Um dia {Soulmates} concluído

34° Último

~ Rosé é a revolução. ~

    P.O.V Jennie

Concordamos que ainda era cedo para termos um bebêzinho, mesmo tendo mais de vinte e cinco anos, mas tínhamos tudo planejado e estávamos preparadas.

Foi tão grandioso saber que na primeira inseminação ocorreu certo, e eu estava grávida de um lindo bebê, que obviamente não tinha sequer duas semanas, mas mesmo assim já era lindo. Pois é. Restou para mim carregar um serzinho, Lisa alegou que não teria maturidade para ficar grávida.

Eu estava ansiosa, mas Lisa? Essa é o dobro mais ansiosa do que eu, ao ponto de querer comprar coisas infantis. Eu impedi? É lógico que não.

- Temos que escolher o nome. —Lisa diz sem ao menos deixar minha barriga quieta. Em cada minuto ela atrevia subir minha roupa, qualquer uma que eu estivesse usando, só para olhar fixamente e ficar cutucando. — Qual você prefere?

- Ah. Não sei exatamente. —Me ajeitei no colchão, deitada e confortável. — Não acha melhor esperar para descobrir se é menina ou menino?

- Nini, mas vai demorar!

- Vai nada.

- Ele vai se parecer comigo, Mandu?

- Terá algumas características suas, pequena Lili.

- E se ele for alto igual eu, poderá jogar vôlei comigo?

- Claro, anjo. Até mesmo se ele for baixinho igual...—Me interrompeu.

- Nham! Ele será alto.

- Tem algum preconceito com gente baixa?

- Não, xuxuzinho. Só queria que você fosse a única baixinha aqui. Seria a nossa pequena, por isso. Muito fofa.

- Você é muito boba.

- Eu sou boba? Sério isso?

- Sim.

- Eu te chamo de fofa, e você me chama de boba!?

- Sim.

- Yah, Jennifer! Você vai criar essa criança sozinha.

- Não me chame assim, chata.

  Eu amava tudo que Lisa me proporcionava, digo mais em relação a toda felicidade que eu sinto ao seu lado. Até mesmo com um simples elogio. Ficava feliz até ao saber o quão ela amava sentir o gosto do meu gloss de morango ao meu beijar, ou elogiava meu simples delineador. Ou o quanto me alegrava ela adorar minha pele sem nenhuma maquiagem. Coisas assim me fazia feliz. Lisa sempre foi encantadora.

- Lisa, você nunca me deixaria, não é?

- Jennie-ah...—Ela parou de cutucar minha barriga, me olhando seriamente. — Iremos formar uma família, sabe o quanto isso é precioso para mim? Tenha noção que eu nunca destruiria nada que temos. Claro que se não houvesse nenhum bebê, eu continuaria te amando. Amando todos os dias.

- Yah, minha linda. Já posso pular para fase de ficar sensível?

- Não faça isso, mulher.

- Já vai compras inúmeros lenços, amor.

- Droga. Podemos retirar esse bebê da sua barriga? Não quero te aturar sensível.

- Que horror, Lalisa. Você é terrível!

- Será que você se transformará em uma tarada do sexo? Cara, se sim, espero que o bebê nasça depois de cinco anos.

A olhei incrédula, não acreditando no que eu escutava.