O amor cura? Vondy

Capítulo 51

Um mês e alguns dias depois Christopher se recuperava da cirurgia. Estava bastante entusiasmado com a idéia de poder voltar a andar e todos a sua volta davam o maior apoio. Era a vez de Dulce não querer sair do lado dele, acompanhava a recuperação da cirurgia dele, passava horas e horas no hospital ao lado do namorado, que fazia questão de tê-la por perto.

Alexandra: Filho, já temos um médico para fazer sua fisioterapia.

Christopher: E quando vai começar?

Alexandra: O médico disse que logo assim que você melhorar da cirurgia pode começar a fisioterapia.

Christopher: Hum... Mãe, consigo sentir todos os toques nas minhas pernas. Toca ai!

Alexandra chegou perto do filho e tocou a perna dele, que sorriu.

Christopher: Estou sentindo... Isso é muito bom!

Alexandra: Isso é ótimo filho! Mal vejo a hora para vê-lo de pé novamente.

Christopher: Tambem mãe.

Alexandra: Vou fazer algumas coisas... Mais tarde volto.

Christopher: Ok mãe.

Dulce: Ok.

Alexandra se virou e saiu.

Christopher: Imagina só Dulce, eu poder sair de mãos dadas com você na rua sem ter que empurrar a cadeira, ou sem as pessoas olharem esquisito!

Dulce: Eu imagino, amor...

Christopher: Eu te amo Dulce... Te amo muito.

Dulce: Tambem te amo.

Levou uma mão até a perna dele sem perceber e a outra aos cabelos dele.

Christopher: Dulce, eu sinto algo diferente quando toca minha perna...

Ela olhou para sua mão e viu que estava na altura da coxa dele.

Dulce: Como assim?

Christopher: É como se passasse uma boa energia para elas... Não sei explicar. As vezes parece que posso movê-las quando toca alguma de minhas pernas, e quando outra pessoa toca eu apenas sinto o toque.

Dulce: Isso é muito estranho.

Ela ia tirar a mão da perna dele, mas Christopher a impediu.

Christopher: Não faz isso! É uma boa sensação que me dá quando me toca.

Dulce: Ok. Quer que faça uma massagem nas suas pernas?

Christopher: Não precisa, apenas toque.

Dulce: Ta...

Ela começou a fazer carinho nas pernas dele, e Christopher sorria... Sentia uma coisa boa quando ela o tocava, e acreditava que ela era a sua cura.