Christopher ligou para o táxi e ele foi buscá-lo. Dulce foi no carro com ele, tentava puxar assunto mas ele a ignorava. Ao chegar na casa dele, Christopher pagou tudo e saiu do carro com a ajuda do taxista, e nem se despediu de Dulce. taxista em seguida deixou ela em casa, e ela entrou bastante triste em casa. Christopher tinha razão, ela o iludiu depois disse que não queria nada com ele.
Dulce: Idiota! Porque foi fazer isso?!
Ela bateu na própria cabeça. Ela queria ficar com ele, mas tinha medo. Tinha medo de machucá-lo, de decepcioná-lo, de não ser o que ele queria. Ela não sabia o que era amar, seu único namorado foi Daniel. Se conheciam desde crianças, e aos treze anos começou a namorar com ele, mas por influencia dos outros. Faziam mais de três meses que não se beijavam, que não saiam juntos. Só se viam na escola, e nem se falavam. Dulce se jogou na cama e começou a chorar. Teria que aceitar isso, somente aceitar... Segunda-feira, Dulce chegou na escola no pouco depois de Christopher. Ela o seguiu e o alcançou.
Dulce: Oi Christopher!
Christopher: Oi.
Dulce: Como foi seu domingo?
Christopher: Dulce, não vem falar comigo como se nada tivesse acontecido. Vai procurar seu namorado, talvez ele esteja afim de conversar com você, porque eu não estou.
Dulce: Christopher!
Ele saiu e Dulce ficou parada olhando ele. Seria difícil vê-lo na escola e não poder falar com ele. Dulce foi para sua sala e não prestou atenção nas aulas. Na hora da saída, ela foi procurar por Christopher, mas ele acabava de entrar no carro da mãe. Blanca foi buscá-la. À tarde ela se arrumou, iria para o centro de deficientes. Iria vê-lo outra vez.Ao chegar lá, o viu treinando basquete. Pensou em ir falar com ele mas a chamaram para ajudar um outro grupo. Christopher treinava basquete, os outros que estavam lá já eram mais experientes. Depois de treinar e jogar, ele foi dar uma volta pelo local.
XXX: Oi.
Christopher se virou. Uma garota morena e muito bonita falava com ele. Ela era cadeirante tambem.
Christopher: Olá.
XXX: É novo aqui?
Christopher: Sim, começei hoje.
XXX: Hum... Bem que eu percebi... Me chamo Maite, e você?
Christopher: Christopher.
Ele estendeu a mão para ela e ela apertou. Um sorriu para o outro.
Christopher: Faz quanto tempo que vem para cá?
Maite: Uns dois meses...
Christopher: Hum.. Aqui é muito legal.
Maite: Sim... Aprendi natação em alguns dias...
Christopher: Eu sabia jogar basquete antes de parar de andar, agora quero a pernder a jogar assim.
Maite: E porque é paralítico?
Christopher: Sofri um acidente, e já sabe né...
Maite: Imagino.
Christopher: E porque você é?
Maite: Cai do prédio. Morava no décimo segundo andar. Antes de cair no chão me bati em uns arbustos que amorteceram um pouco a queda, mas mesmo assim fiquei desse jeito.
Christopher: Que ruim...
Maite: Sim... Mas as vezes é melhor assim, quando você faz algo comum para os que andam, acaba ganhando mais reconhecimento.
Christopher: Quer dizer que prefere não andar?
Maite: Não é isso! Eu adoraria voltar a andar, tanto que estou fazendo fisioterapia e estou tendo progresso. Mas as vezes ser assim é melhor.
Christopher: Não acho...
Maite: Porque?
Christopher: As pessoas não gostam da gente como somos por dentro. Muitas vezes se aproximam por pena, e isso machuca muito.
Maite: Eu sei, tive que me acostumar com isso. Vim para cá porque tem pessoas iguais a mim, que passam por tudo que passo e me entendem.
Christopher: Tem muitos amigos por aqui?
Maite: Sim, vários. Todos somos amigos aqui, ninguem está só.
Christopher: Que legal!
Maite: Sim, vem, deixa eu te aprsentar ao pessoal.
Christopher: Ok, vamos.
Os dois sairam de lá. Dulce viu ele conversando com a garota e sentiu ciúmes.
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O amor cura? Vondy
De TodoSerá que o amor pode curar? será que a força do amor é tão forte que é capaz de curar.