Capítulo 16

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Dulce: O taxista já deve estar chegando.

Christopher: Temos que ir então.

Os dois caminharam para fora do shopping. O carro ainda estava na frente da rampa.

Dulce: Mas isso não é possível!

Christopher: Calma Dulce.

Dulce: Calma nada. Vou ensinar uma lição para o imbecil que colocou esse carro ai. Segura.

Ela colocou a sacola com o vestido no colo de Christopher. Pegou às suas chaves e foi até o carro. Olhou para os lados e não tinha ninguem, então começou a riscar.

Christopher: Dulce, ficou louca?!

Ela voltou com cara de satisfeita e pegou a sacola das mãos dele.

Dulce: Vamos?

Christopher: Vamos. Você é louca!

Dulce riu e ele tambem.

Foram até o local que estavam antes e o taxista havia acabado de parar o carro. Os dois foram até ele. O homem levou cada um para suas casas e Dulce o pagou. Ao entrar em casa, Dulce foi para seu quarto. Tirou o vestido da sacola.

Dulce: Lindo!

O colocou em cima da cama.

Dulce: Como vou retribuir ao Christopher...?

Olhou novamente para o vestido e o admirou. Em seguida colocou ele em seu guarda-roupa e se jogou na cama. Suspirou... Estava se envolvendo com Christopher. Não queria assumir, mas era a mais pura verdade. Não iria se afastar dele, isso não.

Dulce: O que eu vou fazer...?

Enquanto isso, Christopher estava usando seu computador, quando Dulce invadiu seus pensamentos. Como podia estar se apaixonando por ela sendo que a conhecia fazia poucos dias? Não sabia, somente estava gostando disso. Sentia cócegas na barriga quando estava com ela, gostava de vê-la sorrir. O beijo era o melhor que já tinha provado, e ia beijá-la outras vezes, mesmo que nunca chegassem a namorar.

Christopher: Dulce... Será que está pensando em mim? Será que gosta de mim? As vezes parece que sim... As vezes parece que me quer só como um amigo...

Tinha medo de amá-la e não ser correspondido. Jamais tinha se apaixonado, sempre fugia quando estava começando a se apaixonar, saia com outras garotas. Dessa vez não faria isso, não fugiria. Iria correr atrás, dessa vez não deixaria seus sentimentos de lado, iria lutar por eles.

Christopher: Amanhã... Amanhã eu a beijo outra vez...

Pensou em um lugar para levá-la no outro dia. Iria beijá-la, e se ela correspondesse, a beijaria novamente, e novamente... Até perder o fôlego. Mas seria no outro dia. Mais tarde foram dormir. O dia seguinte era um sábado. Christopher havia ligado para Dulce convidando-a para ir no cinema à noite, e ela aceitou. Pegou o número do taxista do dia anterior. Foi buscá-la à noite. Chegando no cinema, Christopher comprou os bilhetes. Ambos entraram e compraram pipocas, doces e refrigerantes. Ao entrar na sala, Christopher teve que colocar sua cadeira pelo corredor, pois não tinha espaço para sua cadeira e ninguem podia colocá-lo sentado em um dos assentos.

Christopher: Não me importo, Dulce.

Dulce: Christopher, isso é injusto! Devia ter um lugar para colocar sua cadeira!

Christopher: relaxa, Dulce. Olha lá, já vai começar o filme.

Era um filme de terror, Dulce disse que gostava,mas ficava com medo.

O amor cura? VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora