai embora.
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Fui para a festa com a roupa mais arrumada que tinha. – Uma jaqueta preta, uma blusa branca e uma calça bege – Assim que cheguei, fui direto me encontrar com meus amigos. A festa estava muito cheia e bem animada, vi muitos rostos conhecidos.

Tava tudo bem, eu tava até me divertindo conversando com os meus amigos e com povo da festa, até que eu vejo a Marjorine com um vestido azul ciano, um salto preto e uma maquiagem e cabelo impecável.
Ela tava perfeita.

Ela olha pra mim e sorri enquanto anda em minha direção.

– Gente eu já volto – Falo pra meus três amigos, Kyle, Stan e Cartman e vou andando até Marjorine.

– iiih Kenny, vai encontrar a namoradinha! – Cartman diz.

– Cala a boca cacete. – Digo enquanto me viro pra ele. Mas confesso que não me importaria se Marjorine realmente fosse minha namorada... Seria bem bom pra falar a verdade.

– Oi Ken! Você tá bem bonito. – Ela diz sorrindo.

– Você também tá muito linda. – Ouço meus amigos gritando e rindo atrás me mim quando digo isso.

– Quer sair daqui? A gente pode ir pra um lugar mais calmo. – digo.

– Eu adoraria.