💌: " minha melhor amiga está de volta ao país depois de anos e ela não me fala nada sobre? "
Onde *Raphael Veiga* e *Caroline Viturino* são melhores amigos de infância e após de anos se encontram, com os mesmos sentimentos reprimidos.
Eu havia levado Caroline para o Centro de treinamento comigo para que quando desse o horário, eu pudesse levá-la ou até mesmo pedir para Steve a levar. Quando deu o horário determinado, fui até a arquibancada que a garota estava sentada.
— Abel não vai me deixar sair - falo, chamando sua atenção - manda uma mensagem para Steve perguntando se ele pode te levar, a chave do meu carro está na sua bolsa.
Quando ela iria responder algo, Abel havia me chamado para voltar ao treino — ou era o que eu achava. O homem avisou que o treino havia acabado e me chamou para um canto reservado, para conversar sobre alguma coisa — eu achei estranho, já que ele chamou somente eu.
Pude ver Caroline entrar em uma conversa entusiasmada com Joaco, e não pude deixar de sentir uma pontada em meu coração — que eu tentei ao máximo ignorar. A garota se levantou e se sentou na grade que separava a arquibancada do campo em que treinamos, logo passando para a parte do gramado. Ela recebeu um beijo na bochecha e o garoto a abraçou de lado enquanto os dois andavam para fora — pensar que ele a levaria é terrível.
[ . . . ]
Abel havia me falado sobre a atual situação do time — que realmente era decadente — e que havia pedido reforços para a presidente Leila Pereira, mas que até agora não obteve respostas. Ele falou que precisa de reservas no nível dos titulares e que queria jogadores de nome, para que nos dias em que os titulares não estivessem dispostos, tivesse um banco a altura — e eu completei falando que nosso banco era resumido nos garotos da base. Fico contente que eles estão tendo oportunidade e sei o quão felizes eles devem estar se sentindo, mas são apenas garotos de em média dezoito e vinte anos, que ainda tem muito a aprender. Ele perguntou se estava acontecendo algo em minha vida pessoal, já que ultimamente nos jogos eu estava bem avoado e disperso, como se meu corpo estivesse lá e minha mente em um lugar distante. Ele falou que acredita no meu potencial e que sabe que existe fases ruins, mas que desejava que eu voltasse a minha boa fase novamente, pois o time precisava de mim — tanto como fazendo gol, tanto como dando assistência e participações em gols —, principalmente na libertadores que é o nosso atual e verdadeiro foco.
O jogo contra o Atlético mineiro não será fácil, por isso Abel disse que ficaria feliz se eu resolvesse o que estava atrapalhando meu desempenho, para que eu pudesse jogar livre e com um peso a menos. Eu concordei e falei que faria o que deve ser feito para resolver isso, e lhe garanti que irei deixar essa má fase de lado, no jogo passado eu já havia feito gol e tirei a "Zika" que os torcedores falam, e espero marcar no jogo da libertadores e até mesmo o jogo do Brasileirão contra o América mineiro.
Mas, para falar a verdade, eu nem sei o que prendia mais minha atenção, eu nem sei verdadeiramente o que me incomoda.
CAROLINE VITURINO.
Após o Veiga vir falar comigo, o treino se encerrou, mas o treinador foi falar sobre algo com ele e Joaco aproveitou a oportunidade para conversar comigo. Falamos sobre assuntos banais e ele perguntou o que eu estava fazendo aqui, falei que Raphael iria me dar carona até um lugar específico e Joaco se ofereceu para fazer isso no lugar dele, de início eu fiquei meio receosa, mas depois ele me convenceu quando disse que provavelmente eles iriam demorar — e eu não queria me atrasar.
Quando falei que eu queria que ele me levasse até a delegacia, ele somente fez uma pergunta: “ vai fazer alguma denúncia?”. E eu concordei com a cabeça, pelo resto do caminho não era possível ouvir nossas vozes, somente o barulho da música que tocava no rádio.
