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10 dias depois...

A porta foi aberta e assim eu encontrei Hyoko caída em frente a minha casa com machucados pelo corpo todo.

— Hyoko, o que houve?— Eu a segurei e levei para dentro.

Subi as escada e a levei para o quarto de hóspedes dos fundos onde tinha um pequeno banheiro com uma banheira para que ela pudesse se lavar, mas ela se encontrava tão fraca e machucada que com cuidado comecei a cuidar de suas feridas e a lhe dar banho.

— Pode me contar o que houve?

— Eu.. Meus pais me bateram durante esse período que se passou e me deixaram muitos dias sem comer nada... Eu era culpada por você não se casar comigo e como eu não vou mais levar para frente a linhagem dos Yoshiaki e Shinazugawa... Então eu não sirvo mais.

Ao ouvir aquelas palavras eu fiquei com raiva de saber o que os Yoshiaki eram capazes de fazer por não conseguirem o que queriam, fiquei horrorizado ao ver todos aquela machucados.

Lavei suas feridas e seu corpo...

— Shinazugawa???!— A voz de Natsumi era baixa mas a sua raiva gritava e era perceptível.

— Natsumi-san? O que faz aqui? Achei que voltaria apenas amanhã.— Falei sem ao menos perceber que o que eu havia dito poderia haver outro sentido.

— Então estava escondendo ela de mim?

— O que tá acontecendo?— Genya apareceu atrás dela.— Hyoko? Sanemi?

— Não é isso que você tá pensando.

— Mas é o que eu estou vendo.— Ela respirou fundo.— Depois disso, eu e você conversamos.

Ela saiu batendo a porta forte para mostrar a raiva que sentia e eu terminei de dar banho em Hyoko que mal parava em pé.

— Desculpe, eu não quero causa problemas entre vocês dois.

— Não se preocupe, eu irei me resolver com ela.— A deixei no quarto para que ela pudesse descansar.

Desci as escadas para me encontrar com Natsumi,  andei pela casa e eu não a encontrei.
Corri para o jardim que havia trás de casa e lá estava ela sentada com os pés na água.

— Natsumi.

— Que é?!

— Ora, meu amor, deixe que eu lhe explique.— Me sentei ao lado dela.

— Fala.

Contei a ela o que havia acontecido e ela me explicou o por que do desconforto, na verdade a carta que eu não havia lido ela a encontrou e leu e por isso ela se sentiu tão insegura.

Mas concordou que a garota poderia morar por ali por um tempo, até que tudo se resolvesse e se acalmasse.

L

evantamos e entrando em casa para arrumar as coisas para que Hyoko pudesse ficar conosco. Já fazia um tempo desde que eu fui chamado para outra missão, eu tinha me acostumado a ficar em casa então eu aprendi a cozinhar para poder fazer coisas gostosas para minha mulher e meu irmão.

°°°°°°°°°°°°°

Depois de conversar com Sanemi-kun me senti aliviada, o papai me ensinou muito bem como falar sobre meus sentimentos e isso resolve bastante coisa.

Assim que entramos ele começou a cozinhar e eu subi as escadas para tomar um bom banho, separei algumas roupas minhas e entreguei no quarto de Hyoko para que ela pudesse se vestir com algo confortável, assim que voltei para o quarto entrei na banheira e liguei a água sobre meu corpo despido sentindo meu pescoço arder assim que a água respingou no mesmo.

———
— Você como portadora disso deveria cria-lo, mas nem força você tem para isso.
— Como é?
— Descubra sozinha... Vadi...
———

Liderar quem? Essa pergunta ecoava em minha cabeça, eu me perguntava todas as vezes antes de dormir.

Entrei debaixo da água e fiquei por uns estante mas logo fui puxada com tanta rapidez que fiquei tonta...

— Natsumi-san, você está bem? Eu gritei e você não respondeu achei que estivesse morrendo.— Genya me segurava enquanto eu tossia.

— Eu estou bem.— Pequei a o toalha e me cobri me levantando com o apoio dele.

— Você não tem estado bem desde o acontecido com aquele Oni.

— Genya...— Eu o olhei pensando em desabafar, mas decidi deixá-lo de fora disso.— Amo você, obrigada.— O abracei e ele saiu.

Vesti minhas roupas e desci as escadas, apenas para chegar na cozinha e pronunciar que eu não iria jantar pois precisava resolver algo.

— Para onde vai.?— Sanemi me segurou antes que eu saísse pela porta.

— Eu preciso me encontrar com Rengoku, eu prometo que não voltarei tarde.— Selei nossos lábios.

Sai da mansão correndo para chegar na de Rengoku e assim que cheguei ele parecia me esperar na porta, cheguei perto e lhe cumprimentei.

— E então? Vamos?— Rengoku falou seguindo a minha frente.

— Para onde vamos?

— Para casa, vem.— Ele segurou minha mão colocando ela sobre seu braço e assim começamos uma caminha agradável e lenta.

Me perguntei o que estava acontecendo, mas algo me dizia para que eu confiasse no Rengoku.

Continua...


Curtinho hoje, mas quarta tem mais.
Bjsbjsbjs

Hashira •Sanemi Shinazugawa•Onde histórias criam vida. Descubra agora