𝐄𝐍𝐂𝐀𝐍𝐓𝐎 • 𝐠𝐚𝐛𝐢𝐠𝐨𝐥

𝟓𝟖. | 𝐍𝐎𝐒𝐒𝐎 𝐅𝐈𝐋𝐇𝐎

QUARTA-FEIRA - 11h07

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Ela é linda.

Eu sou apaixonado nessa loira.

Acabamos de voltar de Ipanema, e ela tá aqui, sentada no sofá, fazendo carinho no nosso filho.

Infelizmente até agora ela não terminou com aquele castigo, mas confesso que já tô começando a me acostumar.

Até porque é mais fácil quando ela não tá se esfregando em mim.

Mas sei que quando essa mulher implorar por mim, ela vai sofrer.

No fundo sei que esse negócio de se "acostumar" é só pra enganar o cérebro, porque toda vez que ela se aproxima de mim, já me imagino dentro dela.

– A gente vai ter que mudar o seu nome. - ela fala, acariciando o fucinho do cão.

Eu a encaro na mesma hora, incrédulo.

– Ué, pra quê? O Bat adora o nome dele. - digo cruzando os braços.

– Mas eu não gosto, e ele é meu filho também. - ela fala me encarando. – Você gosta do seu nome, filho?

O cachorro late duas vezes, a Stella sorri, bem satisfeita.

Não me importo sobre isso, mas ela chamou o nosso cachorrinho de filho. Sei lá, pra mim é incrível ouvir isso.

Porque o meu sonho é ser pai.

Não ser pai de pet, mas pai de uma criança, mesmo.

Porra, quando essa mulher terminar com esse castigo ela vai sair grávida de três.

– Viu, ele não gostou. Você não tem um bom gosto pra escolher nome. - ela fala.

– Já vi que vai ser você que vai escolher os nomes dos nossos filhos. - falo, arrumando a aliança em meu dedo.

– Se depender de você, os nossos filhos teriam o mesmo nome que o seu. - ela fala.

Ih, ela já confirmou que teremos filhos.

Muito bom, Stella.

Mas ela mal sabe que quando ela terminar de uma vez com esse castigo, ela vai sair grávida.

Se ela tiver diu, eu tiro do lugar, se usarmos preservativo, eu rasgo.