GERSON SANTOS. "vocênão precisa ficar com vergonha, é linda de qualquer jeito"
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Eu tinha saído primeiro do banheiro da casa de Arrascaeta, e agora estava a espera de Rafela em meu carro que estava estacionado próximo da casa do meia.
Não reclamava da demora da mesma, porque seria até estranho se ela saísse imediatamente depois de mim. E nós não queríamos levantar suspeitas.
Batucava meus dedos no volante do carro quando vi a morena saindo naquele instante do local da festa. Dei partida no carro em parei exatamente na frente dela.
Abri o vidro e assim que ela viu que se tratava de mim abriu a porta do veículo e entrou, se sentando no banco ao meu lado.
— demorei muito? — me perguntou ajeitando o vestido.
Foi impossível não levar o meu olhar até as suas coxas descobertas.
— tempo o suficiente para ninguém desconfiar. — respondi saindo de lá com o carro.
— pra piorar a Marília resolveu tirar uma foto com todas as mulheres, e você sabe como mulher é difícil de gostar de uma foto. Nós tivemos que tirar várias até todas gostarem. — ela contou rindo.
Sei lá, era até estranho ter uma conversa normal assim com ela, porque éramos oito ou oitenta. Se não estávamos nos provocando, estávamos em um momento onde a conversa não era tão necessária assim.
— e depois deu qual desculpa pra sair? — perguntei olhando para ela rapidamente antes de voltar a prestar atenção no trânsito.
— que tava cansada do trabalho. — respondeu dando de ombros mas depois sua expressão mudou ao ver a minha de surpresa. — o que foi? Você deu qual desculpa?
— que tava cansado do treino. — respondi e ela riu.
— ainda bem que as pessoas que te viram saindo, não me viram. Porque nós somos péssimos mentirosos. — ressaltou.
Nisso ela tinha razão.
— a gente deveria ter combinado isso no banheiro. — me recordei.
Ela tombou a cabeça para o lado me olhando, dando um sorriso de quem estava prestes a dizer as coisas mais sujas possíveis.
— a gente estava ocupado demais fazendo outras coisas para pensar nisso naquela hora. — bingo. Eu sabia exatamente que ela iria levar a conversa para esse lado.
E não é por nada não, mas esse lado também era muito atrativo.
— quer saber que se dane isso. O que realmente importa a gente ainda não fez. — contei levando minha mão até sua coxa, apertando levemente o local.
— que tipo de coisa que importa agora? — indagou, ainda encarando a minha mão que continuava no mesmo lugar.
— você já vai descobrir. — respondi.
Ela não disse mas nada, e o restante do caminho até minha casa que não era tão longe assim, pareceu que durou uma eternidade. Só porque eu estava louco para fazer o que estava fazendo agora.
Estacionando o meu carro já que tinha finalmente chegado em minha casa. Tanto eu quanto ela abrimos a porta do veículo e saímos entrando rapidamente em minha casa assim que abri a porta.
Mal terminei de fecha-lá novamente quando meus lábios tocaram os da morena, e quando senti sua mão em minha nuca. Ou quando eu enfiei minha mão no meio de seus cabelos.
O beijo era intenso, e parecia que a cada minuto iria se tornando ainda mais. Eu não queria que aquele momento acabasse, e nem que tivesse que me afastar daqueles lábios tão macios.
Mas, como nem tudo é para sempre vi Rafaela afastar nossos lábios. Talvez procurando por mais fôlego para recomeçar.
— é hoje que eu conheço a sua tão famosa e falada cama? — perguntou brincando com a gola da minha camisa.
Dei uma risada.
— eu acho que é hoje que você descobre qual realmente é o meu sonho. — rebati.
Não dei tempo para que ela respondesse, e tomei novamente seus lábios. Antes de ter que parar com aquilo para que conseguíssemos chegar até o quarto que naquele momento parecia a tarefa mais difícil do mundo para nós dois.
Assim que chegamos no corredor ela me olhou curiosa para saber se o meu quarto era aquela primeira porta. Mas indiquei que era a terceira.
A mesma seguiu até lá, abriu a porta e eu a puxei para mais perto, passando a distribuir beijos em seu pescoço antes de fazer com que ela se deitasse na cama. Ela subiu um pouco mais, e eu fui por cima dela.
Deixei um beijo em seu ombro antes de abaixar umas das finas alças do vestido. E depois o outro, fazendo a mesma coisa. E então tirei por vez a peça de roupa.
Vi as buchechas da morena corarem, e ela tampar os seios que agora estavam totalmente expostos com as mãos.
Acho que tinha entendido o que estava rolando aqui. E então tratei de fazer alguma coisa pra reverter essa situação.
— ei. — a chamei, levantando seu rosto que estava abaixado com o dedo indicador.
Seu olhar também mostrava que ela estava envergonhada, e eu não via motivos para isso, porque pra mim o corpo dela era lindo.
— você não precisa ficar com vergonha, é linda de qualquer jeito. — elogiei.
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NOTAS.
Esse capítulo tem o meu coração pelo simples fato do Gerson ter sido um fofo com ela.
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