Dulce: O taxista já deve estar chegando.
Christopher: Temos que ir então.
Os dois caminharam para fora do shopping. O carro ainda estava na frente da rampa.
Dulce: Mas isso não é possível!
Christopher: Calma Dulce.
Dulce: Calma nada. Vou ensinar uma lição para o imbecil que colocou esse carro ai. Segura.
Ela colocou a sacola com o vestido no colo de Christopher. Pegou às suas chaves e foi até o carro. Olhou para os lados e não tinha ninguem, então começou a riscar.
Christopher: Dulce, ficou louca?!
Ela voltou com cara de satisfeita e pegou a sacola das mãos dele.
Dulce: Vamos?
Christopher: Vamos. Você é louca!
Dulce riu e ele tambem.
Foram até o local que estavam antes e o taxista havia acabado de parar o carro. Os dois foram até ele. O homem levou cada um para suas casas e Dulce o pagou. Ao entrar em casa, Dulce foi para seu quarto. Tirou o vestido da sacola.
Dulce: Lindo!
O colocou em cima da cama.
Dulce: Como vou retribuir ao Christopher...?
Olhou novamente para o vestido e o admirou. Em seguida colocou ele em seu guarda-roupa e se jogou na cama. Suspirou... Estava se envolvendo com Christopher. Não queria assumir, mas era a mais pura verdade. Não iria se afastar dele, isso não.
Dulce: O que eu vou fazer...?
Enquanto isso, Christopher estava usando seu computador, quando Dulce invadiu seus pensamentos. Como podia estar se apaixonando por ela sendo que a conhecia fazia poucos dias? Não sabia, somente estava gostando disso. Sentia cócegas na barriga quando estava com ela, gostava de vê-la sorrir. O beijo era o melhor que já tinha provado, e ia beijá-la outras vezes, mesmo que nunca chegassem a namorar.
Christopher: Dulce... Será que está pensando em mim? Será que gosta de mim? As vezes parece que sim... As vezes parece que me quer só como um amigo...
Tinha medo de amá-la e não ser correspondido. Jamais tinha se apaixonado, sempre fugia quando estava começando a se apaixonar, saia com outras garotas. Dessa vez não faria isso, não fugiria. Iria correr atrás, dessa vez não deixaria seus sentimentos de lado, iria lutar por eles.
Christopher: Amanhã... Amanhã eu a beijo outra vez...
Pensou em um lugar para levá-la no outro dia. Iria beijá-la, e se ela correspondesse, a beijaria novamente, e novamente... Até perder o fôlego. Mas seria no outro dia. Mais tarde foram dormir. O dia seguinte era um sábado. Christopher havia ligado para Dulce convidando-a para ir no cinema à noite, e ela aceitou. Pegou o número do taxista do dia anterior. Foi buscá-la à noite. Chegando no cinema, Christopher comprou os bilhetes. Ambos entraram e compraram pipocas, doces e refrigerantes. Ao entrar na sala, Christopher teve que colocar sua cadeira pelo corredor, pois não tinha espaço para sua cadeira e ninguem podia colocá-lo sentado em um dos assentos.
Christopher: Não me importo, Dulce.
Dulce: Christopher, isso é injusto! Devia ter um lugar para colocar sua cadeira!
Christopher: relaxa, Dulce. Olha lá, já vai começar o filme.
Era um filme de terror, Dulce disse que gostava,mas ficava com medo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O amor cura? Vondy
RandomSerá que o amor pode curar? será que a força do amor é tão forte que é capaz de curar.