"This Torture Never Ends"

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•┈☬✤⋆͛ Cap - 18 ⋆͛✤☬┈•

Eu desacordei depois de algumas horas que a noite chegou, acordei com Kazutora me chamando da porta de entrada da sala onde me encontro.

— Ei, você comeu? — Ele questiona abrindo a porta. Não ouso responder, a comida estava no mesmo lugar que Hanma colocou. — Acho melhor comer, não vai querer conhecer o Hanma com raiva. — Ele diz pegando a de mais cedo e me entregando outra quentinha. — É Yakisoba.

O homem sai da sala e deixa a pequena janelinha da porta aberta, assim o local fica um pouco mais claro.

— Tinha que ser no escuro?...tinha que ser no escuro....? — Penso enquanto as lágrimas começam a rolar sobre meu rosto. — Será que isso não tá envenenado?

Pego a quentinha no colo, estava lacrada e com um adesivo de um restaurante, acho que eles não colocaram, a embalagem não estava violada.

— Eu como? — Abro a embalagem, pegando os hashis descartáveis que vinham dentro. — Tô morrendo de fome....melhor comer, mesmo que eu não queira...

Começo a comer o Yakisoba.

— É impressão minha ou esse tá melhor que todos que eu já comi...? Deve ser fome...

Termino de comer o Yakisoba, não sobrou nada, eu estava realmente morrendo de fome, aquilo foi uma salvação.

— Ae garota? — Hanma.

Ignoro o homem que entrava pela porta, eu estava num canto escuro, acho que ele não me viu.

— E se eu....— Me levanto devagar tentando sair pela porta que eu deixou aberta, mas sem sucesso.

Um homem me agarra pelo braço do lado de fora, me arrastando para dentro novamente.

— Achou mesmo que ia fugir garota? Seja mais esperta, se tivesse conseguido eu até teria piedade de você. — Ela diz me pegando do outro cara.

— O-o que vai fazer?

— Nada demais, apenas uma pequena tortura. Eu pegaria leve, mas já que você tentou fugir, eu não posso mais pegar leve. — Ele diz rindo.

— Por favor Hanma...por favor não, o que você quer de mim? Eu falo sem tortura.

— Ah, mas assim é sem graça (S/n).

Ele continua me arrastando por alguns corredores, até chegar na sala de tortura que ele havia me falado outro dia.

Ele me joga no chão daquela sala, fechando a porta, deixando em total escuridão.
Me levanto rapidamente, ficando em pé, olhando tudo ao meu redor, mas eu não enxergava nada.
De repente, ele acende um interruptor, que acende várias luzes, porém fracas e cada uma em cima de um aparelho diferente.

— Não...por favor não...— Sinto a mão de Hanma agarrar meu braço, ele me joga em uma cadeira, amarrando meus quatro membros. — Hanma, não faça isso...por favor.

— Não chora, vai ser rápido se você colaborar, ok? — Ele falava calmo.

— Por favor, eu não sei de nada...

— Vamos começar pelo seu pai, depois vamos falar do Sano e a gangue, ok? — Ele se senta em uma cadeira a minha frente. — Ae, não chora, eu vou pegar leve já que temos o mesmo sangue. — Ele diz e começa a rir.

— Mesmo...sangue? Como assim mesmo sangue!?

— Ah, prima, logo logo você vai entender tudinho. — Prima!? — Onde tá seu pai? Eu sei que você sabe e não adianta mentir, estamos em uma sala de tortura e você sabe o que acontece dentro de uma dessas.

Partners In Crime ( BAJI x Leitora )Onde histórias criam vida. Descubra agora