𝟎𝟓. | 𝐎 𝐀𝐌𝐎𝐑

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SÁBADO - 16:54

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SÁBADO - 16:54

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Todos já foram embora, menos o Gabigol, que está tendo altas conversas super interessantes com o meu pai.

Não entendo essa relação tão incrível que o meu pai tem com o atacante, a diferença de idade é muito grande.

Até o Bruno não conversa tanto assim com o nosso pai, vai entender.

– O nosso pai gosta mesmo do Gabigol, você poderia tentar algo com ele, né? - meu irmão diz se aproximando de mim.

– Você sabe que eu não sou dessas. - falo simples.

– Se você esperar pelo seu príncipe encantado que vai aparecer na sua frente e se declarar, pode ter certeza que isso não vai acontecer. - o mesmo diz num tom de deboche.

– E quem disse que eu estou esperando o meu príncipe encantado? - falo, ou melhor, minto.

Eu realmente espero por algo do tipo, mas não é deste jeito, esperar o meu “príncipe encantado”, não sei dá pra entender, eu quero alguém que realmente me ame pelo o que eu sou, e não pela minha aparência.

– Stella, você não faz o mínimo para ao menos conhecer alguém, se continuar assim, o Felipe e o Gabriel vão te chamar de “tia solteirona”. - fala.

– Tá bom, Bruno. Mas você mesmo sabe que não é tão fácil assim.

– Sem tentar, tu nunca vai saber o que é viver um amor de verdade. - diz.

Como se ele soubesse o que é um amor de verdade, recentemente se separou da mãe dos seus filhos.

Não estou dizendo que eu sei o que é, pelo contrário, não tenho a menor ideia do que seria isso, mas é o sujo falando do mal lavado. Dá na mesma.

– Bom, eu já vou indo. Aparece no ninho mais vezes, Arthur. - o atacante diz apertando a mão do meu pai.

– Com certeza, eu e a Stella vamos aparecer muitas vezes. - meu pai diz me olhando, fazendo com que o Gabigol me olhe também e dê aquele sorrisinho.

Eu sou bem branquela, pra mim ficar vermelha é rápido como o vento. E eu consegui sentir as minhas bochechas esquentarem levemente.

– Filha, leva o Gabi até a porta, por favor? - meu pai pede, eu nem falo nada, só me viro e saio da sala, esperando que o atacante venha atrás.

Demora um pouco para que o artilheiro venha, mas veio.

Estou no último degrau, quando o homem Gabigol começa a descer as escadas, caminho até a porta e a abro. Esperando que o mesmo chegue.

– Vou ficar triste se você não for na minha festa amanhã. - ele diz já na minha frente.

– E eu me importo se você vai ficar triste ou não? - falo cruzando os meus braços novamente.

𝐄𝐍𝐂𝐀𝐍𝐓𝐎 • 𝐠𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥Onde histórias criam vida. Descubra agora