Naquele Ano

Introdução.

Era manhã de sábado, pra ser mais específico, dia 30 de dezembro de 2020. Ele estava trabalhando em uma loja de roupas junto com meus dois melhores  amigos. 

 Marcos, tinha 19 anos, olhos pretos. Sua altura é baixa, tinha seus, um metro e cinquenta e sete, cabelo cacheado loiro até o ombro, sempre  colocado para trás, guardado por uma tiara preta, para não ficar com o cabelo entrando na boca ou nos olhos. Exibia sempre um sorriso gigante que brilhava ainda mais por conta do aparelho, e tinha uma corrente fina e dourada, com um pingente arredondando com um desenho de cruz no meio.

 Samara, tinha 18 anos, olhos verdes claro, tão claro que parecia o ciano do mar. Sua altura? Bom, maior que o Marcos, tinha cerca de um metro e sessenta e oito, cabelos lisos ruivos que iam até a cintura, e uma franja que parava no limite da sobrancelha. Não dava pra reparar o quão grande era o seu cabelo, quando estava trabalhando, pois ela estava sempre de coque.
 Tinha também uma pulseira de couro adornada com fios de ouro, no seu punho esquerdo, que foi dada pela sua avó, e um anel de prata no seu dedo anelar direito.

  Kevin, olhos castanhos 'mel'. Estava com o cabelo cortado em degradê, com uma linha na lateral direita, enrolado em cima.  Com um piercing transversal na orelha direita, um bigode e uma barbicha, até por conta  genética que não era das melhores para barba, não usava nenhum adereço, exceto por um relógio prata à prova d'água.

 Juntaram os três em uma pausa rápida para o almoço. 

— Vamos hoje para sua casa, né Kevin? Tá tudo certo não tá? -perguntou Marcos.
— Ele que diga que não, já trouxe minhas roupas na mochila. -sorriu Samara e Marcos gargalhou junto.
— De mala e cuia né?
— Exatamentch. - ela falou com cara de deboche, ajeitando a franja. 
— Está sim gente, tá tudo certo sim. Minha mãe foi pro interior, só deve voltar depois do ano novo. - falou Kevin colocando uma garrafa de refri sabor guaraná  na boca.- A casa é nossa.  -Eles brindaram com seus refrigerantes. 

 Voltaram ao trabalho, e foram até as 16:00hrs da tarde, soltaram mais cedo devido ao evento no dia seguinte, as estações de trem e terminais rodoviários estavam lotados. Eles desceram juntos, por uma avenida, até o terminal da Praça São pedro. 
 A Praça estava  cheia, havia um palco sendo montado, estruturas de barracas também.  Iria ter shows de diversas bandas até o amanhecer.

— Olha guys, se a gente não fosse à casa do Kevin a gente poderia vir pra cá, né não? -perguntou Marcos.
— Concordo anjinho, a gente podia vir meter dança ó -Ela começou a fazer passos de dança de brega funk  e o Marcos dançou junto, o Kevin apenas riu.
— Gente olha ali. -apontou Kevin para- Olha lá a fila, que vamos ter que esperar, vei.
— Eita porra! - os dois dançarinos disseram juntos.
— Pois é. Agora fica, a gosto do cliente, vocês querem ir de ônibus ou de van? 
— geralmente van é mais rápido não? -Samara perguntou. 
— É sim, porque tem mais carros do que ônibus. 
— Partiu fila do pão! -falou Marcos  andando.
— Pão? 
— Eu disse van. -Sorriu Marcos e os outros. 

Eles ficaram na fila da van, esperando até chegar a vez de irem à cidade onde Kevin  morava.
 
 Eles começaram a conversar sobre o dia, Marcos zoou eles dizendo que tinha vendido mais peças de roupa, pois era mais bonito que os dois. Samara disse que, estava com preguiça de vender e Kevin disse que não tinha como ganhar pra eles dois.
 Eles esperaram por cerca de uma hora, ou até mais, até que finalmente conseguiram pegar o veículo para ir embora. A viagem foi tranquila, eles chegaram em casa em segurança.