Era totalmente injusto ver que todas pessoas em sua volta tinham ou estavam conhecendo sua alma gêmea, enquanto você ainda não teve nenhum contato com o amor da sua vida, mesmo sabendo que ela existe. Mas com Jennie ocorreu totalmente diferente, o s...
Jennie sorriu levemente ao ver quem estava ligando, ficando feliz por ter finalmente o número da sua soulmate salvo.
- Oi, Lisa?
- Boa tarde. Ainda está na delegacia?
- Estou sim, preciso resolver umas coisas. O caso não foi encerrado.
- Não? —Diz como se não soubesse. — Por que? Pensei que havia pego esses criminosos.
- Não todos, o responsável está foragido. Mas, não vamos falar de trabalho, não é? O que devo a honra de receber sua ligação?
- Queria te ver. Aqui está tão tedioso, e a Jisoo não voltou.
- Ela saiu com seu pai?
- Não. Faz algumas horas que ela disse que precisava ir em um lugar importante e até agora nada.
- Eu poderia dizer que ela está com a Rosé, mas não acredito, já que ambas não ficam sozinhas no mesmo canto.
"E se eu chamar a Lisa pra jantar comigo? Ela pode achar que sou atrevida demais, então seria melhor um passeio?"
- Bom, acho que ela logo voltará para casa. Sabe, Jennie? Poderíamos jantar juntas, se você não estiver muito ocupada, é claro.
- J-jantar? —Se girou em sua cadeira, sorrindo feito criança. — Ah. Se você quiser, ok. Podemos jantar sim. Ótima ideia.
- É? —Riu baixinho. — Ok, então. Você vem me buscar, ou vamos no encontrar em algum lugar?
"Em que lugar eu levo ela? Céus. Isso é complicado. Respira, Jennie. Ela é sua soulmate, então não deveria ficar tão nervosa... Ou deveria?"
- Ãh. Eu te busco. —Coçou a nuca. — Na verdade, não prefere jantar em minha casa? Eu expulso rapidinho a Rosé de lá, e assim nós ficaremos à vontade.
"Casa? Ela pode achar que quero algo além. Diabos, Jennie! Você chama sua soulmate para casa, e..."
- Ótimo! Eu adoraria, é mil vezes melhor do que jantar em qualquer lugar cheio de gente.
- S-sério? Digo, pode ser mesmo? Da última vez fomos em várias barracas, e você adorou. Se quiser...
- Na sua casa, Jennie.
- Ótimo. —Sorriu, olhando o chão. — Te busco assim que sair daqui, pode ser? Pois ja vamos direto.
- Não vai fazer o jantar antes?
- Ah... E-eu posso mandar entregar.
"Eu sou tão trouxa. Jesus, o quê essa mulher faz comigo. "
- Ok. Ou podemos cozinhar juntas, o quê acha? Seria divertido.
- Nossa. Seria incrível, Lisa.
"Cozinhar com minha soulmate? Que sonho perfeito!!! Espera. Será que ela sabe cozinhar?"
- Será perfeito. —Lisa diz risonha, deitada na enorme cama enquanto encarava o teto e escutava os pensamentos da coreana. — E não se preocupe, caso esteja pensando, eu realmente não sei cozinhar, mas posso te admirar.
- Espertinha. —Se ajeitou na cadeira ao escutar batidas na porta. — Lisa, mais tarde te ligo, ok? Preciso voltar ao trabalho.
- Se cuide, Jenjen. Esperarei ansiosamente sua ligação.
Jennie apenas sorriu apaixonada, desligando após sussurrar um tchau.
"Essa garota vai me enlouquecer."
[...]
Jennie encarava fixamente para um dos criminosos, esse que estava observando a algema em seus próprios pulsos, sobre a mesa.
- Não vai mesmo responder minha pergunta? —A delegada perguntou séria.
- Não tenho nada para falar.
- Você e seus colegas mataram cinco garotas, então tenho certeza que você têm bastante coisas para contar.
- Aquelas vagabundas mereciam morrer!
- Por que acha isso?
- Conhecíamos elas. —Diz contragosto, impaciente. — Nós conhecíamos essas vadias, que finalmente tiveram um fim torturante.
- Oh. —Riu sarcástica, se levantando. — Quer dizer que mataram por simplesmente conhecerem?
- Elas não nos quiseram! Isso já é motivo o suficiente para sabermos que essas vadias trairia facilmente qualquer homem. Mulheres assim só valem para ser mortas.
Jennie inclinou a cabeça para o lado, notando cada detalhe no rapaz novo.
- Por que não colabora igual o seu colega? Apesar que você só sairá detrás da grade morto, mas seria bom colaborar por bem ou por mal.
- A primeira que matamos foi a Luiza, pois ela não quis ficar...com um de nós, e sim com o engomadinho, então tivemos a ideia de matar, arrancando o coração dela.
- Tão ridículo você falar isso sem nenhum remorso.
- Por que eu teria? Ela rejeitou um de nós! Preferiu o riquinho mimado do que nosso chefe.
- Se você não abrir mais esse bico para contar a verdade, saiba que assim que esse maldito "chefe", —Fez aspas.— ser pego, vai ser pior para todos.
- Não se preocupe, gata. Ele pode ser pego, mas antes falta mais uma para morrer.
Jennie apertou os punhos, tentando não avançar até o criminoso e socar o rosto do mesmo.
- Vi que você tem a ficha suja, já foi preso uma vez por roubo. E claro, roubaram novamente o banco, então agora tem os homicídios e o sequestro, então a situação para o seu lado não está nada boa.
- Quer me assustar? —Riu. — Nós só estávamos fazendo uma coisa boa para o mundo, tem noção? Estávamos limpando o mundo de lixo feito essas mulheres traidoras.
- E eu vou limpar o mundo de homens nojentos feito você, não se preocupe. —Forçou um sorriso, se virando para caminhar até a porta.
- Será que meu chefe vai se divertir com a loirinha que ele está procurando?
Kim parou de caminhar, olhando apenas para a porta, até que se virou e encarou o rapaz sorridente.
- Sabia que ela já rejeitou ele? Puts. Que pena. Mas eu tinha avisado. Ah, certo que foi anos atrás, mas ele tem ótima memória.
- Tenho certeza que essa mulher também tem uma ótima memória, totalmente fotográfica. —Colocou a mão na maçaneta, girando. — Teremos um longo interrogatório, mas agora será divertido, uh? —Abriu a porta, encarando o outro policial. — Jungkook? Estou totalmente pronta.
- Apenas estava esperando por isso, delegada. Já está tudo organizado para diversão. —O lindo policial diz enquanto aproximava.
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