Narração de hoje protagonizada pelo deus mais adorável do Olimpo, me Eros vulgarmente conhecido como "Cupido" o deus do Love.
─ Es aqui um poema passarinhos catam e os tiros também, o dia se inicia com os belos cânticos do jornal gritando alguém foi sequestrado e uma perseguição foi iniciada a missão da policia se fez necessária e quatrocentos quilos de crack foram encontrados. Já aqui em casa a amanhã é marcada pelos cânticos berros de Hera para Hebe que não saí do chuveiro, mas o que ela não sabe é que Hebe não é a única naquele cubículo. - narro perfeitamente com minha dicção digna de locutor de radio.
─ Isso nem rimou. - critica Dionísio.
─ Calado! Você acha que é fácil produzir arte em um ambiente tão asqueroso como este?!
─ Hum tu que é fresco Eros. - Apolo debocha encostado na parede. ─ Eu continuo fazendo arte até mesmo aqui.
─ Tu virou cantor de funk devia ter perdido o titulo de deus da música. - cruzo os braços.
─ Você fala isso porque ficou com inveja Hermes botam um batidão aí. - Hermes coloca uma daquelas batidas genéricas de funk e Apolo "canta": ─ Tu quica e rebola na pika do pai, pede e pede não cansa jamais reúne as amiguinhas e rebola pro pai quica senta e trava essa é gostosa de mais tão linda e ousada é assim que o pai gosta. Quando eu peço cê chupa até o osso puta que pariu, mas que mulher gostosa.
Tampo meus ouvidos.
─ Isso é uma merda!
─ Você prefere que eu vire cantor de trap? Eu viro Hermes toca o som.
Hermes mudou a faixa para um hit genérico de trap.
─ No corre todo, já passei sufoco hoje eu dou o troco mostrando para todos esses menor invejosos...
─ Para pelo amor de Afrodite para! - o interrompo.
─ Meu garotinho não gosta muito do estilo musical dos jovens desse século? - mamãe finalmente nos agracia com sua majestosa presença.
─ Não as músicas desse século são piores do que os "punks" da década de 70.
─ Você ainda tem pirraça com o punk? - pergunta Hermes desolado.
─ Não é pirraça é um fato punk não presta assim como trap e funk.
─ Ah filho ai você está sendo muito preconceituoso.
─ Não é preconceito mãe eu apenas prezo pelos bons valores da música.
─ Eu sou o fodendo DEUS da música. - Apolo intervém. ─ E eu curto e se eu curto então está ótimo.
─ Grande merda é o famoso faz de tudo, tudo errado.
─ Olha moleque se eu fosse teu pai te metia uma mãozada na fuça para tu aprender.
─ E o que você está ai reclamando de "valores" e os escambal quando tu é o maior causador de talaricagem do mundo. - aponta Hermes.
─ O maior não titia Eris está ai para isso, mas talvez o segundo maior. - me defendo.
─ Grande coisa. - eles reviram os olhos.
─ E do que isso importa esses ruídos horrendos são terríveis e ponto final.
─ Deve ter um lado bom de ser gay. - chega Poseidon com um sorriso malicioso.
─ O lado bom de ser gay o lado bom de ser gay deve ter um lado bom de ser gay. - Apollo começa a cantar.
─ O que?
─ O lado bom de ser gay é usar roupa de estilo botar piercing no mamilo esse é o lado bom de ser gay. - continua Hermes.
─ O lado bom de ser gay é ver as mulher pelada eventualmente pegar no peitinho porque elas pensam que eu sou gay. - Ares também chega cantando.
─ Mas que porra é essa? - pergunto novamente.
─ Mas o lado bom de ser gay de verdade eu não sei então vamos chamar um gay pra falar o lado bom ser gay. - Poseidon canta novamente.
─ Aiii... Eu sou gay. - Zeus surgiu direto do submundo cantando alto. ─ Vou dizer o lado bom de ser gay pra quem não é gay não sabe o lado bom de ser gay...
Os próximos três minutos eles passaram cantando essa música estúpida forçando maior clichê possível de gay.
─ Isso sim é música boa. - Zeus cantarolou contente.
─ Depois dessa eu nunca mais reclamo do trap, mas funk eu ainda não vou suportar.
─ Ele faz aula de balé e diz que luta karatê. - mamãe começa a cantar.
─ Besteira! Pra que esconder? Um dia vai vazar e todo mundo vai saber. - continua Hercules finalmente saindo do banheiro com Hebe. ─ Que essa Coca é Fanta mas eu não quero beber. - os dois vem cantando juntos.
─ A não mais uma não. - reclamei.
─ Ele é pirado na Madonna, mas ninguém quis assumir. Não pode ver um palco fica louco pra subir. Quando bebe um pouco mais ele incorpora a lacraia. Usa calça social, mas é louco pra vir saia. Ele diz que é bad boy, mas essa pose não me engana. Na parada gay seu nome é Raissa Raiana. Não me engana, não me engana com essa pose de bacana. Na parada gay seu nome é Raissa Raiana. - eles se juntam para cantar.
─ Mãe... - choraminguei.
─ Desiste docinho eles não vão mais parar. - ela diz tomando seu suco de maracujá.
E foi assim que tive a infelicidade de descobri um tipo musical extremamente estúpido, mas nada que algumas horas de lavagem celebral não tenha me feito aprovar. Shit-trap e música paródia são oficialmente meu gênero de música favorito.
─ Porque eu to fresh, mentos fresh e as muié qué po na boca é booty slap que elas qué bala pra não fica rouca. - cantarolo usando fones de ouvido, acho que esse é o melhor remédio contra absolutamente tudo que não se quer ouvir nenhuma imbecilidade do mundo exterior, principalmente o maldito funk do Apollo.
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É uma sitcom grega
HumorUma comedia focada em deuses gregos dividindo um barraco no Rio de Janeiro, quem gostou das minhas fics. "Só mais uma historia de heroi" e "Uma historia de super herói (simples não?)" provavelmente vai gostar dessa. E já adianto todas as partes, mei...