— Muito obrigada, Pique - falo enquanto desço do carro, dando um sorriso meigo.
— Se precisar de alguma coisa é só me mandar mensagem! - ele diz e eu concordo com a cabeça. Logo assisto o carro ir embora.
Respiro fundo e logo adentro na delegacia, ela estava vazia, só havia eu. E agora na recepção estava uma outra pessoa, era uma mulher com aparentemente a minha idade.
Ando até ela e dou um sorriso meigo.
— Boa tarde! O que deseja? - ela questiona, com um sorriso nos lábios.
— Vim aqui para dar continuidade a uma denuncia.
Eu iria completar a fala, mas a garota falou mais rápido.
— Ah sim! Você é Caroline, correto? - concordo com a cabeça - Thomas me falou sobre, pode ir a mesma sala de ontem, você lembra o caminho ou necessita que eu lhe acompanhe?
— Eu lembro o caminho, muito obrigada - dou um sorriso, ela logo me deu passagem para adentrar na porta e fui andando até a sala que eu havia ido ontem. Olho no meu relógio e vejo que já havia dado o horário, dou três batidinhas na porta e escuto uma voz masculina me autorizando a entrar.
— Boa tarde, senhorita Viturino - ele diz - fico feliz que veio - havia outras pessoas na sala, e o local estava montado com vários computadores e pessoas que pareciam programadoras - essa é a minha equipe e eles irão nos acompanhar até finalizarmos.
Eu concordo com a cabeça, ele me indicou uma cadeira e eu logo sentei. Eu contei toda a história para eles, para que todos ficassem a par de tudo — palavras de Thomas — e depois, eles me explicaram o procedimento que iriam fazer. Eles me perguntaram quem tinha acesso a essas câmeras, e eu disse que somente eu e minha acessoria. Eles também perguntaram se o prédio tinha acesso, mas eu falei que não, e também questionaram se alguma pessoa do prédio vinha fazer limpeza lá — eu respondi que normalmente não, mas que somente um dia veio uma mulher idosa juntamente de Marília, falando que o dono do prédio havia solicitado que a mulher idosa fizesse uma limpeza em todos os apartamentos.
Eu mostrei a eles todas as conversas, que foram analisadas calmamente e sem nenhum resquício de pressa, eles falaram que iriam buscar a localização de onde está o celular que me enviou essas mensagens, e que talvez até consigam informações pessoais dessa pessoa, o que ajudaria muito a descobrir quem está enviando tudo isso.
Eu fiquei lá a tarde toda, eles me mostraram soluções e conversaram entre si, enquanto eu respondia tudo o que eles perguntavam, Thomas colocava todas as informações em uma espécie da mapa mental que estava colado na parede, com alfinetes de tonalidade marrom e linhas coloridas — quatro cores: vermelho, azul, amarelo e verde. Cada uma indicava alguma coisa que eu não havia a mínima idéia do que era.
_____________________________
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
🎙️ :: Capítulo curto pois quero tentar postar capítulo todo dia, só não garanto que irei conseguir postar no sábado e no domingo (já que eu irei viajar), mas irei deixar capítulos prontos para eu postar caso tenha algum tempinho! Nova skin desbloqueada: Veiga com ciúmes KKKKKKKKK quem amou???
No capítulo passado eu disse que talvez eles voltariam a ser melhores amigos nesse capítulo, mas decidi adiar para o próximo, pois não quero deixar de lado essas ameaças que a Caroline está sofrendo, já que será importante para o desenrolar da história!
E uma pergunta, vocês gostariam que eu envolvesse o Gabriel (irmão do Veiga) e a Mariah (namorada do Gabriel) na fanfic? Como amigos da Caroline, já que a coitada só está sofrendo até agr, exposed da choquei, ameaças... KKKKKKKK sofre mais que a Juliette!!
