Fight for my love (YOONMIN)

My girl

Jungkook

A noite já tinha caído quando Momo decidiu abrir a porta do quarto secreto e apareceu no meu quarto com a cabeça cabisbaixa, fiz ligações para mandar os meus homens ao encontro de Vante e Yoongi para acabarem com o idiota do Paul. Se ele tivesse me pego desprevenido é uma coisa, mas quis pegar a minha menina sem aceitar que além de ter mais dinheiro, com toda certeza deve ter visto que ela está bem comigo.

Pedi que fossem cerca de trinta homens do meu ginásio onde treinavam os melhores assassinos do Japão, geralmente são homens sem família e sem nada a perder e que esses fossem com as melhores armas e facas, não tem nenhuma chance de Paul escapar da armadilha que armamos para pegá-lo junto com a vadia da mulher dele. Não me importo de estar sempre em tiroteios, mas sei que a Momo não merecer estar nesses lugares de matança e tiroteio, ela não é como as mulheres de mafiosos que gostam do cheiro de sangue, e entendi o que Yoongi quis dizer para mim. Que eu não devo ficar com ela para querer manter um capricho meu, eu devo e vou deixar que ela viva livremente como deve porque não quero que alguém tão pura viva nesse mundo.

Coloco na frente dela uma carteira com uma nova identidade, certidão de adoção de um orfanato que foi desativado que devia ter mais ou menos a idade de quando foi parar na Body Sex e a certidão de óbito dos pais adotivos mortos em um acidente quando era maior de idade, é o suficiente para que viva uma vida nova sem ter a preocupação de alguém ir atrás dela, vou mandá-la para Cingapura com o seu amigo quando Yoongi resgatá-lo de Paul, essa vida de ter alguém nos esperando no fim do dia era só ilusão e perigosa demais para tentar imaginar.

Mas a Momo afasta os documentos e nega com a cabeça a minha proposta de ir embora para recomeçar uma nova vida. Eu desligo o celular um tanto incrédulo por não ter aceitado em ir embora daqui. Qualquer pessoa no lugar dela ficaria agradecido por ir embora da máfia, além da grande quantidade de dinheiro que vou dar a ela para viver bem o resto da vida sem precisar se preocupar em trabalhar de novo. Iria ter a chance de recomeçar bem longe desse inferno.

- Meu amor, é para você, pegue. - Aponto.

- Eu não vou embora, quero ficar aqui com você e não insista em tentar me mandar para outro lugar que você não esteja.

Suspiro profundamente, ela parecia ser mais teimosa do que acostumei nas últimas horas. Puxo ela pela mão gentilmente para que sente no meu colo, tinha tanto medo por ser tão frágil como uma boneca de porcelana que qualquer toque errado poderia quebrá-la, me sinto tão perdido sobre o que fazer para que fique segura.

- Você viu o que aconteceu hoje, não viu, minha estrela ? - Pergunto calmo, ela não tinha culpa do que aconteceu e ficar irritado justamente com ela não era certo. - Foi por muito pouco que não foi levada por aquele explorador sexual e quase não tomou um tiro. Não quero te segurar nesse mundo obscuro, você merece muito mais do que posso te oferecer nessa vida errada, merece andar por aí livremente e em segurança por esse mundo que precisa de pessoas boas como você. Não sei o que fazer, olha o que aconteceu quando passou apenas um dia comigo enquanto estive fora por algumas horas e nem foram muitas.

- Eu estou bem! - Retrucou de forma educada.

- Os cortes na sua perna indicam o contrário, se você tomasse um único tiro iria ficar louco e não ia me perdoar nunca. Você é frágil demais para estar com pessoas sanguínarias, odiaria saber que pode morrer porque tenho muitos inimigos.

Ela foi mais ousada do que esperei e me deu um beijo me fazendo a olhar meio surpreso, eu a segurei com uma das minhas mãos impedindo que caísse do meu colo. Separou o beijo com o rosto vermelho. Seus olhos fundos e inchados indicou que chorou por um bom tempo até cair no sono, vestia um daqueles cropped de renda com um casaco leve por cima que deixou sua pele de porcelana amostra, ainda que tivesse o que passou hoje, conseguiu transparecer uma certa tranquilidade quando peguei em seu rosto.