ᨒ 𝚏𝚘𝚛𝚎𝚟𝚎𝚛 𝚖𝚢 𝚐𝚒𝚛𝚕.
❛𝗢𝗡𝗗𝗘 amy cline não sabia que uma simples discussão com seus pais iria mudar a vida de todos seus amigos e conhecidos ao seu redor.❜
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NORTH DENVER, 20/07/1978 THURSDAY -
𝐄𝐑𝐀 𝐇𝐎𝐑𝐀 do recreio, e como um dia normal Amy estava com seus amigos, Vance, Bruce, Robin, Finney, Donna, Gwen, Billy e Griffin. Hopper estava um pouco afastado dos outros, e não conversava com ninguém, apenas observava. Cline não estava diferente, a loira estava muito calada, não trocou nem sequer duas palavras com seus amigos. Seu olhar estava distante, como se estivesse pensando em algo.
──── Amy, tá tudo bem? - a morena dos laços perguntou em um tom baixo apenas para a garota escutar.
──── Amy? - chamou a atenção da garota de novo quando percebeu que a mesma não a respondeu, nem sequer escutou.
──── Oi? - direcionou seu olhar para a morena.
──── Tá tudo bem com você? - perguntou preocupada.
──── Claro - mentiu.
──── Tem certeza? Você tá tão quietinha, parece estar pensando em algo
──── Tenho, só estava pensando no trabalho que a professora passou - mentiu novamente.
Professora alguma tinha dado um trabalho para fazer, essa só foi uma desculpa qualquer para não preocupar mais a garota.
──── Tá bom. Qualquer coisa pode contar comigo, tá bom? - pergunta e a garota afirma.
──── Promete? - perguntou novamente para ter certeza.
──── Prometo - da um sorriso leve que é retribuído
...
Amy passou o recreio inteiro calada, ela já era quieta naturalmente, mas hoje estava mais. Tanto nas aulas quanto no recreio, todos seus amigos perceberam isso, tanto que todos a perguntaram se a mesma estava bem. Porém era sempre a mesma resposta para todas as perguntas.
Agora Cline se encontra na sala de aula com a cabeça baixa, ela está dormindo.
──── O núcleo interno é sólido. O núcleo externo está derretido. A próxima camada, chamada manto, é principalmente sólida. No entanto, a fina zona externa do manto é parcialmente derretido - o homem explica e logo nota que Amy estava dormindo.
──── Senhorita Cline? - tenta acordar a mesma mas não da certo.
──── Alguém sabe o que está acontecendo com Amy? - o mais velho pergunta e todos balançam a cabeça negativamente, Finney apenas observava a garota dormir.
──── Ok - suspirou o homem ──── Vou passar uma atividade para vocês, quero recebê-la amanhã no segundo horário - pegou o canetão e começou a copiar a atividade na lousa.
...
Todos alunos copiavam a atividade da lousa, exceto Amy. A garota ainda estava a dormir.
──── Amy? - o professor a chamou e a garota abriu lentamente os olhos ──── Está tudo bem com você?
──── Sim, eu só tô um pouco cansada e com dor de cabeça - explicou sorrindo de leve.
──── Você tem que descansar Amy, já é a terceira vez na semana que você dorme na minha aula por não dormir a noite. Vai até a sala da diretora pedir a ela ligar para sua mãe ou pai vir te buscar - disse calmo.
A garota obedece o mais velho, pega suas coisa e as arruma em sua mochila, saindo da sala e indo até a diretoria enquanto todos acompanham a garota sair.
──── Diretora? - bate na porta de leve.
──── Pode entrar senhorita Cline - a mulher disse e a garota entra.
──── Por que está aqui? Não me diga que brigou com alguém? - perguntou preocupada, Amy nunca havia arrumado uma briga ou sequer discussão.
──── Não, é que o professor Jhonson mandou eu vir aqui, ele pediu para a senhora ligar para minha mãe ou pai
──── Por que? Você está se sentindo bem? - perguntou preocupada de novo.
──── Estou, é só uma dor de cabeça. Professor Jhonson disse que era para mim descansar - explicou.
──── Tudo bem querida, vou ligar para eles. Pode se sentar no pátio, quando um deles chegar eu chamo você, pode ser? - a garota concorda e vai para o pátio sentando em uma cadeira qualquer.
...
──── Senhorita Cline, sua mãe chegou
──── Obrigada, até amanhã - sorriu mas logo tirou seu sorriso do rosto quando saiu da escola.
──── Oi mãe - cumprimentou desanimada a mais velha, ela não a responde, apenas a encara.
──── Entra logo - disse de forma seca.
...
A mais velha parou o carro em frente a casa, Amy desceu e esperou sua mãe descer também, porém Any não desceu.
──── Tá esperando o que? - perguntou ainda dentro do carro.
──── Ainda vai sair?
──── É claro, eu tenho que trabalhar. Você me tirou de lá por uma dorzinha idiota - disse curta e grossa jogando a chave para a garota e grossa acelerando o carro.
──── Espero que capote o carro - disse de forma natural entrando em sua casa.
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