Capítulo 45 - Me prometa e me perdoe (se puder) - Parte 2

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Boa noite!

Em minha defesa, não saiu quarta porque a revisão demorou mais que o esperado.

Espero que gostem!

E obrigada a todos os fofos que se dedicarão a comentar qualquer coisa no capítulo passado só para me ajudar a recuperar o engajamento da história <3

PS: podem avisar se verem erros, eu estou naquele estado semi-morto de zumbi do sono já.

PS: podem avisar se verem erros, eu estou naquele estado semi-morto de zumbi do sono já

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Minerva entrou no bar de Aberforth pálida.

O homem imediatamente notou sua presença, como se fosse capaz de senti-la metros antes de realmente estar em seu campo de visão. Aquela noite, estava com um jeito incomumente afoito, mas nem por isso perdia sua presença feminina e implacável, uma energia rígida e perfeccionista, polidez centrada e inteligência nata, olhos astutos e desafiadores.

Era uma esmeralda polida em um lugar de peças de carvão sujas.

O Dumbledore do meio quase agradeceu que havia tomado banho naquele dia. O cabelo estava ajeitado, sua barba ainda cuidadosamente alinhada e cortada pela própria Minerva alguns dias antes, e suas roupas não tinham o aspecto de sujeira de sempre (já que um bêbado havia vomitado nelas no dia anterior e TEVE de lavá-las, mesmo que a preguiça implorasse para que apenas jogasse uma água, um feitiço e um perfume).

O bar estava apenas com alguns clientes, por isso já foi puxando uma cadeira no balcão para a colega de seu irmão, procurando um copo bem limpo que pudesse lhe oferecer.

Talvez devesse lavar um naquele momento? Transfigurar um novo do zero? Assim teria mais certeza de que era merecedor de encostar nos lábios da dama? Negou com a cabeça, irritado com sua linha de pensamento. Onde já se viu?

Transfigurar algo na frente da melhor professora de transfiguração que Hogwarts já teve?

Ele estaria pagando um vexame!

Resignou-se a enxaguar na pia ao canto uma de suas canecas de vidro e deixou de frente para o assento que havia puxado, esperando. Minerva parecia precisar de uma bebida urgente.

Seguindo a dica, a McGonagall foi até o banquinho e aguardou o homem averiguar sua coleção de bebidas, tamborilando a mesa com suas "garrinhas", como Aberforth provocava as vezes.

Ele achava estranhamente fofo que uma animago de gato deixasse as unhas crescerem daquele tamanho e depois lixasse no formato em V que a colega as mantinha. Ficava, é claro, ótimo nela. Tanto quanto cada escolha bem pensada e perfeita que fazia. Diferente do próprio Aberforth, que se distraía com pensamentos como as unhas daquela mulher, mas era sua sina. A cada ano seus pensamentos sobre Minerva Mcgonagall ficavam mais tolos e detalhistas.

Além de frequentes.

Então como conhecia a mulher a muitos anos... a coisa tinha ficado realmente vergonhosa a certo ponto. Preferia evitar um legilimente tal qual um demônio evita um padre. Afinal, o que ele encontraria? Só naquele momento, alguns devaneios sobre se essas unhas sempre foram preparadas daquela forma ou se a bruxa adotou o costume após a transformação em animago.

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