Como Me Apaixonei Por Você. [Revisão]

Sério que você tá me perguntando isso?

VITOR

A tarde já tinha se passado e não fui falar com a Megan, resolvi ficar com a Naly. O que ela teve foi uma Fibrilação e esse não tratasse rápido... aquela podia ter sido a última vez que eu veria ela com vida.

Alejandro falou que tiraria ela da sedação depois das 22h da noite, assim ele poderia ficar monitorando ela porque não teria tanto movimento no hospital.

Eu fiquei aliviado por isso, mas fiquei preocupado por não poder ficar com ela aquela noite, Alejandro falou que eu não podia voltar até está mais calmo.

Não gostei dele não ter deixado eu ficar com ela, até porque ele teve apoio dos pais do Marcos e da Ana. O Marcos falou que eu deveria ir para ficar mais calmo, já que ele ficaria com ela, meu sangue ferveu com isso, mas o barato dele foi cortado por que o Alejandro disse que ninguém poderia passar a noite com ela no hospital.

Ana falou que era pra mim manter a calma antes que eu fizesse algo que me arrependeria, ela viu que eu queria bater nele por isso falou isso.

Antônio falou que era para o Marcos pegar o carro dele e levar a mãe para casa dele.

- Por que eu? - Marcos falou parecendo criança.

- Por que eu vou levar a Ana e o Vitor pra casa. O Vitor do jeito que tá vai acabar batendo o carro.

- Credo Antônio. Precisa falar assim?

- Não duvido nada que ele bateria o carro... - Ana olhou pra mim. - Ele já anda correndo e do jeito que tá...? Quero chegar inteira em casa. - ela cruzou os braços.

- Obrigado pelo voto de confiança, Ana. - falei num tom de sarcasmo mas a verdade era que eu não tava com cabeça pra dirigir.

- Tá bom! Então vamos. Quando chega... - ele falou pegando a minha chave e virando para mulher e o filho. - Me avisa que chegou. Ok?

- Tá bom, eu aviso. - Lauren respondeu com um sorriso nos lábios.

Assim nós fomos embora Ana no banco de trás, ele dirigindo, e eu no banco do passageiro.

- Você tem que manter a calma Vitor. É desse jeito que você quer ajudar a sua irmã?

- O Marcos me estressa só de abrir a boca.

- Sei que ele te estressa até por que, vocês são concorrentes de negócios.

- Não tô nem aí se somos concorrentes de negócios Antônio. A gente podia até dar uma trégua e se ajuda, se ele fosse esse babaca agressor. - apoiei o cotovelo na janela do carro.

- Agressor?

- Agressor porque ele batia na minha irmã. - falei virando pra ele.

- Ela te falou isso, Vitor? - sério?

- Precisa? Os machucados que aparecem nela foram feitos por quem?

- Que machucados Vitor?

- Quê machucados? Sério que você tá me perguntando isso? - falei num tom de deboche. Ele jogou o carro com tudo para o acostamento. - Tá ficando doido Antônio?

- Que história é essa de machucados Vitor? - ele tava olhando pra mim um pouco sério.

- Vai me dizer que você não sabe?

- Se eu estou te perguntando? Me explica isso? - ele falava baixo olhei pra Ana que tava muda olhando pra nós dois.

- Depois da festa dos meus pais dois dias depois, eu e a Lauren fomos até a casa do Marcos pra ver a Naly... só que quando chegamos... a Mina entrou na sala praticamente carregando a Naly, ela falou que tinha batido as costelas na quina da mesa quando foi tentar tirar uma foto em cima da cadeira. - ele fico me olhando pareceu quere entender. - Quando levamos ela pro hospital foi o Alejandro que a atendeu, e depois ele passou na minha casa e falou que o roxo que a Naly tinha nas costelas, foi feito por algo de ferro que a atingiu por várias e várias vezes.

- Você nunca me falou isso? - Ana se pronunciou.

- Eu tinha que descobrir se era verdade as minhas suspeitas.

- Suspeitas? - olhei de canto de olho pro Antônio. - Você começou agora termina.

- Na festa dos meus pais, eu vi o Marcos encurralando a Naly contra a parede. Ele pareceu ameaçar ela, quando eu cheguei perto ele começou a disfarçar e a Naly virou a cabeça para o outro lado secando os olhos. E a desculpa que ele deu foi que ela estava com dor de cabeça. Aí dois dias depois eu encontro a Naly com as costelas inchadas e roxas e a boca cortada. Coincidência? Por quê eu não acho.

- Você suspeita de mais alguma coisa? Se suspeita quero que me fale agora e sem rodeio.

- Ok. Tem certeza que ele está traindo a minha irmã com a secretaria.

- Como? O Marcos está traindo a Naly? Você tem certeza disso?

- 100% de certeza não. Mas eu estava investigando isso e tenho algumas provas de que ele estava com a secretaria.

- Você tem provas? - ele levantou as sobrancelhas.

- Algumas. Mas outras são só na cabeça.

- Como assim?

- Quando eu fui falar com ele na empresa dele, perguntar o motivo dele não ter aparecido na festa que eu tinha dado para comemorar meu aniversário, ele falou que ficou trabalhando até tarde naquele dia. E conversando com ele descobri que ele tinha ido até o restaurante com um investidor, fui até o restaurante e descobri que ele tinha saído cedo do restaurante. E para completar o gerente que me ajudou a ver as filmagens, falou que ouviu da boca do Marcos que ia para casa de uma moça ter uma ótima noite. E a Naly saiu da festa perto da 00h, já o Marcos saiu do restaurante perto das 21h tempo suficiente para passar a noite fora você não acha?

- E agora que você tá falando isso... - Ana se pronunciou de novo. - Eu tinha perguntado para Naly se o Marcos tinha falado algo por ela ter chegado tarde em casa, mas ela falou que ele não estava em casa quando ela chegou, e até a hora que foi dormir ele não tinha chegado.

Dava para ver as engrenagens da cabeça dele funcionando. Ele já estava cansado das mentiras do filho se ele me ajudasse... ia ser um ponto a mais.

- Quando chegarmos na sua casa, quero ver essas provas.

- Tá bom.

- Não tô acreditando que ele tá fazendo isso? - ele voltou a se arrumar no banco e ligar o carro.

- Você pode passar a credita se você não acreditar nas provas. - ele me olhou. - Passa na empresa dele sem avisar assim como eu fiz, e vê se consegue pegar ele de surpresa. - ele fico me olhando como se me achasse louco. - Quando eu fui lá ela tava embaixo da mesa, eu não vi nada mais... pude ouvir o tecido da sua roupa raspa no chão.

- Quê? - ele freou o carro com tudo.

- Isso.... é a pura verdade. Eu estava lá e no momento que eu ouvi, estava um silêncio na sala. - ele apertou o volante com força que as dobras de seus dedos ficaram brancas.

Acabou que ele foi pior que eu. Ele estava em alta velocidade, ultrapassando os carros fazendo ziguezague.

Num instante chegamos na minha casa e mostrei tudo a ele.

..........

👀👀👀👀👀

😬😬😬😬😬😬

Aproveitem.

Bjs💋