Hashira •Sanemi Shinazugawa•

17

Já era tarde da noite quando todos os Hashiras sairam para suas casas, a festa surpresa quase foi um fracasso, mas Natsumi sabia ser uma dama.

Tomioka saiu com Obanai para uma missão, Rengoku voltou para casa e Mitsuri e Shinobu foram dormir já que a missão delas seria junto.

Tokito também saiu em companhia de Nezuko e Tanjiro.
Zenitsu foi mandado para a vila da névoa e Inosuke com ele.
Por fim Genya, Gyomei e Uzui se acompanharam para a missão em um trem de carga vindo do leste europeu.

Estava parado no portão vendo todos irem para seus caminhos, me despedi de Genya com um abraço apertado e lhe disse que sentiria falta dele.

— Hey, Sanemi-kun.— Olhei para trás vendo Natsumi vir em minha direção.— Eu poderia te acompanhar?

— A.. está bem.— Sorri amigável.

— Te agradeço de novo pelas flores, eu deixei em um jarro no meu quarto.— Ela gesticulava enquanto falava, era adorável.

— Que bom que gostou.

— Sim... Aí agora que a ficha caiu, vou ter que ficar dias sozinha, tsc.— Ela falou se referindo a Tomioka que ficaria um bom tempo longe.— Mal tenho tido tempo com ele.

— Eu entendo, Genya saiu com Gyomei e Tokito, eu queria muito que ele se casasse e tivesse uma vida feliz, mas ele escolheu essa.— Falei um pouco triste.

— Genya é forte e eu tenho certeza que vamos derrotar o Muzan muito antes dele se tornar Hashira, assim ele vai poder se casar e ter filhos e uma linda esposa.

— Você pensa no seu futuro, Natsumi-san?

— Hm, poucas vezes, não vejo muito futuro para mim... Mas se eu tiver esse oportunidade eu pretendo me casar!!— Ela falou tão determinada que eu não aguentei segurar a risada.

— Se alguém conseguir aguentar você.

— Olha aqui seu palhaço....

— Chegamos!!— Falei a deixando no portão.— Tchau pequena.— Beijei o topo de sua cabeça.

Ela acenou para mim e eu retribui o cumprimento.
Andei alguns minutos e decidi voltar correndo para a mansão das águas, bati no portão várias vezes até escutar a tranca.

— Calma, aconteceu algo?— Ela abriu me olhando assustada.

Sem nenhuma palavra, apenas a puxei para o meu corpo e beijei seus lábios segurando sua nuca e sua cintura.

O beijo em que estávamos se tornou mais forte, mais quente, fechei o portão, puxei Natsumi para cima segurando suas coxas e a levando a mesma para dentro de casa.

Ao chegar na sala, ela parou o beijo.

— Sanemi... O que está querendo?— ela me encarou.

— Você, apenas você.— Voltei a beija-la a levando para o quarto e deitando a mesma na cama.

Subi minha mão pela sua coxa, passando pela sua cintura e apertando um de seus seios.
O calor começou a aumentar então trocamos de lugar, ela agora estava em cima de mim e mesmo assim os nossos beijos não paravam.

Ela tirou a blusa que a cobria mostrando os seus seios para mim, minha blusa — já aberta — não dificultou em nada para que ela tirasse a mesma de mim.

Troquei as posições novamente desta vez eu estava entre suas pernas beijando seu pescoço, seguindo para os seus seios, eu decidi brincar um pouco com ela.
Beijei um de seus seios e continuei massageando o outro, eu mordiscava e sugava o mesmo pois ouvir ela gemer tão baixinho me deixava com cada vez mais quente.

Desci então para sua barriga, mas ela segurou meu rosto me levando para perto de si.

— O que foi, princesa?— Perguntei um pouco preocupado.

— Eu... Eu nunca fiz isso antes....

— Você não quer?

— Eu quero....

— Não se sente preparada?

— Isso.— Seus olhos lacrimejaram.

— Ei, calma...— Deitei de seu lado a trazendo para o meu peito.— Tudo bem não querer, fazemos quando estiver bem com isso, okay?

Ela concordou com a cabeça, cobri nossos corpos com um lençol e beijei o topo de sua cabeça.
Comecei um carinho em suas costas e em segundos ela já havia dormido, bocejei me aconchegando na cama e dormindo também.

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Dia seguinte

Me levantei me deparando o Sanemi ao meu lado, sorri um pouco besta, fui ao banheiro e fiz todas as minhas higienes e desci para preparar algo para que assim que ele acordasse pudesse comer.

Assim deixei frutas, dangos, Mochis, arroz e carne de porco em cima da mesa.
Fui ao quintal e me sentei em meio as flores para a minha meditação diária, estava um pouco frio, por isso vestir uma calça e por um haori foi uma melhor opção.

Me alonguei ali mesmo sentindo cheio das flores e sentindo a leve e fria brisa que passará por mim.

Será que o inverno já vai chegar? Me perguntava, o papai adorava o inverno, ele amava como tudo congelava, como a neve cobria tudo em um lindo lençol branco.

— Sinto sua falta...— Suspirei.

— Falta de quem?— Sanemi apareceu no jardim com duas xícara de chá.

— Meu pai... Ele era um bom homem, você iria adorar tê-lo conhecido.— Sorri ao lembrar que os dois tinham exatamente a mesma personalidade.

— Eu ficaria feliz em conhecer meu sogro.— ele tomou um gole do chá.

— Hm?— Eu o olhei surpresa.

— O que foi?— Ele sorriu de lado.

— Nada, é só que ele não está mais entre nós.

— Entendo, sinto muito, eu sei bem como é perder alguém que ama.

— Está falando de sua família? Eles tiveram uma morte horrível.

— Como sabe disso? O Genya te contou?— Ele se sentou perto de mim.

— Eu estava lá, Shinazugawa.

— O que?

— Mayumi Giyu, eu era a filha mais velha dos Giyu.— Ele me olhava confuso.— Confuso, eu sei, mas olhe.— Apontei para uma cicatriz que havia em meu peito.— Lembra disso? Eu caí naquele arbusto de espinhos do lado da sua casa e você me ajudou.

— Cuidei da sua ferida por que a mamãe na estava em casa, no dia seguinte você estava com febre por que eu havia usado as ervas erradas.

— Isso!! Que bom que lembrou.— Eu sorri feliz.

— Achei que estivesse morta.

— Eu achei que você estivesse morto, você sumiu depois do infortúnio com sua mãe e sua família.

— Queria dar uma vida melhor a Genya... Mas eu não consegui.— Ele abaixou a cabeça e então fui até ele né sentando do seu lado e pondo minha cabeça em seu ombro.

— Teremos uma vida melhor, prometo a você.— Sorri e beijei seu rosto.

Ele segurou meu rosto e selou nossos lábios...

"Você me faz feliz..."