CAPÍTULO 6: Eu Vejo Você

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ACESSÓRIOS E ROUPAS CITADAS NO CAPÍTULO ESTÃO NO FINAL!

- Ronal, faz muito tempo que eles saíram - Honore fala, aflita, para a amiga que está tentandoque tentando acalmar a filha, que estava no seu colo, com medo do que poderia ter acontecido a sua amiga.

Quando Ronal ia falar algo para consolar a amiga, um dos guerreiros wue tinham ido na busca solta um grito anunciado sua chegada. Ele se aproxima deles e entrega a criança que estava encolhida em seu braço para Honore.

- Minha querida, você tá bem? Se machucou? - Faz perguntas para a filha, mas ela não responde nenhuma, apenas se encolhe no colo da mãe e começa a chorar. - Calma querida, você tá aqui, tá com a mamãe agora - acariciando o cabelo dela.

- Cadê o Whetu? - Toa pergunta, sentindo falta do outro filho.

- Achamos ele em outra caverna, mas ele não resistiu. - Imediatamente Honore começa a chorar e abraçar mais ainda a filha que estava em seu colo. - Pelo o que Mahine falou, eles foram atacados por um Akula - se vira para os líderes, que também estavam chocados com a notícia. - Whetu foi pego, porém conseguiuconsegui escapar e achar um lugar seguro, mas perdeu muito sangue.

- Desculpa, mãe.

Assim foi o final daquele dia, que era pra ser um dia alegre e cheio de vida em comemoração ao nascimento dos primeiros filhos de Honore e Whetu, terminou com o velório de um deles.

🫧

- Mãe, a senhora pode me soltar? Tenho que terminar de arrumar meu Tsurak - Mahine fala com dificuldade.

- Ma'Honore, ela vai ficar bem - Toa tenta acalmar a esposa.

A mulher solta a filha e dá um último beijo em sua testa, Toa faz o mesmo e depois saem, deixando Mahine e Pania sozinhas no Marui.

- Tenho uma coisa para você. -Mahine vai até a caixa onde guardava algumas jóias que fazia e pega um bracelete. - Quando a mamãe nosnós disse que estava grávida, Whetu ficou muito animado e fez esse bracelete pra nossa irmãzinha - solta uma risada -, ele tinha tanta certeza que seria uma menina. Era pra mim te dar isso daqui a quatro anos, mas acho melhor te entregar agora.

Pania pega o bracelete. Ele tinha pedra maior no meio e outras pedras verdes, menores, no restante do acessório.

- Bom, eu tenho que ir - pega a lança que estava no apoio e sai do Marui.

- Hine. - As orelhas da mais velha se levantam ao escutar o apelido que não escutava há anos. - Toma cuidado.

Mesmo estando de costas para a mais nova, Mahine sorri. Essa é a forma de Pania se desculpar.

- Pode deixar. E eu quero conhecer o garoto que estavatava com você aquele dia.

Então a garota segue para onde ia ajeitar seu Tsurak para a caça. No lugar tinha jovens Na'vis com vontade de ser um guerreiro ou caçador que vão passar pelo teste onde formavam um grupo com o objetivo de caçar um Akula. Eram supervisionados por caçadores experientes que não participavam da atividade, só ficavam lá para prezar pela segurança dos jovens caso acontecesse alguma coisa.

Ao'nung estava observando Mahine enquanto se preparava, queria ir lá para confortar ela, sabia como isso seria importante para ela, não só para ocupar o cargo que tanto queria, mas para os seus problemas internos. Conseguia perceber o quão nervoso ela estava, suas mãos estavam tremendo levemente e ficava suspirando toda hora.

- Eu acho que você deveria falar com ela de qualquer forma - Rotxo incentiva o amigo.

- Eu acho que ela deixou bem claro que não sente o mesmo comigo.

Branco É Minha Cor Favorita | AonungOnde histórias criam vida. Descubra agora