𝐘𝐎𝐔 𝐁𝐄𝐋𝐎𝐍𝐆 𝐖𝐈𝐓𝐇 𝐌𝐄 - if you could see that i'm the one who understands you, been here all along, so why can't you see?
𝘤. 𝘯𝘢𝘮-𝘳𝘢 | Quando Lee Ae-cha acaba se apaixonando pela meio zumbificada Nam-ra no meio de um apocalipse no c...
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On-jo entregou a câmera para Ae-cha, que disse que não tinha nada a dizer, perguntando por Nam-ra, que pegou a câmera e a abaixou em questão de segundos. Ao olhar para seu pulso amarrado junto ao de Ae-cha, ela criou coragem para lhe perguntar o por que estava fazendo aquilo. "Os outros estão nervosos", ela respondeu.
— Você não está? — Nam-ra perguntou.
— Não.
— Lembra que eu disse que queria te morder?
— Está tudo bem. Não diga essas coisas.
— Parecia um sonho. Você exalava um cheiro muito bom. Não sei dizer como era. Eu queria muito te morder. Só conseguia pensar nisso. Depois, ouvi sua voz.
Nam-ra se lembrava da voz grossa de Ae-cha sussurrando seu nome. Não apenas "presidente", mas seu verdadeiro nome.
Ae-cha virou seu pescoço para lhe dar mais atenção. "Sua voz me acordou", Nam-ra completou.
— Nunca tinha me chamado pelo nome, Ae-cha. Costumava me chamar de presidente antes. Foi a primeira vez que me chamou pelo meu nome.
Ae-cha, envergonhada, virou seu pescoço para a frente novamente e o silêncio se instalou entre as duas. Ela estava arranjando uma maneira de contar a Nam-ra o que estava preso em sua garganta há tempos.
— Eu sei. Temia que descobrisse se te chamasse pelo nome.
— O quê?
— Que gosto de você.
O coração de Nam-ra errou uma batida e a respiração de Ae-cha desregulava a cada inspiração. Ao perceber o silêncio que havia voltado entre as duas, Ae-cha havia se arrependido amargamente de ter lhe contado seu segredo. Mas seu outro lado queria falar mais.
— Eu não tirava notas boas e andava com os valentões da escola. Mas você é uma aluna exemplar e tira notas boas.
Ela parou de falar novamente e olhou no fundo dos olhos de Nam-ra, murmurando um: "E você é bonita".
Nam-ra não esboçou nenhuma reação, mas como resposta, pegou a câmera posicionada em seu colo e começou a gravação.
— Ae-cha... — ela chamou-a enquanto a mesma a olhava, esperando sua resposta — eu gosto de você.
Ae-cha curvou sua cabeça milímetros para a frente, vendo Nam-ra abaixar a câmera novamente. Foi a segunda vez no dia em que tinham trocado um olhar significante e repleto de paixão.
Nam-ra olhou lentamente para a boca de Ae-cha e se curvou para a frente da garota, lhe dando um selinho demorado. Ae-cha estava paralisada, pois nunca havia beijado ninguém antes. Quando Nam-ra estava prestes a separar seus lábios, Ae-cha pegou cautelosamente na bochecha de Nam-ra e a puxou para outro beijo. Mas era um beijo diferente do último. Era amoroso e quente.
Ambas se separaram com sorrisos bobos estampados nos rostos. Ae-cha sentia suas bochechas queimando e Nam-ra sentia seu coração quase saindo pela boca.
— Que bom... que descobri antes de morrer — Nam-ra murmurou.
Ambas estavam olhando para a frente novamente. Ae-cha tinha um sorriso mais bobo ainda em seu rosto após a fala de Nam-ra. Enquanto a outra tinha sua expressão intacta. Ae-cha olhou para a mão de Nam-ra, entrelaçando-a com a sua.
