7. Dangerously

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Normalmente eu segurava o poder com ambas as mãos atadas nas minhas costas.
Veja como as coisas mudaram, porque agora você é o trem, e eu estou amarrado a pista
Você me acordou, mas você está me sufocando, eu estava tão obcecado, te dei tudo de mim
e agora honestamente, não tenho nada. 

Dangerously - Charlie Puth

Era semana do Grande prêmio da Espanha. E Carlos andava de um lado para o outro feliz por estar em casa. Ou porque uma suposta melhor amiga chamada Emma iria ver justamente aquela corrida. Marjorie gargalhava do amigo enquanto degustava seu sorvete de chocolate com menta. Passado toda semana turbulenta pós GP de Monâco estavam de volta ao trabalho. Assim como a turbulência do seu relacionamento com Enrico, existia as palavras que insistiam em dominar a mente da mulher. Charles foi incrível ao demonstrar todo o apoio e compreensão com ela naquele dia. E ela se culpava por ter sentido tudo o que sentiu ao ter ele tão próximo. 

— Isso é entusiasmo da corrida ser em casa? ou é porque a Emma tá chegando? — Marjorie riu mais uma vez ao perguntar. Carlos a encarou — O que? 

— Você me respeita? porque ninguém aqui tocou no assunto proibido porque a madame se sentia desconfortável — ela o olhou incrédula e Sainz gargalhou — é refresco no dos outros amore. 

— Cortamos relações Carlos Sainz — ela brincou. 

O assunto proibido era justamente o que aconteceu naquele iate, onde os amigos a encontraram com o monegasco. Ela contou a eles oque sentiu, ou que achava que poderia ter sentido. Já havia se arrependido, uma porque Lando não a deixava em paz com aquela história.

— Que horas a donzela chega? 

— Se era eu quem estava faltando, agora não falta mais — Emma se encontrava parada com sua mala de rodinhas ao lado da mesma, era óbvio que ela não iria ao hotel antes. Comum dela. Marjorie sorriu e foi ao encontro dela, finalmente uma mente feminina pensante havia chego não me sufoca amiga — a loira não era de abraços, o que era engraçado porque Emma era o ser mais carinhoso que Marjorie poderia conhecer. 

— É um abraço de alívio, eu não aguento mais esses homens — ela riu ao proferir. 

— Mas meu bem, você acha que eu aguento? — brincou e foi de encontro ao Sainz que a encarava bobo, burro é quem não via o desejo no olhar daquele homem — como você está meu gatinho? 

— Melhor agora — ele riu, tinham a mania de brincar assim e já dizia os sábios quem muito brinca na verdade muito quer. 

Marjorie sabia que se quisessem, eles dariam um super casal. Mas entendia muito o lado da distância. Emma vivia na Espanha, a vida dela era totalmente ligada aquele lugar e Carlos não tinha um paradeiro certo, mesmo que a Espanha também fosse seu lar. Se dispersou dos seus pensamentos quando Leclerc apareceu na vista dela. Ela não sabia porque mas sentia-se envergonhada desde o dia do assunto proibido. Presenciou sua amiga abraçar ele e conversar sobre alguma coisa de conhecer uma ilha grega nas férias. 

Pois pensa, vai eu, vai o Sainz, a Mar, tem o Lando e o George com o chaveirinho dele claro — Emma era piadista, daquela que não contava uma história sem arrancar uma risada de quem ouvia — e vai você e ah o Enrico se você quiser levar ele amiga, se não quiser eu apoio — Charles e Carlos riram. E Marjorie revirou os olhos. 

— Você não muda — ela riu — mas eu topo, e faço o Lando pagar minha viagem ainda por cima, digo a ele que é o mínimo por conta de toda a dor de cabeça que eu passo no meu trabalho.

— Pronto, agora quer apelar — Lando proferiu ao ouvir a conversa — Emma meu amor, sempre linda — Marjorie amava os amigos e tudo o que eles proporcionavam a ela. 

— Gente, eu amo vocês e tudo mais — Emma começou se explicando enquanto puxava o braço de Marjorie — mas é aquele momento sabe? assunto de mulher e eu preciso fofocar com ela — deu risada — a noite com certeza estaremos juntos. 

Deixando eles parados lá, as duas saíram caminhando pelo Padook enquanto encontravam um restaurante para almoçar e fofocar. 


The 1, CHARLES LECLERCOnde histórias criam vida. Descubra agora