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BOA LEITURA❤️‍🩹

RAFAELA MORAES
"É que estava ajudando a Rafa com um negócio"

Rafaela onde você estava com a cabeça quando aceitou novamente aquela proposta?

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Rafaela onde você estava com a cabeça quando aceitou novamente aquela proposta?

Tudo bem que ter Gerson em sua sala era um tanto quanto tentador. E ainda escutá-lo dizendo que estava me esperando no final do corredor fez com que um fogo subisse por todo o meu corpo, me consumindo por completo.

Era como se quando o assunto era ele, eu não conseguia pensar direito. E a minha razão fosse de vasco. E tudo que sobrava era aquela louca vontade de tê-lo novamente pertinho de mim, e de ter suas mãos em minha cintura, e sua boca tocando a minha pele me fazendo arrepiar.

Ele sabia que eu sempre estaria lá te esperando no final do corredor.

E agora limpando o canto da minha boca, e engolindo tudo o que ele tinha soltado em minha boca que o meu sentido voltava e eu me recordava de que não estava na minha casa, na casa dele. Ou no banheiro de alguma balada.

Estava de novo naquele mesma pequena sala cheio de utensílios de limpeza.

E eu ainda continuava de joelhos bem a sua frente.

— porra mulher, você me deixa completamente maluco. — Escutei Gerson soltar aquelas palavras.

Finalmente me levantei e ele junto de novo nossos lábios.

Era isso, eu estava viciada em seu beijo e em todas as sensações que ele me trazia. Como a de adrenalina, e o medo de derrepente alguém abrir essa porta e nos ver assim, tão reféns um do outro.

Estava até estranhando, porque sempre fui de fazer as coisas tudo certinho. Só que Gerson despertava esse outro meu lado que nunca ninguém tinha despertado. O de simplesmente ligar o foda-se para tudo que a minha razão falava.

Com ele eu sempre seguia o lado do diabinho que estava no meu ombro falando que estar ali era o certo. Estar fazendo loucuras com ele era o certo.

— acho que já demoramos tempo demais aqui. — falei separando nossos lábios.

— só mais cinco minutinhos vai. — pediu deixando beijos no meu pescoço.

— talvez em uma outra oportunidade, não agora. — neguei me esquivando.

Escutei ele resmungar.

— deixa de ser um bebê chorão. — brinquei com ele passando a mão pela minha roupa que estava um pouco amassada.

— engraçado. — fez uma pausa. — eu que sou o bebê chorão, mas você que acabou de tomar leite.

Meus olhos arregalaram, enquanto ele ria da minha cara.

— seu idiota. — foi tudo que consegui responder.

Abrimos a porta para sairmos de lá. Gerson foi na minha frente, enquanto eu fui logo atrás dele.

Mas ao colocar meus pés pra fora tive vontade de voltar correndo lá pra dentro e nunca mais sair de lá.

Fudeu. Fudeu. Fudeu muito. Eu já disse que fudeu?

Só isso que a minha mente conseguia pensar agora, e eu tinha a impressão de que esses pensamentos eram como sirenes tocando sem parar na minha cabeça.

Sabia que você não tinha que ter aceitado essa proposta maluca Rafaela. Eu tava sentindo que alguma coisa iria dar errado nisso.

Tava na cara que isso não iria dar bom, só que eu fechei os meus olhos para não enxergar o que estava bem na minha casa.

Matheuzinho observou nós dois, franzindo o cenho logo em seguida. E eu continuava ali estática, não dei nenhum passo nem consegui mexer nenhum músculo.

Porra, porque ele tinha que aparecer justo agora?

— o que vocês dois estavam fazendo aí dentro? — o lateral quis saber.

Tanto eu quanto Gerson abrimos a boca para responder. Porém, eu deixei com que ele prosseguisse.

— sabe o que é. — começou a explicar, mas antes me olhou. — É que eu estava ajudando a Rafa com um negócio.

Matheuzinho ainda continuou nos olhando desconfiado. E foi a minha vez de dar uma desculpa melhor do que essa.

— é verdade. Eu desastrada acabei derrubando toda a minha garrafa de água na mesa da minha sala e eu vim aqui procurar um pano pra dar um jeito naquela bagunça. — completei a informação que o cara ao meu lado tinha passado.

— e o coringa, entra onde nessa história? — indagou.

Mordi meus lábio colando a mão nos bolsos da minha calça jeans, deixando que ele mesmo explicasse.

— é que ela vindo pra cá, e eu acabei encontrando ela e começamos a conversar. — mentiu.

Eu estava me segurando muito para dar não dar uma bela de uma risada por causa dessa história louca que estávamos criando.

Mas quem na verdade deu risada foi o jogador a nossa frente.

Será que a história tava tão ruim assim?

— olha gente, não precisa ficar inventando desculpa não. Vocês podem se pegar onde quiserem, eu não tenho nada a ver com isso mesmo. — ele deu de ombros.

E eu achando que não tinha como piorar mais ainda...

— que se pegando o que, tá maluco garoto. — me fingi de sonsa.

— vocês não enganam ninguém com esse papinho. — balançou a cabeça de um lado para o outro.

Cadê o Gerson agora para nos tirar dessa enrascada? Porque agora estava ouvindo toda a conversa quietinho.

— sério Rafinha. Eu vou fingi que não vi nada e ninguém vai ficar sabendo disso. — Matheuzinho prometeu dando um sorriso de lado.

NOTAS.

toda vez que eu apareço aqui prometo que não vou mais sumir, mas fica impossível com a vida corrida de estudante. Só que agora entrei de férias e prometo ser mais ativa aqui.

Outra coisa, eu preciso muito da ajuda de vocês não só com votos, também com comentários, pois só assim a história vai conseguir andar.

Espero que tenham gostado desse capítulo, e deixem aqui nos comentários também o que gostariam de ver na história!

Até a próxima...

Olhares || Gerson Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora