Olho no meu celular e vejo que são 20:30.
Normalmente, estaria dormindo mas decidi ficar um pouco mais de tempo acordada. Foi super legal esse tempo na casa da Wendy, me diverti muito com ela e a Bebe.De repente, ouço um barulho de pedra sendo tacado na janela, já sei bem oque é.
Abro a janela e vejo Kenny. Imediatamente pego a escada para ele poder subir.
- Eae, amor da minha vida. - Ele diz entrando no meu quarto e se sentando de pernas cruzadas na cama. Em seguida, ele me beija e depois digo "oi" para ele. - Como foi seu dia hoje?
- Foi muito bom! Fui na casa da Wendy junto da Bebe. Nós três fizemos skincare, tomamos chá e fofocamos horrores! - Kenny dá uma risadinha, oque eu acho muito fofo. - E você? Oque você fez?
- Bem, eu fui fazer aquele trabalho de português na casa do Stan junto dos outros meninos, mas a gente fez de tudo menos o trabalho.
- O trabalho não é pra amanhã? Como vocês vão apresentar?
- Kyle copiou um trabalho pronto sobre o mesmo assunto na internet, ninguém vai desconfiar.
- Caramba. - Eu rio.
Tudo estava bem até que Kenny e eu nos assustamos pois ouvimos uma voz masculina chamando meu nome. Droga era meu pai! ele não pode ver o Kenny aqui se não-
- Marjorine, você não vai comer? Ei! Quem é esse menino? - Meu pai diz após abrir a porta do quarto e notar Kenny sentado do meu lado.
- P-Pai! Então, é... É que esse é o Kenny! É um amigo meu. - Tento enrolar meu pai, mas acho que ele não dá muita bola pra isso.
- Oi sogro. - Kenny diz sorrindo. Olho para ele com uma cara horrorizada. Como ele pode dizer isso? Meu pai pode brigar feio comigo e com o próprio Kenny! Merda, merda, merda!
Meu pai fica com uma expressão brava e diz:
- Vocês dois já pra mesa de jantar. Vou chamar sua mãe pra resolver isso. - Ele diz num tom irritado e vai embora do quarto.
Mais que droga! Porque isso tinha que acontecer? Começo a chorar de desespero.
- Marj, calma, vai dar tudo certo.
- Porque você disse aquilo, Kenny? Você não sabe como meus pais são? Eles não podiam descobrir. - Digo em soluços.
- Mas as vezes, falar a verdade com eles pode dar certo. A gente vai conseguir superar isso, princesa. Fica calma viu? - Ele diz e em seguida me abraça. Eu normalmente recusaria o abraço pois estava com um pouco de raiva, mas, nossa, como eu precisava daquele abraço.
・・・
Estou ao lado de Marjorine na mesa de jantar de sua casa, com seu pai me olhando com raiva e sua mãe me olhando com desprezo.- Então, Kenny, né? Oque você veio fazer aqui? - O pai dela diz.
Marjorine estava super calada e ainda haviam lágrimas saindo de seu rosto. Fico triste em ver ela assim. Vejo que sua mão está inquieta embaixo da mesa, então seguro-a para deixar-la mais calma.
- Bem... sou namorado dela e vim vê-la. - Digo para eles. Não vou mentir, estava meio nervoso, não achava que iria ser assim pra conhecer os pais da minha namorada.
- Dês de quando minha filha namora? - Sua mãe pergunta, indignada.
- Iniciamos o namoro à uma semana atrás, nosso namoro é recente, mas nossa amizade é de anos. Nós nos conhecemos muito bem e sabemos tudo um do outro.
- Tá, mas você não é bom o suficiente para ela. - O pai dela diz.
- Não é você que decide isso, amigo, é a Marjorine que decide.
O pai dela fica com mais raiva doque já estava.
- Você me trate com respeito, seu mal educado. Você é vagabundo e não deve ter futuro pela frente. Eu sei oque é melhor para minha filha, e o melhor não é você! - Ele diz gritando.
Não que eu tivesse ficado intimado com isso, é que... Ele não mentiu, eu só acho que... Ele tem razão.
Merda. Perdi os argumentos.- Mas olha, é desse sem futuro que sua filha gosta. - Falo com um sorriso.
Ele abre a boca para falar alguma coisa, mas é interrompido por Marjorine que fala bem alto:
- Não! Você realmente não sabe oque é o melhor pra mim! Vocês dois não sabem! Eu já sofri demais na mão de vocês e eu não aguento mais! Pai, mãe, vocês não me escutam. Eu nunca tomo minhas próprias decisões, vocês estão acabando com a minha vida! Eu amo o Kenny, não ligo se ele tem futuro ou não! Eu só o amo. - Ela diz chorando ainda mais que antes. Seguro mais forte a mão dela.
Ela continua falando sobre como me ama e como os pais dela a traumatizaram com todas as brigas e agressões que fizeram com ela ao longo da vida. Sua mãe parece sentir pena, mas já sei pai...
- Marjorine cala a porra da boca! - Ele grita bem alto. Marjorine solta minha mão e tapa os ouvidos por conta do grito. Todos olham pra ele assustados.
Que cara tonto! Como ele não sabe que a própria filha dele não gosta de barulho? Fico com raiva, então falo:
- Ei, você não fala assim dela! Ela não gosta de barulho por causa de vocês que ficavam gritando com ela o tempo todo. Vocês-
- Vai embora na minha casa seu merda, vai embora agora! - ele grita. Olho para Marjorine, ela continua chorando muito.
- É melhor você ir. - Ela diz soluçando. - A gente... A gente já tentou de tudo e nada funcionou.
- Eu não quero te deixar. - Digo com os olhos meio marejados, eu não acredito que vou chorar agora.
Olho com uma cara de tristeza e depois olhos com cara de raiva para os pais dela, e então vou embora dali com o coração partido. Porque os eles foram tão cruéis?
Quando fecho a porta, ainda consigo ouvir os gritos do pai dela.
"Nunca mais converse com aquele garoto! Se eu pegar você falando com ele..." Ouço um som de tapa e um grito, que era de Marjorine.
Após ouvir isso começo a me despedaçar em lágrimas enquanto vou pra casa.
Era oficial, perdi o amor da minha vida.
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Exagerado ★ ! | KENJORINE
Fiksi PenggemarOnde a doce e gentil Marjorine Stotch começa a gostar do exagerado Kenny Mccormick e Onde o exagerado Kenny Mccormick começa a gostar da doce e gentil Marjorine Stotch. ━☆゚.*・。゚⊰⊹ฺ*.✧ Aviso❕ Essa história apresenta linguagem inapropriada em...