Capítulo 9

1.2K 35 3
                                    


Não me deixa seguir aqui, para receber as novidades dessa e de futuras obras. Me siga no Instagram MINERVANIKEAUTORA

-------------------------------------------------- -------------------------------------------------- ----------------------------

Capítulo nove

Hades

Estava chegando na Entrega Livre quando meu celular tocou, vi o nome da Ana no visor e me alarmi.

— Fala.

— Rania, está indo embora.

– Isaque. — O homem tirou os olhos da tela do celular e me encarou. — As seguranças de Rania estão a postos?

— Sim, não vou perder a vista.

Entrei na minha sala e fiz algo que nunca faço. Tranquei a porta. Fui direto para o bar e me servi uma bebida. Sentei e abri a foto da Rania na tela do meu computador. Encostei e fiquei ali, a olhar, consegui ouvir seus gemidos, sentir seu gosto. Eu amo você, Hades. Meu celular apitou e vi uma foto do carro de Rania entrando em sua residência. Ali era o limite para minha segurança.

Lembrei dos meus avós, principalmente do meu avô. — Não. Nunca. Não comigo. — Bateram na porta, fiquei parado olhando para a madeira, antes de apertar o botão que destrancava.

Melanie entrou com seus aparelhos em mãos e despejando informações.

— Hades, as operações legais de Entrega Livre na Argentina estão em queda livre, o oposto dos contrabandos na mesma aérea. Preciso fazer algo, seja a empresa que sai na frente em pró a sociedade.

— Quero toda a diretoria reunida.

— Estivemos em contato com Cecília, e conseguimos agendar para amanhã às 21 horas.

— Quero a participação de toda família.

— Sim, convoquei todos.

Os problemas na operação de tráfico de mulheres eram maiores e piores do que imaginei. (traição) sondei algumas pessoas, fiz algumas investigações superficiais, as coisas na capital cearense ficaram fora de controle e eu teria que intervir. Entrei em contato com os parceiros de lá e dei 7 dias de prazo para que eu mostre alguma melhoria. Uma das rotas que meu pai fez estava sempre, no mesmo lugar, na serra sofrimentos, hoje permaneceu escolta. Os meus homens, não essa cambada que contratam apenas para fazer uma mídia, mas que na hora H não podem fazer nada, para não colocar os civis em perigo. Meu pai estava relutante, mas armei uma emboscada.

— Senhor, já estamos chegando no quilometro específico, temos informações que os caras estão nos esperando, são pelo menos trinta, grande parte menor de idade.

— Mata todos, quero um único vivo para levar o recado. Mas arranca as duas mãos do filho da puta. Tente não matar civis que transitam na rodovia, os demais fodam-se.

— Sim senhor.

Passava das 13 horas, e calculava que Rania já havia descansado o suficiente. Peguei o celular e disquei seu número, ela não atendeu. Esperei que retorne logo em seguida e voltei a trabalhar. 14 horas, 15 horas e a feiticeira não devolveu. Liguei novamente e nada da rebelde atender. Abri o aplicativo de mensagens e fiz o que nunca faço, a não ser trabalho, mandei uma mensagem.

Eu 15:14

Meu está esperando a porta do motorista em sua casa.

Ela não respondeu, também não visualizou. Mas cerca de trinta minutos depois eu me liguei. Atendo no primeiro toque puto da vida.

DestemidaOnde histórias criam vida. Descubra agora