Meio Proibido (Romance Sáfico)

Capítulo 12 - A festa

BRUNA

1 mês depois

Depois daquela noite, eu e Amanda resolvemos ficar juntas, mas teremos que esconder até ela fazer 18 anos.

flashback on:

Acordo sentindo o sol no meu rosto.

Droga!! Esqueci de fechar a cortina!

Consigo sentir uma respiração no meu pescoço e braços em volta do meu corpo, que faz eu lembrar do que fizemos ontem.

Não me arrependo de nada e eu espero que Amanda também não.

Fico um tempo observando ela. Como é linda, eu amo essas sardas, seus lábios, cada traço que ela tem. Eu espero que um dia Amanda veja como ela é linda.

- Bom dia - Escuto sua voz doce que para mim, nunca vai enjoar de ouvir.

- Bom dia dorminhoca - Acabo rindo sendo acompanhada de Amanda.

- Que horas são?

- São 11h.

- Bruna, você está atrasada para o seu trabalho! - Fala ela tirando os seus braços de volta do meu corpo e sentando na cama enquanto me olhava.

- Calma, não precisa se preocupar. Hoje eu vou mais tarde, estão resolvendo algumas coisas lá na empresa, acho que trocando os computadores. Não me lembro.

Ficamos um tempo nos olhando. Eu sei que Amanda está com a mesma coisa na cabeça e quer perguntar, mas está com medo. Depois de um tempo, Amanda resolve perguntar o que tanto queria:

- B-Bruna eu q-queria saber, o-o que somos agora? - Fala ela olhando para as suas mãos que estavam se movendo por conta da sua vergonha.

- Por mim, estou disposta ser qualquer coisa, mesmo que doe em mim. Eu posso ser sua ficante, sua namorada ou nos podemos esquecer o que acon-

- NÃO, eu…eu quero ficar com você.

Eu não respondo nada, vou em sua direção e a beijo.

Deuses, como eu amo seu beijo!

Depois de terminar o beijo, vem uma coisa na minha cabeça.

- Eu também quero ficar com você Amanda, mas precisaremos ser discretas. Teremos que esconder o que nós temos até você fazer 18 anos, tá bom? - Ela acende com a cabeça e eu dou um abraço.

flashback off

Acordo dos meus pensamentos com o despertador tocando. Desligo na hora para não acordar Amanda.

Tiro os braços da sua cintura e saio da cama.

Fui ao banheiro e escovei os dentes, lavei o rosto como de costume e desci as escadas da cozinha.

Fui arrumar uma mesa de café da manhã para mim e para a Amanda, bem caprichada e com tudo que ela gosta.

Depois de um tempo, quando eu já tinha terminado de arrumar a mesa, estava indo pegar o guardanapo, escuto ela descendo as escadas e indo em direção a cozinha.

Quando olho para frente, vejo ela na porta da cozinha. Sua boca estava em formato de "o".

- Gostou? - Pergunto deixando os guardanapo na mesa e indo em sua direção.

- Eu amei!! - Amanda pula no meu colo e me dá um selinho demorado.

Depois sentamos e fomos comer.

Hoje não precisei sair para trabalhar, hoje eu estou de folga, na verdade eu alto me dei folga. Eu estou na empresa do meu pai para ajudar ele com as coisas de lá e ao mesmo tempo resolvendo as coisas da minha empresa.

A empresa do meu pai não tem nada a ver com a minha empresa. A empresa do meu pai é um banco, já no meu é de advocacia.

Hoje, vai ter uma festa da empresa do Junior de noite e como eu meio que trabalho lá eu estou convidado e eu posso levar acompanhante. E é claro que eu vou chamar Amanda e eu espero que ela aceite.

Depois que comemos, fui escovar os dentes e Amanda também e nos trocamos, resolvemos sair de casa um pouco, para caminhar e conversar. Mas como já estávamos na rua, passamos em um mercado comprar coisas que estavam faltando.

Eu queria tanto andar de mão dadas com ela, beijar ela em público e falar que a amo para todos ouvir. Mas eu não podia.

É claro que eu sabia que vai vir pessoas nos julgando, mas estou disposta a isso.

Calma Bruna, falta pouco para Amanda fazer 18 anos, 1 mês.

Chegamos em casa e já era quase hora do almoço, Amanda me ajudou na cozinha e fizemos até sobremesa.

Quebra de tempo

Já terminamos de comer, e agora eu estou na cozinha lavando a louça e Amanda está secando e guardando.

- Amor, hoje na empresa do meu pai vai ter uma festa de comemoração de 20 anos da empresa. E eu queria saber se você quer ir comigo?

- Você tem certeza? Se eu aparecer lá depois daquele dia, ela vai querer me estrangular.

- Eu não vou deixar ela fazer isso eu prometo.

- Eu não sei amor…- Na hora que ela fala isso, eu solto o prato que estava na minha mão e a esponja, lavo a mão  e vou em sua direção. Eu começo dar vários beijos pelo seu rosto.

- Vai amor!! Pu favooooor! Eu num quero ir sozinha. - Falo eu fazendo voz fofa.

- Tá bom, eu vou com você, MAS eu vou querer um pote de sorvete.

- Tudo por você!