O segurança

capítulo 16🔥

📍Rio de Janeiro.

Por Neymar.

Quando Bruna disse que queria ir a um lugar, eu não sei onde achei que seria.
Talvez a casa do pai dela ou algo do tipo mas não.

Ela me fez dirigir até a praia e agora está prestes a sair do carro.

-Voce pode ir, avisarei meu pai para te pagar um valor considerável pelo tempo que passou trabalhando hoje-ela diz retirando o cinto de segurança.
Para vir até aqui ela não sentou ao meu lado no e sim no banco de trás.

-Tem certeza que vai ficar aqui?está tarde, tem assaltos aqui a todo instante -Eu a fito pelo espelho retrovisor.

-Sei me cuidar-ela diz forçando um sorriso antes de descer.

Ela caminha até a faixa de areia e eu não consigo vê-la direito por conta da distância.
Não ligo o carro para ir embora, ao contrário disso, respiro fundo e desço.
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O sapato social atrapalha a minha caminhada na Areia.
Bruna está sentada quase perto de onde as ondas estão alcançando.

Mesmo estando a alguns metros de distância,com o barulho do mar e do trânsito, consigo ouvir um soluço.

Bruna está chorando, e quanto mais me aproximo mais os soluços aumentam.

Somente quando estou quase ao lado dela, ela percebe minha presença e limpa as lágrimas imediatamente.
Parece até que entra em desespero, como se fosse feio chorar ou como se as pessoas não pudessem vê-la vulnerável.

-Falei sério quando disse que era pra você ir embora-Bruna fala tentando ser ríspida, e diferente das outras vezes ela falha, não consegue, ela não soa rispidez e sim uma filhinha de papai que agora está indefesa e sem o controle da situação.

Sinto pena.

-Pode chorar Bruna, eu não ligo, na verdade já estou acostumado, Lívia , minha filha chora por tudo-tento fazer uma piadinha mas falho.
Não acho legal falar sobre filhos com uma mulher que acaba de perder um.

E no segundo seguinte tenho a confirmação, Bruna desaba a chorar.Chorar tão alto que sinto medo de passar alguém e presumir que fiz algo para ela.
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